segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Eu, Eu e Eu Mesma

Comentei recentemente aqui no Blog que eu tenho certeza que nasci na época errada... E eis a prova da minha teoria:

Vejam com seus próprios olhos que coisa mááááááárrrrr lindia eu teria sido segundo os padrões estéticos de outras épocas... Dá uma vontade de voltar no tempo!



1952: Carinha de "Moça Bem Nascida"



1960: Doidinha pra soltar a franga!


1964: Praticamente uma madame do high-society


1966: Beatlemaníaca. Eu adoooooro esse cabelão montado no laquê!


1968: Amei essa foto! Cara de boa moça, né?



1978: Visual Black-Power... Demais!


1994: Cabelo "Juba de Leão"... Na época em que ainda não éramos escravas da chapinha...


1996: A cara da Kelly do "Barrados no Baile" (lembram?)



Ah! Quer brincar também? Então clica aqui.

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Bolo de Banana

"A cor - um amarelo suave e ao mesmo tempo marcante, e a aparência - quase convencional - podiam até levar à conclusão equivocada, mas o perfume peculiar que exalava não deixava dúvidas: Aquele era um legítimo Bolo de Banana.
Não há sentido que fique imune a tal iguaria. O olfato delicia-se com o aroma de fruta adocicada, a visão maravilha-se com a beleza de sua apresentação robusta e colorida, o tato sente o agradável toque de sua textura macia, a audição aprecia o silêncio que se instala diante da manifestação dos demais sentidos, e o paladar... ah!, o paladar!
Numa única garfada sente-se uma avalanche de sensações, que tornam reais a incrível combinação do perfume inigualável ao toque suave com um sabor apaixonante. É como comer a banana mais doce e perfeita já produzida pela natureza, numa apresentação muito mais agradável que a da própria fruta no seu estado natural. Uma combinação acertada de farinha, ovos, leite e açúcar, uma combinação que pode ser considerada mágica, já que nenhum destes ingredientes é percebido individualmente mas, unidos na proporção correta à vedete do prato, são capazes de produzir esta experiência fabulosa.
O bolo dilui-se na língua, o sabor da banana vai tornando-se mais marcante e acentuado, mas logo em seguida volta a se suavizar até que, completamente engolido, deixa em quem teve o prazer de prová-lo apenas aquela sensação quase transcedental, do sabor sentido não só pelo paladar, mas por todos os outros sentidos do corpo humano.
Ah!, O Bolo de Banana!

= * = * = * = * =

Com a devida licença dos meus queridos e habituais leitores, e só pra esclarecer as coisas a você que tá aí do outro lado com "cara de ué", este post é uma "piadinha interna" da Confraria das Bruxas (a legítima, recuse imitações! hehe), dedicado especialmente à minha amiga Lesinha, futura Chef de sucesso que, na condição de (ainda!) estudante, me aparece com cada trabalhinho!
E como "não basta ser amiga, tem que participar", a gente dá até nó em pingo d´água se precisar... e daí saem coisas assim, como a "poesia do bolo de banana"... ECA!
P.S.: Só para constar:
Eu ODEIO bolo de banana!

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Corre, Lucas, Corre!

Eis-me aqui novamente com a missão dificílima de "babar a cria"...

Porque, SIM, meu povo, eu sou uma mãe que baba... uma mãe que baba muuuuuuuuuito, e ter um Blog nessas horas é uma delícia porque assim eu posso escrever, publicar fotos e deixar registrado nesse mundão virtual sem fim toda a "maravilhosidade" da razão da minha vida - o meu filho.

E lá se foi meu pequeno (já não tão pequeno assim) para mais uma corrida no último sábado, a "Corrida Infanto-Juvenil Corpore / Turminha Perdigão".

Como mãmãe e papai estavam em lua-de-mel (único motivo forte o bastante pra me fazer perder uma ocasião como esta), os responsáveis por acompanhar o evento ao vivo foram Tia Silvia e Tio Laudo, aqueles pelos quais o Lucas tem verdadeira adoração.

