domingo, 26 de fevereiro de 2012

Samba, Glamour & Cerveja!

AMO Carnaval. AMO! É minha festa preferida no Mundo todo, se eu pudesse celebrava todos os anos, em todos os lugares, de todas as maneiras. Quem me conhece sabe, até aí nenhuma novidade.

O problema é que a vida de uma reles mortal como eu, que acumulo as funções de mãe, advogada, dona de casa, aspirante a lutadora, corredora, blogueira, e mais um monte de coisas, não me permite algumas extravagâncias, e curtir o Carnaval está cada vez mais difícil, uma hora por falta de tempo, outra hora por falta de grana, outra hora por falta de opção segura. Me restam sempre as transmissões da TV, mas pra quem AMA Carnaval como eu isso é muito pouco, chega bate uma depressão por estar dentro de casa e não lá, jogada na folia de Momo, trocando energia e me contagiando de alegria!

Daí que este ano não foi diferente. Por uma série de circunstâncias que não vêm ao caso, passei todos os dias de Carnaval enjaulada em casa, alternando obrigações e estudos com espiadelas na TV pra sofrer um pouquinho por estar novamente longe daquilo tudo. E um mau-humor que, olha... nem eu estava mais ME aguentando! SAF - Síndrome de Abstinência de Folia, disse o doutor. Crise aguda.

Até que na quinta-feira à tarde, quando os festejos já estavam encerrados e a vida já tentava voltar ao normal, fui surpreendida com um convite tão incrível como inesperado, que mudou toda a história daquele que seria mais um Carnaval frustrado, e espantou de vez por todas a nuvem negra do mau humor que se abatia sobre mim.

E foi assim que no dia seguinte (sexta-feira, 24 de fevereiro) eu fui parar no Camarote Bar Brahma no Sambódromo Paulistano, pra ver o Desfile das Escolas de Samba Campeãs e finalmente - aos 45 minutos do 2o. tempo - curtir um Carnaval digno da foliã que habita em mim! =D


Peeeeensem num Carnaval
PER-FEI-TO!

Peeeeensem num Camarote
SEN-SA-CIO-NAL!



Além de amar Carnaval e ser Brahmeira de carteirinha, eu ainda adoooooro um glamour, sempre brinco que nasci pra ser VIP (mas a cegonha burra me jogou no lugar errado! hunf!), então eu estava definitivamente no paraíso!


É de cair o queixo a estrutura do Camarote Bar Brahma, só vivendo essa experiência pra entender! E não é apenas estrutura, é tudo muito bonito, tudo muito luxuoso, tudo muito caprichado. O atendimento é impecável, e todas as pessoas que estão lá trabalhando, TODAS, fazem questão de prestar o melhor serviço. Poucas vezes na vida fui tão bem tratada, tão bem atendida. Raras vezes me senti tão especial, e isso, vamos combinar, NÃO TEM PREÇO!

Pra mim, a invenção de um novo conceito: Padrão BRAHMA de qualidade!

Com certeza é o MELHOR LUGAR pra se curtir o Carnaval de Avenida aqui em São Paulo. Eu me atreveria a dizer que é o melhor lugar pra curtir o Carnaval no Brasil, mas como o Rio de Janeiro também tem um Camarote Brahma (e o de lá, reza a lenda, consegue ser ainda mais luxuoso), acho que São Paulo fica em 2o. lugar, ou, sei lá... talvez role um empate técnico, porque, como eu disse, é tudo "padrão Brahma de qualidade", tudo TOP-TOP.

Super entendo o Zeca Pagodinho, não dá pra não ser fiel a uma marca tão forte, estruturada e que respeita tanto seus consumidores!

**Esta é uma "foto da foto", tirada na frisa, pouco depois que eu cheguei ao Camarote, quando eu ainda estava "montada".**


Só sei que tive direito a uma "operação desembarangamento" de responsa no receptivo/credenciamento, com direito a customização da camiseta, make-diva e penteado-escândalo com profissionais do Jacques Janine, e até manicure (juro!) com umas moças fofíssimas e queridíssimas da Risqué.

