sábado, 27 de dezembro de 2008

Até 2009

Eu queria escrever um post decente pra encerrar um ano farto de palavras, mas não deu tempo;
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Eu queria escrever um post de agradecimento por tudo de maravilhoso que me aconteceu neste ano, mas não deu tempo;
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Eu querida escrever um post de exaltação à vida e a tudo que ela pode nos dar quando menos esperamos, porque este foi um ano realmente surpreendente, mas também não deu tempo;
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Eu queria escrever um post especial para todos aqueles queridos que me acompanharam aqui no meu cantinho durante todo o ano de 2008, mas... puxa... realmente não deu tempo.
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Ficaremos, portanto, sem retrospectiva... Mas é por um motivo justo, mais um dos presentes que 2008 me trouxe de maneira tão generosa:
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Estou indo hoje (sábado) para uma viagem muito especial, sonhada há muito tempo e finalmente viabilizada com muito trabalho e muita vontade. Passarei o Reveillon em grande estilo, porque finalmente chegou a minha hora de viver uma emoção como esta.
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Complementando meu sonho de férias perfeitas, estarei incomunicável tanto por aqui como pelo celular (finalmente consegui me livrar dele por uns dias, uhuuuuuuu!), e pretendo efetivamente descansar, me divertir, aproveitar, curtir muuuuuuuuito!
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Conto tudinho quando eu voltar, combinado?
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Por enquanto, quero apenas deixar registrado meu agradecimento a um ano maravilhoso que me deu presentes inesperados e alegrias inimagináveis, e meu desejo de que 2009 seja pelo menos parecido com 2008. Já vai ser bom demais!
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A vocês que me acompanham, um beijo MEGA ULTRA BLASTER especial, com o desejo mais sincero de que 2009 seja realmente incrível!
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Aproveitem bem, comemorem, celebrem a vida, renovem suas esperanças e entrem em 2009 com o pé direito... tenho certeza que tudo vai dar certo!
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FELIZ ANO NOVO!
Até 2009!

quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

FELIZ NATAL!

Estava aqui pensando em algo bacana pra escrever para os meus queridos leitores nesta data tão especial, mas digamos que não estou no meu momento mais inspirado.

Visitando blogs amigos, no entanto, me deparei com um lindo post que retrata exatamente a magia que eu desejo que todos tenham no Natal, e é por isso que, com a devida licença, te convido a visitar o blog do meu querido primo Maciel e ler "Um Conto de Natal", clicando aqui.

Que possamos todos recuperar aquela alegria genuína de celebrar o Natal pelo seu verdadeiro significado, resistindo bravamente à tentação do consumismo fácil, afinal, o que importa de verdade é estarmos juntos daqueles que amamos, não é mesmo?

Desejo a todos um Natal bem FARTO.

Farto de emoções.
Farto de saúde.
Farto de alegrias.
Farto de paz.
Farto de tudo que há de bom!

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Encontros e Despedidas (e a Saudade)

Ontem à tarde fomos ao Terminal Rodoviário do Tietê aqui em São Paulo buscar meus enteados que vieram do Rio de Janeiro pra passar o Natal conosco.

Eu acho que nunca tinha ido à Rodoviária em época de festas de final de ano, e fiquei um pouco estupefata com aquele mar de gente chegando e partindo... A Rodoviária é enorme, e estava quase intransitável. Uma loucura.

Ficamos na área de desembarque aguardando a chegada do ônibus, assim como centenas de outras pessoas que se acotovelavam diante de uma parede transparente de vidro que separa o local de estacionamento dos ônibus da área de pedestres. Foram uns 20 ou 30 minutos de espera, não sei precisar, e pra me distrair neste tempinho fiquei exercitando algo que gosto muito de fazer: Observar pessoas.

Pessoas chegando e pessoas partindo. Pessoas se encontrando e se despedindo. Pessoas chorando de emoção por abraçar um ente querido recém chegado e pessoas chorando de tristeza porque um ente querido estava partindo. Uma avalanche de emoções. Não há como ficar indiferente a isso.

É curioso ver como as pessoas expressam essas emoções de maneiras tão diferentes. Gritos, abraços calorosos, histeria ou simplesmente um sorriso tímido, um aperto de mãos, um tapinha nas costas. Cada um é cada um, afinal!

Lá estava eu, observando a reação das pessoas que estavam ali na área de espera quando viam do outros lado a pessoa que esperavam descendo do ônibus. Ouvia as conversas que tinham através do vidro, às vezes deixando claro que eram pessoas que não se viam há meses, anos, muito tempo.

E então uma situação em especial me chamou a atenção e me atingiu como uma punhalada no peito.