Confesso que meu coração ficou apertadinhooooo lá em Santa Catarina na tarde do sábado, eu liguei pra minha irmã umas 300 vezes pra saber se estava tudo certo, se o Lucas já tinha corrido, se tinha corrido bem, enfim... Foi estranho não estar presente, já que desde que começamos essa vida de celebridades esportivas eu nunca deixei de estar lá, na platéia, gritando "vai, filho! corre! isso! vai!!!".

Mas ele estava em ótimas mãos, e prova disso foi mais um desempenho fantástico... Graaaaande Lucas!


Benditos sejam os inventores da fotografia e da câmera digital... porque assim pelo menos eu posso babar agora, admirando horas e horas essas imagens incríveis do meu tesouro... Mais uma medalha de ouro para o meu pequeno campeão!

Fiquem à vontade e... Babem comigo!

Ginga de Profissa!


Concentração Total!


O melhor clique: Atenção para os 2 pézinhos no ar... Demais!

BABOU?

Então estimule as crianças da sua vida (filhos, sobrinhos, afilhados, enteados, agregados, ou seja lá o que forem) a também praticarem atividades físicas e adotarem um estilo de vida mais saudável, baseado em menos hambúrgueres e idas ao MC Donald´s e mais atividades que desestimulem o sedentarismo e provoquem a movimentação corporal.

Quem acompanha meu Blog sabe que o Lucas participa dessas provas de corrida pelo menos 4/5 vezes por ano, são muitas as provas que existem para os pequenos, e além do fator saúde envolvido (principalmente a conscientização), é também uma grande diversão, não só para os pequenos mas para os adultos também!

A próxima prova infantil acontecerá dia 11 de Outubro, e quem quiser mais informações deixe um comentário que eu mando os detalhes com o maior prazer! Quanto mais adeptos, melhor!

Ah, e só pra deixar bem claro, eu não ganho nada pra fazer propaganda de prova nenhuma não, viu? Sempre posto aqui no Blog simplesmente porque é realmente um evento muito bacana, e porque eu sou persistente e quero que meus amigos e queridos leitores tenham a mesma oportunidade de tomar gosto pela coisa toda que eu tive!

Mexam-se! E vamos correr!

sábado, 20 de setembro de 2008

1095 Dias / 36 meses / 3 anos / Uma Vida

É. É tudo isso mesmo. E continua parecendo que foi ontem.

Saudade é um tema frequente aqui no Blog, e não dá pra ser diferente. Só quem sabe o que é conviver com a dor da ausência de uma pessoa amada pode entender o que é viver a vida incompleto.

Nada nunca é 100%. Pode até ser 99,9%, mas um pedaço sempre falta. Nenhuma felicidade é plena, nenhuma conquista é perfeita, nenhum momento é completo, porque o pedaço que se vai causa saudades eternas e abre no coração e na alma de quem fica um buraco irrecapeável, um buraco impossível de se tapar, uma ferida que jamais sara.

Hoje faz 3 anos que minha mãe se foi. E o que me dói mais nessas datas é essa sensação sufocante de que o tempo não passou, é todo o sofrimento voltando à tona e me fazendo sentir a mesma dor latejante daquele momento, aquele pequeno momento em que ela deu seu último suspiro segurando minha mão. Aquele momento cuidadosamente calculado por ela, que não queria partir sem se despedir das 4 filhas. Aquele momento cuidadosamente escolhido por ela, que sabia que nos sentiríamos culpadas se não estivéssemos por perto no momento da sua partida. Aquele momento sofrido da passagem, da partida definitiva, do adeus pra sempre, do fim de tudo.

3 Anos. Muito tempo, pouco tempo, não consigo qualificar. Porque pra quem perde uma mãe será sempre muito tempo longe dela, pra quem perde uma mãe nem todos os anos que se passarão serão suficientes para abrandar o sofrimento, porque para quem perde uma mãe a vida muda de rotação e o tempo passa a ter um significado estranhamente diferente. É essa a minha sensação agora. Quanto tempo... Tanto tempo... E parece que foi ontem.

Saudade dói, dói muito. Mas é o que me resta.




QUE SAUDADE, MÃE!

TE AMO PRA SEMPRE!

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Para Pensar...

