segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

O cúmulo da baixeza

Às vezes um golpe baixo é tão baixo, tão baixo, mas tãããããããããão baixo, que passa longe de atingir e vira apenas uma videocassetada; provoca *risos* e, dependendo das circunstâncias, alguma pena, alguma lástima, algum espanto e algum inconformismo com a inacreditável capacidade que alguns seres humanos tem de INvoluir.

(tenho uma fábula pra ilustrar esta reflexão, mas vai ficar pra 2013)

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

domingo, 23 de dezembro de 2012

O doce sabor de alguns gestos

"Você pode sempre contar comigo... até pra esconder um cadáver, se for preciso!"

Espero nunca precisar esconder um cadáver (nunca se sabe, né?), mas é bom saber que, ~mesmo que a dor varra os ares, como aviões longe dos hangares~, apesar das minhas escolhas erradas, e apesar de todos os pesares, terei sempre você como alguém muito importante, tão importante que é impossível definir em uma palavra.

S2 you!


domingo, 25 de novembro de 2012

Para Isa

Isabelinha,

Sempre quis muito ser Tia, mas sua mãe e suas outras tias não facilitaram muito as coisas pra mim. Demorou, seu primo Lucas foi crescendo e nada de eu ganhar um sobrinho, até que num belo dia de 2011 sua mamãe deu a notícia de que você finalmente estava a caminho, e a família inteira fez a maior festa. Como você era desejada! 

Você era apenas um embriãozinho na barriga da sua mamãe e eu já te amava tanto! Você era o assunto de todas as conversas, fazíamos mil planos para quando você chegasse, e a vida de todos nós se tornou muito mais legal por sabermos que em alguns meses poderíamos te conhecer.

Lembro de uma tarde em que fui à sua casa pra ver o enxoval que sua mamãe tinha feito pra você. Ela já estava bem barriguda e seu quartinho quase pronto, e enquanto mexíamos nas roupinhas eu ficava imaginando como você ficaria linda em cada uma delas... Parecia um sonho!

E então chegou o grande dia, 24/11/2011. Telefonei muitas vezes pra sua mamãe naquele dia (assim como em todos os dias anteriores), porque já não aguentava mais esperar pra poder te ver e te pegar no colo. Estávamos todos na Maternidade, que aliás foi a mesma Maternidade onde 11 anos antes seu primo Lucas tinha nascido, e fizemos muita bagunça enquanto sua mamãe se preparava pra ir para a sala de parto. Você já nos conhece e sabe como somos quando nos juntamos, e a algazarra nos corredores da Pró-Matre naquele dia foi memorável.

Quando finalmente chegou a hora eu, seu primo Lucas, suas tias Ligia e Silvia e seu tio Laudo ficamos inquietos do lado de fora do Centro Cirúrgico, andando pra lá e pra cá e falando todos ao mesmo tempo, até que nossa agitação foi interrompida pela notícia de que você tinha nascido. Grudamos no vidro da porta, e quando a luz se acendeu pudemos te ver pela primeira vez, e aquela imagem linda encheu nossos corações de um Amor indescritível. As nossas caras de felicidade (tem uma foto disso, você pode conferir!) registram um milésimo do que aquele momento significou nas nossas vidas! 

Não acredite quando te disserem que mágica não existe, Isa. Mágica existe sim, e aconteceu naquela noite de quinta-feira quando você nasceu, porque imediatamente o Mundo se transformou em um lugar muito melhor!

1 ano se passou, e nada mudou, muito pelo contrário: o amor apenas aumenta todos os dias. Você me ensinou uma nova e deliciosa forma de amar, e quando eu estou triste ou brava com alguma coisa, basta lembrar do seu sorriso que fico melhor. Você tem "o poder", Isa... você é como um raio de sol, que ilumina tudo ao seu redor!




Não existe em lugar nenhum da galáxia bebezinha mais linda, doce, fofa e divertida que você! Eu sei que isso parece conversa de tia babona, mas quem te conhece sabe que é verdade. Você é uma overdose de Amor na minha vida, e serei eternamente grata à sua mamãe por ter me dado uma sobrinha tão perfeita!

