Assim aprendi, assim acreditei e assim tirei muitos Dez em Matemática, mesmo tendo sempre odiado a tal ciência.
Mas daí vem a vida real e bagunça tudo, e a gente descobre que se tem uma coisa inexata nesse mundo é justamente a matemática da vida.
2011 (o ano), por exemplo: Passaram-se até o momento 268 dias deste anozinho lazarento, alguns destes dias com muuuuito mais do que 24 horas, diga-se de passagem.
E eu, somente neste intervalo de quase 10 meses, envelheci de fato pelo menos uns 50 anos.
Cadê a lógica matemática desta conta? Como podem caber 50 anos de envelhecimento em menos de 1 ano "vivido"?
É bem verdade que junto com o envelhecimento veio algum amadurecimento, a durissimas penas, mas ainda assim a conta não fecha.
Além do mais, de que adianta envelhecer muito, amadurecer um pouco e viver quase nada se o que interessa de verdade para o Mundo é apenas uma aparência de 20 e poucos anos?
Tô no prejuízo, e é tudo culpa da Matemática que nos escraviza com seus malditos números! (falou a louca que inventa culpa até pros números =/)
E então me lembrei do velho ensinamento que diz que a gente deve contar um pouco antes de falar ou de agir, pois neste intervalo podemos encontrar lucidez pra falar ou agir com mais sabedoria, e decidi seguir o sábio conselho.
Contei até 10, até 100, até 1.000, até 100.000, até 1.000.000. No momento estou em 859.932.107.844.171.568.999 e meio (tô contando de meio em meio para os números durarem mais) e ainda não deu resultado, mas... Na atual conjuntura, totalmente vítima de números implacáveis, só me resta continuar.
E se alguém descobrir como faz para rejuvenescer muitos anos em um ao invés de envelhecer, queira por gentileza compartilhar comigo antes que eu entre para o Guiness Book como a mulher mais velha do Mundo em mais algumas semanas. Obrigada.
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