Dando minha passadinha habitual pelo Blog do meu queridíssimo e genial primo Judson Gurgel, me deparei com uma frase perfeita, que tomei a liberdade e trazer pra cá:
"Cuidado com o stress, porque mais vale chegar atrasado neste mundo do que adiantado no outro."
Pra se pensar, né?
Bom Dia! Boa Sorte!

domingo, 14 de setembro de 2008

Corrida Pela PAZ

Eu não disse que tinha tomado gosto pela "coisa"? Então!

Este foi mais um final de semana esportivo, cheio de momentos marcantes e emoções inesquecíveis!

6 horas da manhã de domingo. O despertador toca, e nos recusamos a acreditar que "já chegou a hora". Lá fora o dia é cinza, frio, chuvoso. Dentro de casa estamos quentinhos, sob os cobertores, e a preguiça tenta nos impedir até mesmo de abrir os olhos. Foram pouco mais de 4 horas de sono, pois o jantarzinho do sábado acabou se estendendo além do previsto, e nosso corpo implora por mais uma cochiladinha.

Abro a janela para tentar me animar mas o efeito é o contrário, já que a "cara" do dia realmente não está boa. Penso em voltar pra cama e esquecer toda essa história, mas uma voz fraquinha lá no fundo me diz pra seguir em frente e não desistir. Olho para meu marido sonolento e meio desorientado e digo: "Vamos, e vamos logo antes que tenhamos a chance de desistir!"

15 minutos depois estamos prontos, "fantasiados de atleta", como costumo brincar. Tomamos uma baita baforada de ar gelado quando saímos do prédio, e mais uma vez dá aquela vontade gigante de voltar correndo pra debaixo dos cobertores, mas ao invés disso corremos pra dentro do carro e ligamos o ar quente pra tentar "descongelar". Passamos na casa da terceira integrante dessa equipe fora do convencional, que também está com "cara de zumbi", e seguimos viagem para a Rua da Paz.

O ânimo vai chegando durante o trajeto... conversamos, falamos bobagem, damos algumas risadas e aquecemos pelo menos nosso espírito para o desafio que nos aguarda. Quando chegamos no estacionamento, aquele mar de automóveis e pessoas vestidas com suas camisetas vermelhinhas "pela paz" nos alimenta com uma boa dose de energia, o suficiente para sairmos novamente do carro, tomando outro golpe de ar frio, e seguir adiante.

Quando finalmente chegamos no local da largada o calor humano já aquece bem mais, e eu quase já não sinto frio... é gente por todo lado, pessoas animadas, focadas no seu objetivo, e a energia que circula é realmente fantástica.

8 horas em ponto. Soa o alarme e é dada a largada para a 7ª Corrida Pela Paz, e nossa equipe (composta de 3 participantes com pouquíssima - pra não dizer nenhuma - experiência) se junta ao mar de gente e vai trotando, esquentando, acelerando.

O combinado era que nós 3 - eu, meu marido e minha amiga Érica - faríamos tirinhos curtos de corrida e intercalaríamos com caminhada forte, já que sabíamos (pelo menos eu e Érica) não ter condições de fazer a prova toda (8 quilômetros) correndo, nem de longe! Só que meu marido, metido a atleta que é, não aguentou 1 minuto no nosso ritmo lento e pouco depois da largada me deu um beijo, desejou "boa prova" e se mandou, porque ele corre, e corre bem! E lá se ia o Odylo, cheio de ginga, cheio de marra!

Seguimos eu e Érica no nosso ritmo, acelerando quando dava, mas respeitando os limites do nosso corpo pouco acostumado a exigências assim. Pessoas passavam por nós, umas em alta velocidade, outras num ritmo tranquilinho, outra galera vinha atrás também alternando caminhada com corridinhas, e logo percebemos que não estávamos erradas quando resolvemos encarar esse desafio, porque é assim que se começa, é assim que se toma gosto pela coisa, muita gente não corre a prova toda, muita gente faz isso que fizemos e caminha a maior parte do percurso, e vai melhorando aos poucos, com os treinos, com a experiência.