Uma moça muito bonita, toda maquiada e toda espevitada, com um rapaz que parecia ser seu marido. O sotaque entregava suas origens nordestinas, e ela não parava quieta um segundo. Falava com alguém no celular, dizendo que o ônibus estava um pouco atrasado, depois reclamava com o rapaz que não aguentava mais esperar, que estava ansiosa demais, aí falava novamente com alguém no celular, andava de lá pra cá, não tinha como não notar. De fato ficou muito claro que ela estava esperando alguém muito especial, e que aguardava por aquele encontro há muito tempo.

Então chegou um ônibus e ela grudou no vidro, e começou a arregalar os olhos a cada pessoa que descia. E se mexia, e olhava, e dizia baixinho, como que pra ela mesma "cadê, meu Deus?"... até que deu um grito e puxou o rapaz que a acompanhava pelo braço e disse: "Ali, ali! Mainha chegou! É ela, eu estou vendo!".

Na mesma hora começou a chamar "Maiiiinha! Maiiiinha!", enquanto acenava com as duas mãos e dava pulinhos, até que uma senhora magrinha, de rabo de cavalo, rosto levemente envelhecido pelo tempo, aparência simples, vestindo uma blusinha regata, uma calça jeans e calçando um tamanco olhou e foi se aproximando, e seu sorriso foi se abrindo conforme ela foi reconhecendo a filha.

Fiquei toda arrepiada, e nem consegui segurar algumas lágrimas. Foi um momento tão simples e tão lindo, tão carregado de emoção. Mais do que isso, me atingiu em cheio, porque essa senhorinha - a mãe da moça, se parecia demais com a minha mãe. Muito mesmo, não só fisicamente mas no seu jeitinho simples, na sua roupa básica (minha mãe vivia de calça jeans e blusinha regata), no rabo de cavalo, no rosto cravejado de marcas do tempo que contam uma história de muita luta, enfim... até o tamanco que ela calçava parecia idêntico àqueles que minha mãe gostava de usar.

Não dá pra entender porque a vida faz isso com a gente. Quero dizer, a gente cria uma barreira que de alguma forma nos protege e nos impede de chorar a saudade 24 horas por dia. A gente cria uma barreira que de alguma forma nos ajuda a seguir com a vida apesar da dor da falta, porque não há outras alternativas. A gente cria uma barreira que de alguma forma nos empurra um dia após o outro sem sofrer copiosamente com cada pequena lembrança.

Mas aí acontece uma situação como essa e cai tudo por terra, e a saudade volta a nos golpear profundamente, e vem à tona aquela vontade de entregar os pontos e deixar a natureza fazer seu trabalho, porque a gente esquece momentaneamente qualquer outra razão pra continuar vivendo, e só consegue sentir a dor insuportável daquela ausência insbstituível.

Saudade latejante da pessoa que mais me amou nessa vida, saudade sufocante da minha rainha que foi tão sumariamente retirada de mim, de nós, do Mundo.

Fiquei ali por alguns minutos, pensando que a vida devia ser uma rodoviária, e todo mundo devia ter o direito de chegar e partir quando bem entendesse, e mesmo depois de partir, todo mundo devia ter o direito de voltar, porque se existe um lado bom na saudade é o fato de saber que poderemos matá-la um dia, abraçando novamente aquela pessoa que um dia partiu.

Sentir uma saudade que nunca diminuirá é torturante. Saber que minha mãe se foi e que nunca mais vai voltar é uma verdade que dói tanto quanto o momento em que ela partiu. Não dá pra descrever.

Eu queria poder estar como aquela moça, saltitante e ansiosa esperando minha mãe. Eu queria poder sentir a sensação que aquela moça sentiu quando seus olhos encontraram novamente os olhos da sua mãe. Eu queria poder abraçá-la só mais uma vez, ter o prazer de encontrá-la como tinha todas as vezes que isso acontecia, mesmo que fossem todas no mesmo dia, com intervalos de poucos minutos.

Minha mãe era tão ESPECIAL, puxa vida... fico pensando nisso, e pensando como é absurda essa decisão Divina de tê-la levado tão cedo. Definitivamente isso não foi justo, e nunca vou aceitar.

Quisera eu que esta partida fosse temporária. Quisera eu que ela um dia fosse voltar. Mas não...

Como diz a música, "tem gente que vai pra nunca mais..."





P.S.: Esta época de festas é sempre muito difícil pra quem perdeu alguém tão querido. Por mais que eu tente não me apegar muito a datas, não há como negar o Natal. Claro, nunca mais terá o mesmo sentido, mas cá estou eu no meu exercício cotidiano de tentar acreditar que é preciso celebrar, e que Ela estará conosco em espírito, por mais que meu egoísmo me impeça de ficar satisfeita com isso.

Quero deixar um beijo muito especial pra minha amiga blogueira Fernanda Perrú, que perdeu a mãe este ano e que vai passar agora pelo seu 1º Natal sem ela. Força, Fernanda! Sei como é difícil porque este será o meu 3º Natal sem minha mãe e ainda assim a dor é insuportável. O tempo não cura, não neste caso. Apenas nos ensina alternativas para trancaficar nossos sentimentos a uma distância segura, mas aí vem o Natal tudo volta à tona.