Já no Camarote propriamente dito, devidamente LINDA, passei pelo menos uma hora circulando e descobrindo lugares, cantinhos e atrações, absolutamente encantada com o tamanho do camarote - enoooorme!, com todo o capricho da cenografia e com a diversidade de opções disponíveis para quem estava ali.

Comida da melhor qualidade (que ia de temaki a sanduiche de mortadela do Mercadão, passando por Pizza da 1900 e petiscos típicos de boteco) e as melhores opções de bebidas (que iam do tradicional e ímpar chopp Brahma ao Brahma Black - salivo só de escrever, hum! - passando por Vodca Absolut, Whisky Ballantine's e Energético Fusion) totalmente à vontade, numa fartura nunca antes vista por esta Fartura que vos fala!

**essa era uma das muitas comidinhas - sanduiche de mortadela e pastel do Mercadão - servidos fresquinhos e quentinhos, que na companhia de um chopp black, olha... era irresistível!**


Isso sem falar na boate (que teve performance do DJ Zé Pedro), nas belíssimas bailarinas caracterizadas como Moulin Rouge, no palco onde rolou Show da Margareth Menezes, nos cantinhos equipados com confortáveis puffes pra descanso, na massagem, e, claro, no espaço privilegiadíssimo pra assistir ao desfile, com todo o conforto do Mundo!

**A Balada**


Difícil agora vai ser curtir os próximos Carnavais de maneira mais modesta. Porque, né? A gente se acostuma rápido com o que é bom, e depois é bem difícil voltar à realidade. =(((

Vestir a camiseta do Camarote, exercitar meu lado brahmeiro a noite toda em grande estilo e ser tratada como estrela fizeram com que eu me sentisse Sapucando como a própria Jennifer Lopez no Carnaval carioca. E eu, definitivamente, nasci pra isso! =D


**Dia 24 foi aniversário da minha irmãzinha, e como não pude levá-la comigo, fiz uma homenagem modesta mas exclusiva, que postei em tempo real nas redes sociais e ela amou! hahaha***


**Essa foto foi tirada por mim mesma, já altas horas da madrugada (depois de muuuuita Brahma), e totalmente sem querer, vejam: A coroa láááá do carro alegórico se encaixou perfeitamente na minha cabeça! Nasci ou não nasci pra ser realeza? hahaha**


* Este post NÃO é um publieditorial, nem post pago, nem nada do tipo.
Estou "fazendo propaganda" do evento porque realmente ADOREI, e porque acho que quem pode$$ tem mais é que experimentar!

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Sempre acaba :(

Não que eu seja sonhadora e romântica o bastante pra acreditar que os 'pra sempre' que dizemos no auge da paixão durarão mesmo tanto tempo assim, mas sou suficientemente idealista pra desejar que pelo menos alguma coisa boa fique 'pra sempre', porque só assim tudo terá valido à pena de verdade.

É tão triste o desencantamento...





domingo, 12 de fevereiro de 2012

Droga de Tensão!

Aquele momento em que você só precisava que alguém te abraçasse bem forte e dissesse com convicção que entende tudo (mesmo sem você explicar nada), ao invés de ficar procurando explicações para o que é simplesmente inexplicável.

Em geral eu gosto muito de ser mulher, mas às vezes eu simplesmente ODEIO COM TODAS AS FORÇAS DO UNIVERSO!

TPM duZinfernos. Destruindo meu equilíbrio emocional e provocando o caos since 1900 e lá vai pedrada.

Merda!



terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Insustentável (e nonsense)

Às vezes fico cheia de dedos pra abordar certos assuntos aqui, e isso é uma belíssima droga, já que o Blog é meu e eu deveria me sentir confortável pra escrever qualquer bobagem que me desse vontade, mas não é bem assim. Na verdade, o problema é a preguiça eterna que eu tenho desse mundinho megalomaníaco infestado de gente que só consegue enxergar o próprio umbigo como centro do Universo e tem mania de perseguição, é a preguiça eterna que eu tenho de ter que explicar piada, ironia, deboche, trocadilho, entrelinhas, é a preguiça eterna que eu tenho de egos hiperinflados e descontrolados, enfim... o problema é basicamente preguizzZZzzzz...