O percurso também foi muito legal. 8 quilômetros é chão, pra quem não está acostumado é muita coisa, e o mais interessante foi andarmos por vias pelas quais passamos quase todos os dias de carro, apressados ou estressados por conta dos engarrafamentos, mas dessa vez passamos por ali à pé, observando tudo, podendo apreciar detalhes que não temos tempo de ver no dia a dia. O melhor trecho, inclusive, é aquele sobre uma das alças da nova (e linda) Ponte Estaiada. Apesar da subidinha que judia, chegar lá em cima foi uma sensação incrível... Fiquei arrepiada!


Quando estávamos no 5º km, meu marido me liga pra dizer que já tinha terminado a prova. Ele é mesmo uma fera! Considerando todas as nossas variáveis, ele correu super bem e fez um excelente tempo! E pela voz do outro lado da linha eu percebi que ele estava "inteiro", ainda cheio de gás!

Continuamos firmes e fortes, eu e a Érica. Muita gente foi nos passando, porque daí pra frente tivemos que diminuir bem o ritmo pra aguentar, mas não importa, não estávamos ali pra fazer tempo ou pra chegar na frente de ninguém, queríamos apenas concluir a prova inteiras, e curtir até o último minuto.

Já no último Km meu marido, cheio de energia e cansado de nos esperar, veio ao nosso encontro pra nos dar apoio moral nos metros finais, e nos ajudou a concluir a prova em grande estilo, uma hora e tralalá depois da largada.


Foi D-E-M-A-I-S! A sensação de ter concluído uma prova de 8 Km inteira, feliz e realizada não tem preço! Não fui pra correr, fui pra caminhar, e consegui caminhar forte, dar umas corridinhas, forçar quando dava pra forçar e reduzir o ritmo quando o corpo gritava (não podemos esquecer que fiz uma cirurgia de grande porte há menos de 2 meses, né?).

Valeu acordar cedo, valeu sair no frio, valeu a dor na panturrilha, valeu tudo! Sei que talvez pra quem seja mais experiente na área eu esteja empolgada demais com uma performance beeeem modesta, mas pra mim é uma baita vitória pessoal, se é!


Estou felizona! O Odylo e a Érica também curtiram muito, e nos presenteamos, como já é tradição, com um merecido e caprichado café da manhã numa padaria bem legal... Não tem jeito melhor de se começar o domingão, mesmo se esse domingão for gelado e cinzento como foi hoje.


Até a próxima Aventura!

SOBRE A CORRIDA:

A 7ª. Corrida pela Paz não é uma prova meramente esportiva ou uma simples festa pela qualidade de vida por meio de uma atividade física.

A competição, composta por uma corrida de 8 km e uma caminhada de 3 km, tem como objetivo disseminar as metas do milênio definidas pela Organização das Nações Unidas (ONU) e, por isso, cada quilômetro representará uma dessas propostas.

Os “oito jeitos de mudar o mundo” e de tentar transformar a sociedade de uma maneira geral são:

km 1 - Acabar com a fome e a miséria;

km 2 - Educação básica de qualidade para todos;

km 3 - Igualdade entre os sexos e valorização da mulher;

km 4 - Reduzir a mortalidade infantil;

km 5 - Melhorar a saúde das gestantes;

km 6 - Combater a Aids, a malária e outras doenças;

km 7 - Qualidade de vida e respeito ao meio ambiente;

km 8 - Todo mundo trabalhando pelo desenvolvimento.

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Dia Da Lesa, da Lesinha mais Amada do Brasil!

Como eu falei no post anterior, Setembro é um mês realmente especial. Tão especial que foi este o mês que a minha super amiga linda e única escolheu pra nascer...

Então hoje é também o Dia da Lesa, da Lesinha mais Amada do Brasil!

Vaninha, minha amiga de infância... como é gostoso dizer isso: "amiga de infância"... Quantas pessoas têm o privilégio de ter amigos de infância nos dias de hoje? Pois então, eu sou uma delas! Morram de Inveja!!!

E minha história com Lesinha é ainda mais especial, porque fomos amigas na infância, quando estudávamos o primeiro grau no SESI, mas na época era aquela amizade assim, máomeno. Porque Lesinha nunca foi uma pessoa "comum", muito menos acessível a qualquer reles mortal. Conhecida como a "bailarina" da escola, ela não andava, desfilada. Ela não corria, saltitava. Não era assim um poço de simpatia porque, né? Tinha que rolar um charminho, pra "valorizar o produto"... rsrs... Comigo o relacionamento, na época de infância, foi sempre tranquilo. Talvez não tããããão próximo, porque a verdade é que eu não tinha muita paciência pra frescuras (ops! fale! kkk), mas nos dávamos bem.