Te Amo demais, Isabelinha!
Parabéns pelo seu 1o. aninho, 
e Feliz Vida, my sunhine!

Com amor,
Tia Flávia.

domingo, 18 de novembro de 2012

Wanna rock´n roll all night...

... And party every day!!! \o/



Para celebrar o ingresso do Zelão na famigerada ~Adolescência~, fomos hoje ao nosso 1o. show de rock juntos, e o que posso dizer é que definitivamente alguns momentos nessa vida de mãe continuam sendo INDESCRITÍVEIS.

Filho, espero que tenha sido pra você tão especial e inesquecível como foi pra mim.  
Feliz Aniversário!
Feliz 12 Anos!
Feliz Adolescência!
Feliz Vida!!!
 
Obrigada por existir, por ser esse garoto sensacional, e por me proporcionar emoções únicas como as de hoje! Sou a mãe mais feliz da galáxia! 
TE AMO!!!

sábado, 17 de novembro de 2012

Habemus Adolescente!

Segundo o Estatudo da Criança e do Adolescente, "é considerado adolescente a pessoa com idade entre 12 anos completos e 18 anos incompletos...", o que significa que a partir de hoje deixo de ser mãe de uma criança e passo a ser oficialmente mãe de um adolescente.

[...pausa dramática...]

É inevitável sentir um certo pânico ao pensar em tudo que está por vir. A adolescência é uma fase linda mas também difícil, cheia de transformações físicas e emocionais com as quais nem sempre é fácil lidar, sem falar na dificuldade que é para uma mãe entender que seu filho cresceu e é cada vez mais do Mundo, e cada vez menos seu.

Cadê o bebê que até outro dia eu carregava nos braços? Cadê o molequinho que ainda ontem dependia de mim pra tomar banho, pra se vestir, pra se alimentar?  

Foram 12 anos que, desculpem o clichê, voaram na velocidade da luz. Chego a duvidar que já exerço o papel de mãe há tanto tempo! Eram tantos os medos de não dar conta, de não saber cuidar da cria, de não conseguir educá-lo bem, de não ser uma boa mãe... Mas eis-me aqui hoje, 12 anos depois de viver o dia mais incrível da minha vida, com um rapazinho lindo, saudável, inteligente e cheio de personalidade ocupando o quarto ao lado, o que talvez signifique que, bem... eu dei conta!

Agora há pouco, depois do tradicional "parabéns da meia-noite", eu falei pra ele: "Filho, não temos mais criança nesta casa, agora você é um adolescente!", e então ele me olhou com aquela carinha de quem não tem muita certeza se isso é mesmo um bom negócio e me respondeu: "Tá, mãe... sou adolescente, mas adolescente da fase 1, vai com calma!"

Pois é... crescer dói, e acho que Zelão já sacou isso, tanto que ele mesmo quer ir com calma, e é assim que iremos, aliás foi assim que chegamos até aqui: construindo uma história juntos com muito amor e respeito, ensinando e aprendendo, cuidando um do outro sempre!

Eu sou na verdade uma pessoa muito privilegiada por ter o filho que tenho. Ele nunca me deu um pingo de trabalho, e talvez seja até por isso que eu nem senti o tempo passar. Meu Zelão é um menino de ouro, e quem o conhece sabe que essa afirmação não é apenas babação de mãe coruja. 

Ele é um ótimo filho, e já deu muitas demonstrações de que será um grande homem. O que mais eu poderia querer?

Por isso hoje tudo que eu desejo é que possamos continuar nesse caminho, que possamos continuar crescendo juntos e aprendendo a enfrentar a vida com sabedoria, dia após dia.

Muitas novidades estão por vir, muitas descobertas, muitas dúvidas, talvez alguma rebeldia, talvez alguns atritos... Mas a cumplicidade que construímos ao longo destes 12 anos há de ser mais forte que tudo, e o Fantasma da Adolescência há de se dissipar. Amém! =D


AMOR MAIOR DO MUNDO.

FELIZ ANIVERSÁRIO, 
MEU ADOLESCENTEZINHO LINDO!