Anyway, tentarei me desapegar deste mimimi por alguns instantes porque preciso contar que entrei numas de brincar de fazer perguntas (tipo criança curiosa ou o burrinho do Shrek, sabem?), e ando consideravelmente perturbada com algumas descobertas aí.

Na verdade eu descobri - EUREKA! - que não existe pergunta sem resposta. Absolutamente NENHUMA. Na verdade o uso da palavra "descobri" nesta frase deve-se apenas ao fato de eu querer muito gritar eureka, mas correto mesmo seria substitui-la por "constatei", ou "confirmei", mais adequadas.

E não apenas não existe pergunta sem resposta, como também não existem respostas-filosóficas-ultracomplexas-escondidas-em-algum-lugar-do-universo, como seria mais confortável acreditar; cada pergunta traz em si mesma uma resposta curta e grossa, sem nenhum blablabla, que dá o recado e fim.

Quando a gente descobre (ou constata, ou confirma) isso, imediatamente caem por terra aquelas desculpas esfarrapadas do tipo "certas coisas são inexplicáveis" que a gente adora usar pra evitar o confrontamento com respostas que a gente tenta a todo custo evitar. E então não há escapatória, a única alternativa é encarar a brincadeira crua, sem firulas, no melhor esquema toma-lá-dá-cá. É isso ou a resignação. Mas resginação não é, não foi e nunca será uma opção, de modos que...

A coisa toda funciona de maneira estupidamente simples: É só perguntar de maneria direta e com atenção que a resposta sairá dali imediatamente, sem titubear. Mas não vale roubar! Não vale fazer uma pergunta tendenciosa pra manipular a resposta. Não vale se encher de dedos em pisar em ovos. Não vale exceder na cautela. Não vale usar meias palavras. Não vale tentar suavizar a aspereza das palavras com panos quentes. É preciso ousar, ser curto e grosso, perguntar na lata, e peitar a resposta que também virá assim, na lata.

Como por exemplo: Que interesse esta pessoa tem em mim?

É uma pergunta clara e direta com uma resposta clara e direta. Tudo escrito, explicado e fundamentado nestas 7 palavrinhas. Sem margem pra interpretações ou dúvidas. Pá e Pum!

É exatamente este o exercício que tenho feito bastante nos últimos tempos. Obviamente tenho encontrado respostas um tanto desconfortáveis, não me orgulho disso. Em alguns dias me bate até uma certa revolta. Em outros eu fico tentando encontrar uma lacuna pra provar pra mim mesma que nem tudo tem resposta. Mas não há lacunas. As respostas estão sempre ali, redondinhas. É assim que é, estando eu revoltada ou não.

Eu tenho um lado muito visual, de precisar enxergar de verdade as coisas pra que elas façam mais sentido pra mim. Uma coisa meio "Fantástico Mundo de Bobby", sabem? E este meu lado visual tem enxergado o mundo mais ou menos como uma cena do filme Inception.




O Mundo é essa gigantesca realidade virtual onde tudo pode ser exatamente do jeito que a gente quiser. Mas é tão insustentável quanto improvável, e até o cenário mais perfeito, imponente e sólido pode se desfazer em frações de segundos, ao mais discreto comando, ao mais inocente gesto. E se desfaz até o último grão. E se reconstrói. Às vezes mais lindo e imponente. Outras vezes nem tanto. Mas em qualquer cicunstância, sempre frágil. Sempre destrutível ao menor solavanco.

Tão insustentável quanto a leveza do ser.

A moral de toda essa histórinha confusa é que nada é verdadeiro, não para sempre. O que guia o mundo, as relações e as pessoas são os interesses, sempre os individuais, até quando espertamente se travestem de coletivos.

~~If they say: Why, why?
Tell them that it's human nature~~

E, antes que alguem diga, estas afirmações não sao fruto de uma reflexão amargurada, pelo contrario. Até porque não existe maior amargura do que acreditar naquilo que não existe, não é mesmo?

Ouro de tolo só é Ouro para o Tolo. E tenho dito!