Depois de concluir o primeiro grau, perdemos o contato. Cada uma seguiu sua vida, e nunca poderíamos imaginar que o reencontro, muitos anos depois e graças ao Orkut, fosse trazer tantas coisas boas! Foi Lesinha que me encontrou no Orkut, e começou a agitar o reencontro da turma de infância, que acabou acontecendo mesmo alguns meses depois.

O mais legal é que nesse segundo encontro da vida a sintonia entre nós foi infinitamente maior... Por alguma razão que a gente não sabe explicar, a vida nos tornou mulheres muito diferentes em alguns aspectos, mas profundamente parecidas em outros, e empatia, afinal, é uma coisa que a gente não força, não escolhe, ela simplesmente acontece.

Desde então temos vivido grandes aventuras nestes 3 últimos anos pós-reencontro. Muitas aventuras mesmo, tanto que formamos - juntamente com a Bruxona (já conhecida aqui no Blog) - a Confraria das Bruxas, a única, a exclusiva, a original - Recuse Imitações!



Bruxa Mor (yo), Bruxona (Érica) e Bruxa Lesa (Vaninha). Pense num trio PODEROSO! Pense em mulheres lindas, inteligentes, especiais! (modéstea não é o nosso forte). Pense num trio que sabe se divertir, até quando o assunto parece totalmente sem graça! Essas somos nós! Imbatíveis no quesito "viver e não ter a vergonha de se feliz!".

E como sempre diz a Bruxona, Lesinha é nossa diversão... Uma pessoa que sabe levar a vida com tanta leveza como o seu andar flutuante, uma pessoa que sabe falar o que deve (e o que não deve) nas horas mais impensadas, uma pessoa que se tornou absolutamente essencial na minha vida desde que nos reencontramos!


Lesinha, que protagonizou a antológica e divertidíssima cena na minha despedida de solteira, cena que jamais esqueceremos e que não nos cansamos de contar...

Lesinha, que era uma das mulheres mais lindas no meu casamento, com seu vestido exclusivo feito pra poucos corpitchos privilegiados como o dela...

Lesinha, que às vezes é devagar-quase-parando, mas que sempre acaba pegando, nem que seja no tranco...

Lesinha, que encanta qualquer um que a conheça, que quando vai conosco para um barzinho nos faz passar mal de tanto rir, que torna qualquer ocasião inesquecível, e que topa sempre (quase) qualquer parada...

Lesinha, que foi uma das primeiras amigas a me dar um abraço no dia da minha maior dor, que me surpreendeu quando chegou naquele momento triste debaixo de chuva só pra me mostrar solidariedade e oferecer seu ombro amigo (jamais vou esquecer disso!)...

Lesinha, que provoca sentimentos controversos em quem não a conhece profundamente, inclusive crises absurdas de ciúmes em mulheres pouco seguras que sentem-se ameaçadas pela sua estonteante beleza exterior e interior...

Lesinha, que encara uma faculdade a essa altura da vida com tanto empenho e dedicação de fazer cair o queixo de qualquer um, e que dentro em breve se tornará uma estrela da Gastronomia, porque tem muuuuito talento...

Lesinha, que torceu por mim na minha mais recente "aventura" (leia-se cirurgia), que veio me visitar assim que pôde, que me trouxe um bolo delicioso e me fez consumir calorias extras, mas tudo bem, porque o prazer de comer aquele bolo dos Deuses valeu cada grama extra...

Lesinha, que me faz rir quando estou triste, que me põe pra cima quando estou pra baixo, que segura a onda quando estou insuportavelmente chata, e que ficou do meu lado na hora mais difícil, que não virou as costas pra mim mesmo quando eu briguei com ela, e que me mostrou que amigo de verdade é aquele que fica do lado mesmo quando as coisas não vão tão bem como gostaríamos...

Lesinha, minha grande amiga, que como o apelido mesmo diz, às vezes é meio "Lesadinha", mas esse é o seu charme, e só quem a conhece de verdade sabe que ser Lesada, no caso de Vaninha, não é um defeito, mas uma enorme qualidade!