Você é simplesmente DEMAIS!



quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Não Só o Gato

"Não Só o Gato" é um site delicioso sobre experiências curiosas, viagens, e outras cositas más. Vale muito à pena visitar e passar um tempinho desfrutando do conteúdo super diferenciado que os lindos Adolfo e Fernanda postam por lá! Tem sempre post novo, um mais interessante que o outro! 

E justamente por ser um site tão bacana é que fiquei extremamente honrada por ter um relato meu publicado no NSG. Falei sobre a experiência transcendental que vivi no Centro de Santiago em viagem recente, e você pode conferir todos os detalhes e entender o que houve na Catedral Metropolitana naquele dia clicando aqui.

Até as melhores experiências da vida só têm sentido quando podemos compartilhá-las. 

sábado, 13 de outubro de 2012

#VidaDeMãe

Ontem à tarde saí pra dar uma volta com a cria, e lá pelas tantas, como sempre fazemos quando passamos muito tempo no carro, começamos uma brincadeira meio nonsense de fazer trocadilhos com letras de musicas aleatórias que tocam no radio.

Abobrinha vai, abobrinha vem, até que Zelão solta uma longa gargalhada pra depois me dizer, meio resignado e encerrando a brincadeira: "tá bom, mãe! você às vezes é muito tosca!"

** cri cri cri cri **

Daí hoje estou eu concentrada vendo a novela, devidamente enrolada no edredon pra me aquecer nesse inverno fora de época que estacionou em SP (adoooro, que conste dos autos!), quando de repente Zelão vem para o meu quarto e, tal qual um gato manhoso, se enrosca todo em mim, no edredon e se aconchega deliciosamente no meu colo.

Meu coração se enche de ternura e eu fico minutos a fio fazendo cafuné, até que resolvo perguntar: "tava com saudade do colinho da mamãe, filhote?", ao que ele prontamente responde: "dããã, não né mãe! eu tava com frio! esquenta meu pé aí, vai!"

** cri cri cri cri **


Tem como não amar???

A estranha Natureza Humana

Há mais de 4 anos publiquei um post aqui no Blog destacando uma sensata reflexão da @rosana sobre vaidade X inveja X mania de perseguição:

"A pessoa que acusa o outro de invejá-la, além de invejosa é doentiamente vaidosa.
O vaidoso patológico quer tanto ser admirado que justifica como invejoso qualquer olhar que lhe lancem.
No fundo, mais do que vaidoso o invejoso é só um entre tantos carentes em busca do que lhe falta: ATENÇÃO."
(Rosana Hermann)

De vez em quando essa reflexão me vem à cabeça como explicação para comportamentos inexplicáveis que vejo por aí, e então agora há pouco, dando uma conferida na timeline, li o seguinte tweet postado pela querida @terezajardim:

""Ai, que saco essa gente invejosa blablabla fica fuçando meu perfil, vai viver tua vida blablabla" <-------- pessoa que acha foda ser invejado."
(@terezajardim)

E acho que é exatamente isso mesmo. Tem gente que acha foda ser invejado, que se alimenta da suposta inveja que lhe lançam, que vive e pratica atos quase sempre calculados com o intuito de provocar inveja nos outros, e eu não sei se isso é mais preocupante, deprimente, ou se é simplesmente triste. Já cheguei a achar engraçado apenas, mas se a gente parar pra pensar um pouquinho é bem mais sério do que simplesmente patético.

E não estou aqui criticando a vaidade, não é nada disso! Todos somos vaidosos de alguma maneira, é a (estranha) natureza humana. Todos gostamos de ser admirados e, por que não admitir, vez ou outra saber que nossa vida, nossas conquistas, nossa história, nossa inteligência ou nossa aparência provocaram admiração e uma "invejinha branca" (sic!) nos outros. Até aí, ninguém pode atirar a primeira pedra.

Mas, como já dizia meu pai desde que me entendo por gente, "tudo que é demais é veneno". E o que mais se vê hoje em dia, especialmente nesse ambiente libertino que é a internet, é gente passando (e muito!) do ponto!

Nunca antes na história desse país uma carapuça serviu em tantas faces. 

Nunca antes na história desse país uma indireta atingiu um número tão grande de pessoas. 