De alguma forma, saber que outras pessoas passam pela mesma dor que eu acaba me ajudando a seguir em frente, e talvez seja por isso que nos encontramos na Blogsfera, não é mesmo?

Desconfio até que nossas mamis já viraram grandes amigas lá onde estão. Tomara!

Parabéns, Super Buchecha!

Tá. Sei que você pode não estar achando a menor graça nessa piadinha infame, mas... não resisti! hehe

Pra quem não está entendendo nada, hoje é o aniversário do Marcelo, meu único cunhado "oficial". Marcelo, marido da minha mana Cátia, uma pessoa muito especial que é muito querida por todos nós aqui em casa.

Ele chegou na família há pouco mais de 2 anos, 2 anos e meio (não sei precisar). Foi uma novidade muito comentada na época, porque minhas irmãs tinham feito um cruzeiro juntas, todas solteiras, e quando voltaram da viagem mais do que me contar como o navio era lindo ou como fizeram passeios inesquecíveis, a grande notícia era o "moço" que a Cátia tinha conhecido lá no navio... moço este que logo nos foi apresentado e que imediatamente começou a fazer parte de nossas vidas, coisa que só acontece quando a pessoa é realmente do bem.

Há pouco mais de 1 ano ele se casou oficialmente com a minha mana (um casamento de sonhos, aliás), e tornou-se meu primeiro cunhado oficial. Eu, aliás, fui madrinha desta união, e assinei embaixo com muito prazer, porque sabia que minha irmã estaria a partir daquele dia em ótimas mãos.

Nos damos todos muito bem. Tanto que eles vêm sempre à nossa casa nos finais de semana que podem, e geralmente essas visitinhas viram programas divertidíssimos que nos fazem invadir a madrugada, seja só comendo e bebendo uma cervejinha, ou vendo algo na TV, ou jogando conversa fora, ou jogando UNO, ou qualquer outra coisa. Sempre inventamos alguma coisa, e sempre inavdimos a madrugada. Eu adoro!

O Lucas vive em pé de guerra com o "Super Buchecha". Acontece que o Marcelo é também uma grande criança, e brinca e briga muito com o Lucas, coisa que criança nem gosta, né? rsrs... Eles se provocam, se cutucam, brincam, brigam, rolam, uma coisa de louco, só quem vê acredita. Porque o amor é lindo, e toda criança quer ter um tio assim pra rolar no chão, né? rsrs

Sei que não é grandes coisas, cunhado, mas não podia deixar de registrar aqui uma singela homenagem pra você. Normalmente não temos a oportunidade de passar seu aniversário juntos por conta da proximidade do Natal, e por você geralmente estar no interior com a sua família, mas mesmo assim mandamos nossos sinceros desejos de que você seja muito feliz, e continue trilhando esse caminho de sucesso que lhe pertence!

Você hoje é um pedaço de todos nós, e esperamos estar juntos nas madrugadas adentro tantas outras vezes quantas forem possível. É muito bom estar com aqueles que amamos, nem que seja jogados no chão da sala de um apê pequeno, jogando uno e bebendo cerveja. Tem coisa melhor?




FELIZ ANIVERSÁRIO, MARCELO!


Tudo que há de melhor no mundo pra você!
É o que desejamos, com muuuuuito carinho!

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Última Corrida de 2008

Queridos leitores que não curtem tanto assim os posts sobre corrida: informo-lhes que este é o último... do ano, claro, porque 2009 tá chegando e a correria vai voltar. Literalmente.

Participamos da nossa última prova de 2008 no sábado passado, dia 13/12. Uma corrida festiva, realizada dentro do Parque o Ibirapuera, no final de uma linda tarde de sábado, pra encerrar o ano com chave de ouro - a Corrida de Natal Corpore.

Uma delícia de prova, muito mais que uma corrida, uma grande festa. Deixou aquela sensação sempre incrível de mais uma superação pessoal (5,5 km), além do saboroso gostinho de "quero mais".



Com nossos maiores incentivadores: Silvia e Laudo


quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Corrida Shalom pela Paz

Pra não perder o costume de registrar aqui as corridas das quais participamos, e mesmo com algum atraso, vamos à Corrida Shalom pela Paz.
A prova foi realizada no dia 07/12/08 (domingo) de manhã, lá na USP.
Por motivos técnicos eu e o Odylo não pudemos participar, mas nosso filhote foi lá e representou a família muito bem! Arrasou, como sempre!
Correr pela Paz em época de festas de fim de ano é uma grande pedida!
Shalom!


Ele estava dodói, tadinho... mas nem por isso a disposição foi menor.

Concentrando... Meditando...

Correndo, feliz da vida!


Mais uma, filhão! Parabéns!!!