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Espelho Meu

2012 começou bombando (clichê detected), e como se não bastassem as trocentas mil funções que já vêm agregadas ao começo do ano, eu ainda invento mais moda, porque tenho em mim essa inquietação de querer fazer tudo ao mesmo tempo agora como se meu dia tivesse 240 horas.

Um caos! Mas no fim das contas tudo sempre dá certo, como sempre deu e sempre vai dar. A diferença é o durante, sempre tão tumultuado por minha culpa, minha máxima culpa. É o preço que se paga por querer viver com emoção. :p

Blábláblá à parte, já nos primeiros dias do ano me surgiu a oportunidade de participar de um Teste Cego de uma nova linha cosmética antissinais, e considerando que uma das minhas metas para 2012 é "cuidar mais de mim", mijoguei de cabeça na história.

A história é mais ou menos assim: Uma empresa nacional do ramo de cosméticos vai lançar no mercado uma linha de produtos antissinais, produtos estes que, segundo consta, já foram testados e são altamente eficazes e tecnológicos.

A fim de mostrar para a imprensa e para o mercado o poder dos tais produtos, essa empresa selecionou 30 mulheres de 30 a 65 anos de idade e com variados tipos de pele, para usarem os produtos durante 21 dias e registrarem a evolução do tratamento, as impressões e os resultados obtidos diariamente através de um espelho-câmera instalado na casa de cada uma. Trocando em miúdos, é um "big brother das rugas".

E Titia Farta aqui é uma destas 30 mulheres, porque a idade já bateu na minha porta e não é de hoje que me enquadro no grupo de mulheres que PRECISAM urgentemente de tratamento antissinais.

O teste é cego porque não sabemos qual é a marca fabricante dos produtos, somente teremos essa revelação após os 21 dias de tratamento.

Há alguns dias aconteceu o evento de apresentação oficial do Teste Cego Espelho Meu num elegante hotel daqui de São Paulo, e durante o café da manhã rolou o maior burburinho entre a mulherada, todas especulando qual seria a marca por trás deste grande esquema misterioso. Imaginem vocês: 30 mulheres que nunca se viram na vida, das mais diversas faixas etárias e profissões, todas reunidas em torno de algo ligado a vaidade e com a curiosidade aguçadíssima. Foi divertido. Mulherada reunida é sempre muito engraçado.




Foi neste evento, conduzido pela linda Chris Nicklas, que obtivemos maiores detalhes sobre todo o procedimento e objetivo do Teste Cego, além de uma excelente palestra com a Dra. Carla Vidal, dermatologista respeitadíssima que além de dar mais credibilidade aos produtos, ainda nos deu dicas e orientações valiosíssimas sobre os cuidados com a pele.

Cada participante recebeu um kit com todos os produtos da linha adequados à faixa etária - Esfoliante, Espuma de Limpeza, Loção Tônica, Sérum e Creme Antissinais (Diurno e Noturno), nas embalagens originais, porém sem qualquer identificação da marca. E cada participante teve também o tal do Espelho Meu instalado em sua casa, para a gravação dos vídeos diários.

Aliás, o episódio do espelho é um capítulo à parte, porque eles me disseram que instalariam um espelho-câmera e eu estava esperando um espelho normal, algo de pendurar na parede, sei lá... Daí o porteiro interfona avisando que "vieram entregar um espelho mágico" (sic!), e quando os moços subiram com aquele negócio gigante eu levei um susto. É um móvel que parece uma penteadeira de camarim, todo espelhado e com o monitor e a câmera no centro. Muito interessante! Mas também muuuuito maior do que eu imaginava. E requer toda uma logística de instalação, e coisa e tal... Olha... quanta modernidade, viu! hehehe




Comecei a usar os produtos e a gravar os vídeos há 1 semana, e tem sido uma experiência bem bacana. Eu até já usava uns creminhos antissinais antes (quando lembrava de passar ou não era consumida pela preguiça), mas nunca prestei muita atenção nesse ritual, e fazer o teste está também me ensinando a cuidar do meu rosto, me ensinando a prestar atenção na minha pele, e é claro que isso só pode trazer resultados positivos!