Nunca antes na história desse país as pessoas fizeram tanto alarde sobre as medidas que adotarão para se protegerem dos maus olhados: "atenção, galera, estou colocando um cadeado na minha conta do twitter pra afastar os curiosos!" (essa eu vejo praticamente uma vez por dia), "gostaria de comunicá-los que estou deletando minha conta na rede social X para manter minha privacidade" (também já vi muitas vezes, e nesse caso o que a pessoa quer é o côro dos admiradores pedindo pra ela ficar), ou simplesmente o "vá cuidar da sua vida" citado no tweet da Tereza são alguns exemplos que aposto que todo mundo já viu pelo menos uma vez nesse universo cibernético.

Sintomático

As pessoas acham que tudo é sobre elas, que o universo gira ao redor de seus próprios umbigos, e que todo o resto do mundo vive ligado 24 horas por dia na sua tão perfeita e interessante vida com o único intuito de invejá-la.

Não há problema nenhum em ser vaidoso, em gostar de se exibir e em sentir o ego inflado de vez em quando. Como já cantava MJ em sua melhor canção na minha opinião, "tell them that´s it´s human nature...". Acontece comigo, com você, com todo mundo...

Mas há que se ter cuidado com a medida dessa vaidade. E o mundo tá cada vez mais cheio de gente que era mesmo super interessante, mas anda passando (e muito) do ponto, chegando ao extremo de criar situações totalmente fakes para parecer ainda mais UAU! e provocar mais inveja. Que pena! Que TRISTE!

(entretanto, como não tenho nada a ver com a vaidade alheia, e antes que me acusem de ser invejosa - oh, really? - vou ali cuidar da minha própria vida, porque esse negóZdi ser invejada nunca me seduziu não! Sai de ré!)

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Greatest Love Of All


"Acredito que as crianças sejam nosso futuro,
Ensine a elas o bem e as deixem liderar o caminho,
Mostre a elas toda a beleza interior que possuem.
Dê-lhes o sentimento de orgulho para ficar mais fácil,
Deixe que o sorriso das crianças nos lembre de como éramos."
(trecho de Greatest Love of All, interpretada lindamente por Whitney Houston)


FELIZ DIA DAS CRIANÇAS!!!
(especialmente para as crianças lindas da foto acima, as pequenas e as grandes, as crianças da minha família, minha vida, minha base, minha alegria!!!) 

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

R$ 1,99

** Publiquei esse post há exatamente 1 ano, e o fato de eu sentir necessidade de republicá-lo hoje mostra que, no mínimo, ando aprendendo bem pouco nessa vida... quase nada! Eu #Fail **


(AVISO: este vai ser um post-desabafo. Piegas, clichê e cheio de #mimimis. Se não estiver a fim, poupe-se e clique no Xzinho no canto superior direito da tela)


R$ 1,99. É quanto a gente vale.

Não quanto a gente vale assim, de verdade-verdadeira, mas as pessoas em geral nos tratam como se fôssemos aqueles objetos descartáveis comprados em lojinhas de quinquilharias, objetos que prestam apenas durante um curto espaço de tempo e depois não servem nem pra reciclagem, são jogados diretamente no lixo.

Até aí, nenhuma novidade.

Ninguém é só vilão e ninguém é só vítima nessa vida, e se nos tratam como descartáveis, com certeza também já fizemos o mesmo, por mais que hesitemos em admitir.

Por outro lado, por mais que saibamos de várias grandes verdades da vida, isso não significa que estejamos preparados para lidar com elas. A gente sabe que um dia todo mundo morre, mas nunca estamos preparados para lidar com a morte, e este é apenas um exemplo óbvio.

E eu, particularmente, mesmo sabendo do lance do R$ 1,99, mesmo sabendo que sempre haverá alguém pra me descartar, mesmo sabendo que amizades são efêmeras, mesmo sabendo de tudo isso, nunca estive e acho que nunca estarei preparada pra lidar com certas coisas, especialmente alguns tipos específicos de INGRATIDÃO.