Tia Silvia, dando aquela força.

domingo, 14 de dezembro de 2008

Campanha contra a Imundície

É isso. Quero lançar oficial e humildemente aqui no cantinho de Dona Farta uma campanha de utilidade pública que deveria ter adesões imediatas e em massa: a Campanha Contra a Imundície nas Praças de Alimentação de Shoppings e outros Centros Comerciais.

Não está entendendo nada? Eu explico:

No começo deste ano eu já tinha abordado o assunto neste post AQUI, quando questionei o comportamento bizarro e nada inteligente de algumas espécies humanas, que insistem em rasgar a cartilha da boa educação em detrimento de seus hábitos grotescos, bizarros e completamente inadequados ao convívio social.

Um dos tópicos do tal post fazia menção ao fato de as pessoas não recolherem suas bandejas depois de se alimentarem nos restaurantes de fast food, ignorando completamente aquela simpática lixeirinha onde está escrito "obrigado", um sutil convite a um comportamento higiênico e adequado.

Estou voltando ao assunto agora - e com um certo atraso - porque não me conformo com este tipo de comportamento, simplesmente NÃO ME CONFORMO!

Observo isso toda vez que estou em alguma praça de alimentação, e a triste constatação é de que cada dia mais as pessoas têm deixado de jogar seus restos de comida no lugar apropriado, têm deixado de recolher suas bandejas aos locais indicados, contribuindo com isso para uma situação de imundície que nos transforma a todos em porcos no meio de um grande chiqueiro, indignos de viver neste mundo.

Estou aqui pensando e pensando no que escrever sobre isso porque é tudo tão óbvio que eu posso parecer uma idiota por ficar falando sobre coisas que todo mundo já sabe. Mas não tenho alternativa.

Fast Food é uma realidade em quase todos os lugares, inclusive muitas cidades pequenas do interior já "ganharam" um Shopping Center e com ele uma Praça de Alimentação composta quase que exclusivamente por este tipo de restaurante. Quase todo mundo já pegou a manha de carregar sua bandeja até uma mesinha vazia e já se acostumou a fazer sua refeição no meio de uma grande praça fechada, rodeada de inúmeras outras mesinhas quase sempre cheias de gente comendo de tudo. Normal.

Nestes locais, todo mundo já viu, existem várias daquelas lixeiras que dizem 'OBRIGADO" na tampa, e em cima ou ao lado existe um local adequado para você depositar sua bandeja. Porque isso é assim? Porque em tese você deveria comer sua comida e, quando terminar, pegar sua bandeja e depositá-la no local apropriado, jogando na lixeira os restos e outros lixos eventualmente existentes.

Coisinha simples, não é mesmo? Um óbvio e esperado comportamento educado, que visa garantir a limpeza e a higiene do local, respeitando assim as pessoas que o utilizarão em seguida. Me sinto uma ridícula escrevendo isso aqui, porque, na boa... é o mesmo que dizer que o papel higiênico foi feito para limpar a bunda, mas... não tive alternativa.

Tive que dizer porque as pessoas simplesmente passaram a ignorar essa obviedade. E sabe-se lá por que raios, adotaram o horrível hábito de terminar de comer e largar suas bandejas sobre a mesa, de qualquer jeito. Pois é, absurdo no máximo, mas é isso que tem acontecido com uma frequência cada vez maior:



A pessoa compra sua comida, senta numa mesinha, come, e quando termina simplesmente levanta e vai embora, largando sobre a mesa, ao lado de outras pessoas que ainda estão comendo e ao lado de outras mesas onde outras pessoas sentarão para comer os restos de sua refeição, como se em um passe de mágica aquela sujeira fosse se limpar, sozinha.

Não dá pra acreditar. É tão porco, tão imundo, tão indigno!

É bem verdade que a maioria dos shoppings têm contratado funcionários para fazer este servicinho, provavelmente porque identificaram a necessidade depois de constatarem que alguns seres humanos são desprovidos do mínimo de civilidade. Mas isso não justifica absolutamente nada, muito pelo contrário. Aliás, as pessoas imundas são também burras, porque o custo deste funcionário extra destinado a limpar a sujeira é pago pelos próprios consumidores, não precisa ser nenhum gênio de economia pra sacar que este custo está embutido no preço de tudo que compramos no lugar. Já que as pessoas não são asseadas nem educadas podiam ser pelo menos inteligentes preservando o próprio bolso, né? Mas nem isso... nem isso!

O pior é que tem gente que acha que "é obrigação de algum faxineiro recolher minha bandeja!". Acreditem, já ouvi isso, e tive que me segurar pra não dar um murro na pessoa.

Porque, na boa, se você quer luxo, se não quer ter que carregar sua bandeja (óh, que sacrifício tremendo!), se é incapaz de ter o mínimo de educação quando está num lugar público, então vá a um restaurante de serviço à la carte, onde existe uma estrutura diferenciada e onde sua sujeira será prontamente limpa, sem incomodar a higiene do local e as outras pessoas que ali estiverem comendo.