TE AMO, AMIGA!
FELIZ ANIVERSÁRIO!!!


E faça o favor de ser muuuuuuuuuuuuuuito feliz! Isso é uma Ordem!!!


Parabéns! Parabéns! Parabéns, Cunhadão!!!

Setembro é um mês lindo, um dos meus preferidos... Porque é o mês do início da primavera (que meigo!), porque é o mês que eu escolhi pra casar (já vai fazer 1 ano!), porque é o mês que nos mostra que o fim do ano tá logo ali, e porque é o mês em que muita gente especial nasceu...

E hoje é dia de festa! Em algum ano lá nos idos da década de 70, num belo dia 09 de Setembro, nasceu uma criança que de cara recebeu o nome "básico" de "Laudo Bonifácio Júnior". Imaginem um bebê chamado "Laudo". Imaginem um bebê chamado "Laudo Bonifácio". Então... Responsa, né? rsrsrs


E esse cara de nome diferente nada mais é do que meu cunhado, vulgo "BrockeBack" (piadinha interna entre ele e meu marido, não peçam mais explicações!), um cara que é a mais pura tradução da palavra "gente boa", totalmente do bem, totalmente essencial nas relações de qualquer um... Um grande cara!

Ele chegou na família há cerca de 10 meses, e chegou-chegando! Há quem diga que cunhado não é parente, mas na nossa família a coisa é diferente... Até por conta do vínculo fortíssimo que tenho com as minhas irmãs, tenho essa necessidade de manter vínculos fortes também com seus respectivos pares, e ainda bem que as coisas têm funcionado direitinho até hoje. Somos uma família unida, os cunhados são também irmãos com quem eu sei que posso contar, são "pau-pra-toda-obra", e quando estamos todos juntos a hamornia impera, porque todo mundo se gosta, porque todo mundo se ajuda, porque todo mundo se apóia.

O Laudo é o agregado mais novo desse universo das irmãs Aguilhar, e já se adaptou direitinho... Aliás, eu não consigo imaginar esta pessoa com problemas de adaptação em ocasião nenhuma na vida. Ele circula livremente por todos os ambientes, é uma "enciclopédia ambulante" (como diz minha irmã), fala sobre todos os assuntos com uma fluência que às vezes dá raiva (porque a gente se sente meio burro perto dele), mas que no fundo encanta mesmo! Um grande cara!

A primeira vez que ele veio à minha casa foi na véspera do Natal passado, o dia em que "nevou no meu apartamento". Imaginem um cara que nunca foi à casa da irmã da namorada, com quem está namorando há pouco tempo. Ele querendo impressionar a namorada e sua família, chega todo todo para a "ceia" de Natal, e dá de cara com uma família louca que inventa neve no cubículo de um apartamento! Pior que isso, é jogado no meio da tempestade de neve, engole os flocos, fica todo sujo, e ainda assim finge que está gostando!!! Grande chegada, né, cunhado? Depois daquele dia, tivemos a certeza de que ele veio mesmo pra ficar! Ainda bem!

Com pouco tempo de relacionamento familiar, um outro momento me marcou. Numa daquelas noites indescritíveis e impagáveis em que saímos todos juntos para jantar no japonês e nos divertir, Laudo nos surpreende (e até constrange, de certa forma), com um presentinho todo cheio de significados, que me deixou extremamente emocionada. Essa ocasião virou um post, e o presente outro post, e é algo em que penso sempre, até hoje... Grande Laudo e sua visão peculiar da vida, das relações humanas, dos sentimentos!


E como um "plus" dessa personalidade tão especial, ele é também um super tio. O Lucas é simplesmente louco por ele, dá até agonia quando eles se juntam porque é um grude... e uma bagunça... afffffffff! Como todo bom tio ele é paciente, encara programas de índio pra divertir o sobrinho, e demonstra sempre muito amor e carinho pelo meu filhote, o que obviamente me deixa muito feliz! Não há um só programa que eu vá fazer com meu marido e meu filho em que não ouça a pergunta do Lucas: "Mamãe, o tio Laudo não vai?". Pense! rsrs

Sou fã do meu cunhado, e não escondo! Ele é mesmo um grande cara, alguém pra lá de especial, e o mais importante de tudo: tem feito minha irmã muuuuito feliz. Quem me conhece sabe como isso é importante pra mim, se minhas irmãs estão felizes, eu também estou!