Tenho 35 anos e alguma experiência em relacionamentos humanos, o suficiente pra me proteger de algumas emboscadas e pra saber que poucas (pouquíssimas, na verdade) pessoas merecem o meu melhor. Como todo mundo, já levei muita bordoada, e não sou "mulher de malandro" pra ficar dando a cara a tapa toda hora, então tento ser precavida, tento me blindar, tendo me poupar e tento não cometer os mesmos erros. TENTO.

Mas acredito que ficar eternamente com os dois pés atrás tornaria a vida insuportável. Vez ou outra a gente precisa baixar a guarda e deixar as pessoas entrarem pra desfrutar daqueles prazeres que são impossíveis de se alcançar sozinho.

E eu gosto disso. Gosto de me relacionar, gosto de ter amigos, gosto de falar (não tem quem diga!), gosto de ouvir, gosto de ajudar, gosto de conviver. Sou completamente apaixonada pela minha própria companhia e amo momentos voluntários de solidão, mas não faço disso uma opção absoluta e imutável, até porque não sou autosuficiente.

Então eu abro espaço e deixo algumas poucas pessoas entrarem pra fazer parte da minha vida, mesmo que por apenas um breve momento. Tenho meus próprios critérios de seleção - e todo mundo tem um, procuro ouvir a voz da minha intuição, e em não raras vezes, apenas o que diz meu coração. E quase sempre dá certo, pelo menos por um tempo.

O problema é que eu não sei ser uma pessoa "mais ou menos" em nada na vida, e não adianta me dizerem pra ser diferente porque não dá. Como eu disse em um post recente, não sei viver "morno", não sei gostar só um pouco, não sei me doar com reservas. Eu devia, mas não sei. Não sei e não quero.

Sou kamikaze? Talvez. Mas se isso é um dos meus maiores defeitos, contraditoriamente é também uma das minhas maiores virtudes, e posso dizer que até me orgulho disso, especialmente num Mundo frio como o dos dias de hoje.

Apenas fico triste - bem triste - quando as pessoas se aproveitam descaradamente disso. Eu sei que de certa forma eu deixo, mas ainda assim nunca vou entender por que aquele amigo que foi tão próximo durante um tempo, aquele amigo que me ligou trocentas vezes pra desabafar, pra pedir conselho, pra pedir colo e chorar as mágos simplesmente passa, de uma hora pra outra, a fingir que eu não existo. Nunca vou entender por que aquela amiga que me pediu socorro quando atravessou um problema grave, que me contou coisas inconfessáveis e que pôde contar comigo durante a depressão mais profunda, quando estava completamente sozinha, simplesmente passa, de uma hora pra outra, a desfilar por aí com trocentos novos "amigos de infância" e sequer tem a capacidade de me perguntar se eu estou bem, mesmo quando a procuro pra saber como vão as coisas.

Nunca vou entender por que as pessoas são INGRATAS, principalmente porque demonstrar gratidão é nobre e não custa nada!

Eu sei, eu sei, superado um problema a tendência natural é que a pessoa esqueça e siga em frente, e que bom que é assim! Ninguém merece viver remoendo os momentos difíceis, o que já passou, o que foi superado. Mas esquecer também quem esteve presente quando o bicho tava pegando, esquecer quem fez por você aquilo que você não tinha condições de fazer sozinho, esquecer quem dedicou tempo, esforço e amizade pra te apoiar em qualquer circunstância é apenas ingratidão.

Magoar, decepcionar, frustar expectativas, tudo isso faz parte. Relações se rompem o tempo todo, às vezes com motivo, às vezes simplesmente porque a vida conduziu as pessoas por caminhos distintos. Mas nada disso justifica ignorar a importância dos gestos de generosidade trocados. Nada disso justifica a ingratidão.

Mágoa passa, e muitas vezes depois de um tempo a gente consegue até lembrar com carinho de alguém que um dia nos magoou. Mas ingratidão me deixa TRISTE. E como diz uma amiga, "ficar triste é bem pior do que ficar magoada", porque tristeza também passa, mas deixa cicatrizes que nem o tempo apaga.