Agora, se você vai a uma praça de alimentação, peloamordedeus! Recolha sua sujeira! Ninguém é obrigado a comer ao lado de uma mesa neste estado:




Isso atrai moscas, bactérias, exala cheiro ruim e torna o ambiente desagradável, estraga a refeição de outras pessoas que estão comendo ali do lado, além de ser uma atitude absolutamente primitiva e ridícula, já que carregar uma bandeja até a lixeira não aleja ninguém!

Estamos às vésperas do Natal, época de comércio lotado e praças de alimentação entupidas. Achar uma mesa para almoçar às vezes parece impossível, e os funcionários dos shoppings nem sempre dão conta de manter as mesas limpas em tempo real. Se cada um fizesse a sua parte, puxa, tudo seria muito melhor.

Pense nisso. Mais que uma questão de fazer a sua parte, é uma questão de higiene, de asseio, de educação.

Não ache que o fato de "estar pagando" lhe dá o direito de ser porco. Não ache que o fato de "estar pagando" lhe torna melhor do que o outro que utilizará o mesmo espaço logo depois de você. Não ache que o fato de "estar pagando" justifica sua bestialidade.

Quando observo essas pessoas fico imaginando como devem ser em suas casas. Será que elas terminam suas refeições e largam o prato com restos de comida sobre a mesa até que alguém venha recolher? Será que quando vão ao banheiro e fazem suas necessidades largam tudo lá até que alguém vá dar a descarga? Fico pensando em como deve ser a vida desse tipo de gente... E fico com muita vergonha de ser da mesma raça, a estúpida raça humana.

A vida social equilibrada requer um mínimo de civilidade, e eu ainda acredito que isto seja possível. Recolha seu lixo, limpe sua sujeira, faça a sua parte e viveremos todos num mundo infinitamente melhor!

Pela atenção, Obrigada!


P.S.: As fotos acima são reais e foram tiradas por mim na Praça de Alimentação do Wal Mart Tamboré (SP). Já vi cenas iguais (e até piores) em muitos outros Shoppings, mas fiquei tão enojada que não tive coragem de fotografar.

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

E lá se foi mais um ano letivo

Pois é. Dezembro está só (só?) na metade, mas muitos acontecimentos paralelos vão contribuindo para aquela sensação de "já acabou?', e um destes acontecimentos é o encerramento do ano letivo.

No colégio onde o Lucas estuda as aulas regulares acabaram no dia 05/12, há uma semana. E como meu filho é um pequeno gênio, obviamente foi aprovado direto. Na verdade ele já estava aprovado desde o 3º bimestre, porque (puxou a mãe!) só tira notão, no ano todo a menor média dele foi um 8,5 no 2º bimestre, e agora no 4º e último bimestre o boletim chegou com 6 médias 10,0 (inclusive matemática), de um total de 12 disciplinas (as outras todas 9,0 ou 9,5). É ou não é pra eu me orgulhar, e muito?

Uma das melhores sensações da vida de uma mãe é ver o filho aprender, desde as coisas mais básicas como andar e falar, até as lições mais complexas de sua vida escolar... eu me derreto toda!

E claro que o encerramento de um ano escolar tão bom tem que ser celebrado em grande estilo. Adoro festas de final de ano de colégios, acho o máximo ver as apresentações das crianças, as fantasias, acho tudo incrivelmente lindo, e este ano teve um gostinho ainda mais especial, porque o tema escolhido pelo colégio para a festa de encerramento foi o Cinema, arte da qual eu "nem gosto", né?

Foi absolutamente lindo... Um espetáculo de primeira grandeza, de encher os olhos de todo mundo que teve o privilégio de assitir. As crianças dançaram as músicas-tema de filmes de diversas épocas, e a turminha do Lucas apresentou a música do filme "Os Caça-Fantasmas". Demais! Confiram:


"O Mágico de Oz"



"Cantando na Chuva"



"Grease - Nos tempos da brilhantina"



"Curtindo a vida a doidado"



"A Bela e a Fera"



"Mudança de Hábito"



"O Auto da Compadecida"




"Os Caça Fantasmas" (esta foto é apenas da saída / término da coreografia. O vídeo da apresentação na íntegra está logo abaixo)







Encerradas as danças, houve ainda a apresentação do "Auto de Natal", com a participação de todas as crianças do período da tarde do ensino fundamental I, uma das partes mais emocionantes da festa... Lindo! Lindo! Lindo!




E a espetacular chegada do Papai Noel, que trouxe de presente para todos que ali estavam algo muito precioso: A Felicidade.



Vejam que lindo o meu pequeno Caça-Fantasmas! E os fantasminhas, então? Fofos demais!



A gente baba muito, sempre! E não tinha como ser diferente, né?