O duro é a vergonha de conversar com o espelho todos os dias. Porque eu sou essa pessoa prolixa que vocês já conhecem e uma matraca que não pára nunca de falar em qualquer roda de amigos, mas falar pra uma câmera é muuuuuuuuito diferente. E tenso. E difícil. E estar de cara limpa não ajuda. Nunca na minha vida que eu imaginei que ia gravar vídeos diários, muito menos de cara lavada, sem passar nem um rimelzinho. É tenso, gente! Tenho 35 anos, e essa maldita câmera HD é implacável!

Além do mico da cara lavada, descobri também, neste processo todo, que odeio minha voz, que não sei ficar parada nem pra gravar o vídeo (fico chacoalhando pra lá e pra cá como se estivesse embalando um bebê), e que não tenho coordenação motora pra passar o creme e falar ao mesmo tempo. Basicamente sou um fiasco. E definitivamente não nasci pro vídeo. Mas já saí na chuva, não tem mais volta, então agora vou me molhar até a última gota, durante todos os próximos dias, até o final dessa história toda.

Minhas impressões diárias sobre o teste e sobre a evolução da minha pele vocês podem acompanhar diretamente lá no site www.espelhomeu.com.vc. Tem um vídeo de apresentação do projeto que é bem bacana, e pra ver os meus vídeos (que duram no máximo 90 segundos) é só clicar na minha fotinha e escolher o dia do teste (ai, que vergonha!). Aliás, sugiro que vejam os vídeos de outras participantes também. Eu tenho acompanhado os depoimentos das minhas colegas de aventura sempre que posso, e é muito legal ouvir os relatos de tantas outras mulheres de verdade. Nelas eu acredito!

Porque propaganda de cosmético milagroso com modelo a gente tá cansada de ver, e eu, particularmente, nem dou bola. O grande mérito deste teste cego é justamente estar mostrando os resultados da linha antissinais em mulheres reais, que não tem nenhum outro compromisso que não seja dizer a verdade sobre o que estão achando e sentindo, até mesmo se estiverem achando ou sentindo algo ruim. Em 21 dias qualquer pessoa poderá conferir os resultados reais lá no site, poderá ouvir os depoimentos reais e poderá tirar suas próprias conclusões.

Aí sim!!!

E que venham os efeitos milagrosos, até porque eu super estou precisando, e ia adorar recuperar um pouco daquela pele linda que eu tinha até meus vinte e poucos anos. Vamos acompanhar!


Este post não é patrocinado e não tem nenhum outro objetivo que não seja compartilhar a minha experiência com vocês. Não estou fazendo propaganda de nada, até porque não faço ideia de qual seja a marca dos produtos que estou usando.

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Six Feet Under


No Natal de 2010, minha irmãzinha Ligia me deu de presente o box de Six Feet Under com todas as temporadas completas. Na ocasião ela fez muita propaganda, disse que considerava "a melhor série de todos os tempos", que todo mundo tinha que ver, que era uma obra prima, blablabla. Confesso que não dei muita bola, achei que rolava um exagero (um seriado que já era velho até na grade do SBT não podia ser essa coca-cola toda!), e prometi assistir assim que tivesse um tempinho, sem muita convicção.

Os DVD´s foram parar no fundo da prateleira e lá permaneceram juntando poeira até recentemente.

Há poucas semanas, durante o recesso de final/começo de ano e com um pouco mais de tempo disponível, andei procurando entretenimento alternativo, já que a programação da TV é aquela porcaria que já conhecemos e nem os cinemas têm oferecido opções muito atrativas (mês de férias escolares é sempre um inferno, a programação fica toda comprometida). Além disso, esta ausência prolongada do meu filho que viajou e nunca mais volta (mãe morrendo de saudade mode ON) estava deixando minha vida assustadoramente tranquila, e eu precisava de alguma emoção pra me sentir viva, nem que fosse na ficção.