Portanto, cunhadinho querido, trate de continuar dando conta do recado! Trate de continuar fazendo minha maninha feliz, e trate de continuar nos brindando com sua presença sempre iluminada!

Você já conhece as irmãs Aguilhar o suficiente pra entender que é só não cutucar a onça com vara curta que nosso lado Caliza ficará sempre adormecido, mantendo os homens da família em total segurança! hahaha

FELIZ ANIVERSÁRIO, e seja muuuuuuuuuuito feliz, porque assim você também faz FELIZES todos que te rodeiam !


Um beijo enorme, e do meu marido que me acompanha nesta redação, um "beijunda"!

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Músicas que me Inspiram - Parte IX

Adoro esta série que criei! hehehe...

Adoro porque ela me faz relembrar músicas que eu não ouvia há muito tempo, que me inspiram alguma coisa ou que me lembram de momentos especiais, e nessa brincadeira tenho tirado a poeira de vários CD´s que estavam guardados no "buraco negro" do meu rack há sei lá quanto tempo...

Estava conversando com meu marido esses dias... Que eu tenho certeza que nasci na época errada. C-E-R-T-E-Z-A !

Porque eu queria muito ter vivido os anos 70... Não só pelo lado "dance" desta década - que eu também adoro (lembram do vídeo do meu casamento? Se não, reveja aqui, mais precisamente a segunda parte) - mas também pelo lado romântico que lançou algumas das mais belas canções melosas de todos os tempos!

Na verdade posso estar um pouco perdida no tempo, talvez algumas destas canções sejam do final dos anos 60, não tenho certeza, mas também não importa... estou me referindo a uma época mágica, uma época em que música era sempre boa, uma época em que os casais podiam ir aos bailes exclusivamente para dançar, desde as coreografias mais elaboradas da onda disco até o básico "dois pra lá, dois pra cá", ao som de uma deliciosa e autêntica "canção mela-cueca".

Coisa boa deve ter sido viver naquela época... Porque eu AMO dançar, modéstea à parte danço muito bem, e mesmo fazendo isso com uma certa frequência hoje em dia (quem conhece sabe que meu marido é até mais pé de valsa do que eu! Ainda bem!), não existe mais aquele encantamento de outros tempos.

Hoje, se vamos a uma festa - seja festa de formatura, casamento, debutante, seja lá qual tipo de festa for - não há espaço para a música lenta, para dançar agarradinho, cafungando no pescoço do outro e aproveitando pra dar aqueles amassos que só nos escurinho temos coragem de dar... No máximo a banda ou o DJ tocam duas ou três músicas mais lentas (e geralmente atuais), mas a pressão do público pelo Calypso (eca!), Funk (socorro!), Axé (Deus me livre!), etc, acaba cortando a onda dos mais românticos e logo começa aquele baile de gosto duvidoso que a gente participa pelo bom e velho motivo do "Se não tem tu, vai tu mesmo!"

E dá-lhe Créééééééu! E dá-lhe Calypsooooooo! E dá-lhe Música-baixaria!

É o que tem, fazer o que? Eu danço mesmo assim, me jogo, me acabo numa pista, mas podia ser beeeem melhor...

Não falei que nasci na época errada? Tudo bem que eu danço agarradinha com o meu marido em casa (quando começo a ouvir essas músicas fico possuída! hahaha), mas no baile devia ser bem mais legal... Acho que um dia, quando eu tiver uma graninha sobrando, vou construir uma pista de dança só pra mim... Com direito a luzes stroboscópicas (é assim que se escreve?), jogo de espelhos e tudo mais! E lá, eu garanto, só vai tocar música boa!

Segue então minha seleção "TOP 10 Bailinho", na verdade apenas algumas das minhas muitas canções preferidas (só pra ficar nos Reis Marvin Gaye e Stevie Wonder - tudo de bom!), perfeitas pra dançar a dois...

LET´S GET IT ON!