Agora, como diz o Lucas, "só vamos falar em escola de novo em 2009"... rsrs... E antes disso ainda temos muito o que festejar, e as férias inteirinhas pra aproveitar...

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Vai Fotografar?

Eu amo fotografia. Adoro fotografar e ser fotografada, não levo o menor jeito pra nenhuma das duas coisas, mas bendita seja a Nossa Senhora da Tecnologia que nos deu acesso àquelas pequenas maravilhas que são as câmeras digitais, e com isso possibilitou a qualquer mortal aventurar-se na tentativa de obter o melhor clique sem precisar gastar milhões em filmes e depois em revelações, correndo ainda o risco de ter todas as fotos queimadas (não sabe o que é isso? relaxa, você ainda está jovem!).

Só que aos fotógrafos amadores como eu restam aquelas fotos que quase sempre têm um defeitinho, porque não basta saber usar bem a câmera digital (e depois o photoshop), é preciso ter talento para fazer o enquadramento correto, aproveitar melhor a luz, o momento, blablablablabla, e isso é algo reservado àqueles artistas que realmente nasceram com o dom de fotografar, porque, SIM, fotografar é uma arte.

E eu conheço uma grande artista deste segmento. Uma fotógrafa que se tornou amiga, e que tem sido responsável por todos os cliques das nossas ocasiões mais especiais desde 2006. Faço propaganda dela sem nem pedir autorização porque, né? Ela merece todo o sucesso que puder ter. Além de talentosíssima, é uma pessoa incrível, uma querida que eternizou, por exemplo, meu casamento através do álbum mais lindo do mundo. Quem já viu concorda, é lindo mesmo!

Bianca Machado, guardem este nome! E quando precisarem de serviços profissionais de fotografia aqui em São Paulo, não deixem de falar com ela! Satisfação garantidíssima! Palavra de Dona Farta!

Recebi esses dias as "fotos oficiais" da festa de aniversário do Lucas, obviamente by Bianca Machado. Tão lindas, genteeeeeeee! Vocês não têm noção! E como eu sou exibida e não resisto, não podia deixar de compartilhar uma pequena amostra deste trabalho fabuloso aqui com vocês. Seguem algumas imagens, de babar!


Começaram as Comemorações de Fim de Ano

E, acreditem, este é um dos motivos do meu sumiço.

Tá muito difícil arrumar aquele tempinho pra postar, a correria está grande e os dias têm passado numa rapidez assustadora... Como assim já é dia 10 de Dezembro??? Dia 10. DEZ. Faltam apenas 15 dias para o Natal, e nem minha árvore de parede eu consegui montar...

E as compras então? Todo ano eu prometo pra mim mesma que vou antecipar tudo e evitar o tumulto nos shoppings nas últimas semanas, mas quem disse que consigo cumprir esta promessa? Claro que ainda não comprei nada. Nem para o Natal nem para a viagem de Reveillon (já contei que vamos fazer um Cruzeiro??? aaaaiii, que eu não vejo a hora!). E estou assustada porque vejo que as lojas já estão abarrotadas, já rola aquele desespero por uma vaga no estacionamento, aquele climão de enlouquecer qualquer um... O que vai ser de mim? Socorro!

Por outro lado, se tem uma coisa boa nesta época do ano, e apesar da correria desenfreada, é o fato de que todas as pessoas se esforçam mais do que o normal pra estarem juntas, organizam festas de confraternização na escola, no trabalho, no bairro, no prédio, e aí fica todo mundo com a agenda lotada dos compromissos mais legais que podemos ter:

Celebrar com os Amigos.

E eu, uma pessoa que "nem gosta" de festejar, já estou num ritmo alucinado desde a primeira semana de Dezembro. Vida social agitadíssima, agenda lotada, até parece que eu sou importante! Uuuuiiii!

Mas não se preocupe porque eu sempre acho que cabe mais uma festinha, então se você que está aí me lendo pensa que eu vou dizer não ao seu convite, experimente ir adiante pra ver! Eu faço uma ginástica inimaginável, mas em festa eu não deixo de ir, não mesmo! (essa foi só pra distrair... arroz de festa total... e assumida... hahaha)
Para mim, a primeira de muitas confraternizações de fim de ano aconteceu na última sexta-feira, dia 05/12, lá no Alphagrill.

Conseguimos finalmente reunir parte da nossa turma de amigos de infância, a famosa "Turma do Sesi", aquela galerinha que estudou comigo há 25 anos, aquela turma que cresceu comigo e pela qual eu nutro um amor imenso. Uma pena que muita gente acabou não conseguindo comparecer, justamente porque está todo mundo muito ocupado nesta época, mas mesmo assim tivemos presenças ilustríssimas, e foi mais um encontro inesquecível.

Érica, Vânia, Andrea, Carla, Regiane, Pereto, Rogério, Carlinhos e Adelson: Amo muito vocês!