Pois bem. Peguei os tais DVD´s outro dia e resolvi ver qual era. E só parei AGORA, às 3h30 da madrugada de uma quarta-feira, depois de ver as 5 temporadas inteirinhas, inclusive a cereja do bolo que foi o deslumbrante episódio final.

Não vou fazer resenha nem comentários nem nada, primeiro porque já tem textos incríveis na internet sobre Six Feet Under, textos que eu fui procurando e lendo ao longo dos últimos dias, e segundo porque não há a menor condição de fazer nenhum comentário que não seja:

UAU!!!!

Vejam bem: Esta não é apenas mais uma série boa. É SENSACIONAL. É definitivamente A MELHOR. É tão tocante e tão envolvente que num dado momento é a nossa história - independentemente de quem sejamos - que está passando lá na telinha. E isso é perturbador. E transformador. E deixa a gente assim, com esse UAU gigante colado na cara.

Eu não sei vocês, mas eu adoro quando a ficção consegue me fazer enxergar a minha própria vida por um outro ângulo, numa outra perspectiva. Por mais doloroso que seja, é um exercício que pode somar muito, se a gente souber aproveitar.

Então vim aqui agora, no meio da madrugada - porque depois do episódio final não vou conseguir dormir tão cedo mesmo, tô muito extasiada ainda - pra registrar que a partir de hoje eu divido o mundo assim: Pessoas que viram Six Feet Under e Pessoas que Não viram Six Feet Under. Porque vai ser impossível não nutrir um pouco mais de repeito e admiração por quem já passou por essa experiência visceral que eu passei agora.

Eu sei que é uma série antiga e posso parecer uma sem noção falando dela agora em 2012, mas aposto que muita gente nunca viu porque não botava uma fé, como eu mesma... E por isso...

Fica a Dica!
TEM QUE VER!

domingo, 8 de janeiro de 2012

Pois é... [3]

"A verdade numa relação não torna a vida melhor; Ela torna a vida possível."

By Padre Jack, In Six Feet Under

sábado, 7 de janeiro de 2012

Pois é... [2]

"A vida não é fácil assim. Ela joga as coisas no seu colo e você tem que se virar e fazer o melhor que puder, estando preparado ou não."

By David, In Six Feet Under

Pois é...

"O FUTURO é um conceito cretino que inventamos para fugir de viver o HOJE."

By Brenda, In Six Feet Under

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Modéstea às favas!

Alguém 1:
"Mas você é teimosa, heim, garota! O que mais precisa acontecer pra você entender que isso foi uma péssima ideia?"

Alguém 2 (corrigindo/complementando o Alguém 1):
"Teimosa nada... é persistente, como poucas vezes vi! Desiste nunca essa daí!".


(cri cri cri)

Ambas as frases foram dirigidas à minha pessoa hoje, num contexto que não vem ao caso agora, mas ambas me provocaram a mesma reação: Cara feia seguida de um estufamento de peito quase automático, que serviram de preâmbulo para a minha própria afirmação pretensiosa:

"Nem teimosa nem persistente. Apenas sou fiel às minhas certezas, e vou atrás delas, por mais absurdas que pareçam e por mais que incomodem a quem quer que seja!"


Porque, né? O problema das pessoas é que elas desistem rápido demais... entregam a vitória de mão beijada para o adversário, que sequer precisa ser criativo no desafio imposto. Tudo porque têm preguiça de pelo menos TENTAR superar um obstáculo. Tudo porque, desde que o Mundo é Mundo, o blábláblá é muuuuito mais conveniente do que a ação!

Nem sou dessas... O que não é lá grande vantagem, muito pelo contrário, mas pelo menos me atribui algum valor genuíno, nem que seja a ingenuidade de quem acredita até naquela batalha que nasceu perdida.

Quero nem saber... Se eu resolvi fazer um negócio, se eu me propus a fazer tal negócio, ahhh, minha gente, cês vão desculpar minha teimosia e ingenuidade, mas saiam da frente porque eu só paro quando conseguir. Ou quando alguém me nocautear. O que acontecer primeiro!

(Cada um dá emoção e sentido à vida como lhe convém. Pra mim não tem sentido se não for assim.)
( Com todo o respeito e sem ofensas, por favor!)