Não é qualquer pessoa que pode dizer de boca cheia: "Eu tenho amigos de infância". Mas eu posso. E são amigos de verdade, pessoas muito especiais que eu tive a sorte de reencontrar há 3 anos, e das quais não quero nunca mais me separar:

Da esquerda para a direita: Rogério, Érica, Carlinhos (atrás), Vânia, Carla, eu, Andréa e Pereto (atrás) - faltaram nesta foto: Regiane e Adelson.

Crescemos juntos, e voltamos a ser crianças nestes encontros. Não tem coisa melhor na vida!

Super Bruxas, ativando sempre!

Entre uma fatia de pizza e outra, o Lucas foi lá mais uma vez tentar alfabetizar as tias Érica e Vânia... sem muito sucesso, preciso contar! hehehe (sorry, meninas, não resisti!)

E assim foi aberta oficialmente a temporada de comemorações de fim de ano. Tenham paciência porque virão muitos posts deste gênero por aí...
Até porque minha felicidade só é completa quando eu compartilho ela aqui, com meus queridos leitores.

Beijos Fartos!

HEXAAAAAAAAAAAAAA


Estava eu aqui digitando loucamente um texto sobre toda a minha paixão pelo TRICOLOR HEXACAMPEÃO, quando me veio aquela sensação de dèjavu, sabe?

Foi então que caiu minha ficha: Há 01 ano, em novembro de 2007, eu já tinha publicado aqui algo bem parecido... Há 01 ano eu já tinha cantado aqui no blog as alegrias de ser Tricolor, e já tinha comemorado publicamente o PENTA campeonato.

Então, pra não me repetir, vou apenas te convidar a revisitar aquele post, clicando aqui.


E agora a história se repete. Novamente somos TRI, no conjunto HEXA Campeões Brasileiros. Os únicos. Dentre os grandes, SOMOS O PRIMEIRO!

Se você não é Sãopaulino não sabe o que é isso. Se você não é Sãopaulino, colega, sei que provavelmente estará neste momento fazendo alguma análise parcial na tentativa de diminuir a grandeza do meu time, e juro que te entendo, porque realmente não deve ser fácil assistir um time ABSOLUTAMENTE superior ganhar sempre... é um privilégio pra poucos, preciso dizer!

Bom Demais! Encerrar um ano incrível com um título incrível... Não tem preço!

Dá licença que eu sou HEXA! E vou comemorar!



Saudações Tricolores a todos os meus amigos Sãopaulinos!


OS PRIMEIROS... SEMPRE!

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

A História do "negócinho amarelo"

Existem algumas coisas na vida que aprendemos uma vez e nunca mais esquecemos. Andar de bicicleta e nadar, por exemplo.

Na verdade não posso comprovar essa teoria pessoalmente porque eu não sei nem andar de bicicleta nem nadar, mas se os outros dizem, deve ser assim mesmo, né?

Por outro lado, descobri recentemente que essa teoria não é aplicável a tudo, muito pelo contrário. Podemos ser experts em algo por um longo tempo, mas se vier outro longo período sem prática cotidiana, acabamos perdendo o jeito.

Como eu descobri isso? Ah, sim... essa é a história:

Estava eu outro dia curtindo um churrasquinho de última hora na casa da minha amiga Tina. Feriado no meio da semana, nada de muito interessante pra fazer, então resolvemos que o programa seria aquele que é a nossa cara: comer, beber e jogar conversa fora.

Papo vai, papo vem, eis que nos telefona outra amiga, a Carla, pedindo um helpzinho básico:

Acontece que Carlinha estava num salão de beleza ali perto, dando uma geral no visual enquanto sua pequena princesinha Alice dormia tranquilamente no bebê conforto. Sabem como é difícil a vida de mãe fresca, não dá tempo de fazer nada, e Carlinha estava aproveitando o feriado pra tentar colocar as unhas e os cabelos em ordem.

Só que a pequena Alice acordou antes da hora, e por mais boazinha que ela seja (genteeeeeeemmmm, vocês não estão entendendo, a Alice é uma bebezinha que não existe, ela NUNCA chora, ela NUNCA reclama, ela está SEMPRE muito tranquila, e isso porque tem apenas 2 meses de vida!), seria querer demais que um bebêzinho tão cuti-cuti ficasse acordada no bebê conforto sem dar uma reclamadinha.

Carlinha, que estava com as unhas de molho e apenas na metade da sua operação "fique ainda mais linda", não se fez de rogada e requisitou a ajuda das super-amigas - Tina e Eu.

Mais do que depressa fomos até o salão resgatar a pequena Alice, eu e a Tina quase saímos no tapa pra ver quem a carregaria até a casa onde rolava o churrasco, mas acabei deixando a tarefa por conta da Tina porque, né? Eu sou uma pessoa que cai, lembram?. E na dúvida, bem... melhor garantir a integridade física da bebezinha.

Carlinha nos alertou que talvez os resmungos da Alice estivessem relacionados à fralda, então nossa primeira tarefa seria cuidar deste assunto.

Tranquilo!!!! Tranquilo???

Bom, já que a Tina tinha ficado com o privilégio de carregar Alice no colo até a casa, as fraldas ficariam por minha conta, afinal eu também queria brincar de boneca!

Falei um "deixa comigo!" tranquila de que faria aquilo com o pé nas costas, mais ou menos como eu fazia quando o Lucas era bebê, há 8 anos.

Aliás, quando o Lucas era bebê eu tinha uma prática pra trocar fraldas que vocês não fazem idéia! Eu ganharia fácil qualquer concurso relacionado a rapidez + eficácia na troca de fraldas. Taí uma coisa que a gente aprende muito rápido quando tem um filho, por mais que nunca tenhamos executado tal tarefa antes na vida.

Mas, voltando à Alice, lá fui eu alegre e retumbante relembrar os velhos tempos e cuidar da higiene da pequena. Coloquei-a no sofá e a platéia em volta era grande, todo mundo encantado com a tranquilidade da pequena, toda calminha mesmo com aquela falação + pegação + beijação de todo mundo.

Abri a fralda e aparentemente era só um xixiznho, floc-gel estufadérrimo, e eu pensei: "mamão com açúcar!". Peguei o lencinho umedecido e comecei a limpar, bem devagarinho porque, né? Eu já não tenho mais tanta prática. Fui limpando, limpando, distraída com a farra de todo mundo em volta, e daqui a pouco percebo que o lencinho começa a ficar meio amarelado.

Peguei outro lencinho, continuei passando, e o lencinho ficando amarelo, amarelo, cada vez mais amarelo. No começo achei que fosse alguma pomada, sei lá... Porque, gente, não esqueçam! Faz 8 anos que eu passei por isso!

Quando eu vi que o negócinho amarelo não parava de sair no lencinho umedecido, não tive alternativa: Virei pra Tina, intrigada, e perguntei:

"Mas o que é esse negócinho amarelo, heim?"

Minha amiga Tina, discretíssima do jeito que só ela sabe ser, deu um grito no meio de uma gargalhada (que inclusive assutou Alice) e falou:

"Como assim? Pelo amor de Deus, Flávia, isso é cocô!"

Gente, a minha cara provavelmente ficou mais amarela que o próprio cocô. Só então eu percebi que a Alice tinha mesmo feito o nº 2 enquanto eu a trocava, e que se eu demorasse mais um pouco pra terminar aquela troca, seria agraciada com outros presentinhos escatológicos de bebê!

Foi hilário... Todo mundo rindo da minha cara amarela (como o cocô), e eu tentando limpar, limpar, e limpar, e percebendo a cada segundo que definitivamente eu não sei mais fazer isso tão bem como outrora!

Umas 2 horas depois de começar o processo consegui terminar de trocar a Alice, e ela estava limpinha, livre do negócinho amarelo, novamente desfilando pelos colos alheios enquanto esperava a chegada da mamãe.

Eu, toda melecada de negócinho amarelo. Frustrada com a constatação de que desaprendi a cuidar de bebês, e que diferentemente de andar de bicicleta, trocar fraldas é sim uma coisa que esquecemos como faz, e que neste caso é melhor não arriscar...

Mas que é gostoso brincar de boneca de vez em quando, ah, isso é!

Carlinha, querida... Se quiser deixar a Alice comigo outra vez, fique à vontade, tá? Pelo menos agora eu já sei (relembrei, na verdade) o que é o negócinho amarelo (que às vezes também é verde, preto, bege, marrom, etc e tal).



Como diz o ditado: "Da cabeça de um juiz e do bumbum de um bebê, a gente nunca sabe o que vai sair!".

Nunca mesmo!


sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Aos Amigos da Dona Farta, com muito carinho.



Recebi estes quadrinhos por email de um velho amigo da faculdade - Fernando Ueda. Uma pessoa queridíssima, aliás, que eu não vejo há muito tempo, mas que sempre foi um doce.

Achei tão lindo... sabe que até me emocionei? Me emocionei pensando em como estes quadrinhos tão inocentes conseguiram traduzir tudo aquilo que realmente deveria importar em qualquer relação de amizade...

O mais legal e o que me emocionou de verdade foi constatar que no meu ciclo de amigos existem muitos Cascões e Cebolinhas, muitas pessoas que possuem o mesmo desprendimento dos personagens, muitas pessoas que entendem que o ser humano é imperfeito e inconstante, mas que mesmo assim continua valendo à pena.

Obrigada por me devotarem amizade, apesar de eu nem sempre ser uma pessoa fácil. Obrigada por terem acreditado que eu valia à pena quando nem eu mesma tinha essa certeza. Obrigada por terem ficado do meu lado quando eu precisei e por terem se afastado quando foi necessário.

Obrigada, Queridos Amigos, simplesmente por vocês existirem!
Amo vocês!