#PRONTODESABAFEI

sábado, 22 de setembro de 2012

(in)Finito

Semente improvável,
Germina.
Regado sem compromisso,
Floresce.
Ocupa espaços, finca raízes,
Existe.
Torna-se forte, robusto,
Único.
Imortal, infinito,
Dura.
Resiste, persiste,
Perdura.
Mas também sofre, padece,
E insiste.
Insiste mas não resiste,
Enverga.
Enfraquece.
Torna-se mortal, finito,
Mingua.
E acaba.

Acaba pra depois recomeçar,
Nova espécie.
Semente transgênica,
Modificado.
Finca novas raízes, ocupa novos espaços,
No mesmo terreno.
Sem ser semeado,
Floresce.
E inadvertidamente
Repete o ciclo.
Diferente, mas o mesmo.
O mesmo, porém diferente.
Nem melhor nem pior,
Diferente.
Chama imortal,
Infinita.
Que dura pra sempre,
Até acabar,
E sempre renasce,
Essência.
Um novo pra sempre,
Enquanto durar.



quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Tempo Tempo Tempo Tempo

""
E quando eu tiver saído
Para fora do teu círculo
Tempo tempo tempo tempo
Não serei nem terás sido
Tempo tempo tempo tempo...

Ainda assim acredito
Ser possível reunirmo-nos
Tempo tempo tempo tempo
Num outro nível de vínculo
Tempo tempo tempo tempo...
""
(Oração ao Tempo, Caetano Veloso)

O Tempo tem um compasso diferente pra cada emoção. Em alguns casos parece nunca passar, parece congelar.

Há 7 anos ELA partiu, mas ainda dói como se tivesse acabado de acontecer.

Saudade que nunca acaba, ausência que nunca para de doer.

Pra sempre, e sempre mais, TODO AMOR QUE HOUVER NESSA VIDA PRA VOCÊ, MÃEZINHA!

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Improvável

Sou urbanóide.

Nunca acampei, não sei nadar, tenho pavor de bicho (bicho = qualquer ser minúsculo que se mova e/ou voe), sou alérgica a picada de inseto e não tomo banho de água fria nem mesmo no verão escaldante.

Nasci e me criei na cidade; sou totalmente dependente de energia elétrica, casa de tijolo, inseticida e repelente.

Toda vez que algum conhecido ia curtir o final de semana "na natureza" eu torcia o nariz inconformada, descrente que qualquer ser humano em sã consciência conseguisse encontrar algum prazer ou diversão no meio do mato, sem conforto nenhum e rodeado de bichos. Impossível!

Mas a gente muda, e só se dá conta disso quando, 2 horas depois de um convite de última hora, está de mochila nas costas pronta pra seguir viagem rumo ao PETAR, no meio do meio do meio do mato.

Sintomático.

Como se algo dentro de mim clamasse por qualquer coisa além do óbvio cotidiano. 

Como se minha alma implorasse por uma recarga de energia junto à natureza.

Como se o Eremita outrora adormecido ganhasse forma, contornos, força, vontade própria. 

E lá, no meio de uma Reserva deslumbrante de Mata Atlântica, entre bichos e matos e tantas outras coisas improváveis, eu me senti absolutamente VIVA. Viva como há muito não me sentia. Viva e com  uma rara vontade de viver com intensidade. 

Na Natureza Selvagem eu encontrei uma força que eu nem sabia que tinha, e coragem suficiente pra enfrentar muitos medos. Medos ridículos de urbanóide, mas ainda assim MEDOS.

Eu, claustrofóbica xiliquenta, explorei 7 cavernas e atravessei passagens minúsculas com relativa facilidade. Eu, medrosa, destrambelhada e atrapalhada, fiz trilhas extensas de mais de 3,5km mata adentro, com variados graus de dificuldade, subindo e descendo encosta, atravessando rio, transpondo obstáculos, tudo isso com relativa facilidade. Enfrentei água MUITO gelada dentro e fora das cavernas, mosquitos, barro, lama, e quando vi morcegos na Caverna do Cafezal nem saí correndo.

Não faltou fôlego, não faltou coragem, não faltou disposição, e sobrou vitalidade. Experiência transcendental. 

Epifania: Só a Natureza pode me ensinar tudo que eu preciso saber sobre a vida, sobre os outros, sobre tudo, e principalmente sobre mim mesma. Me senti meio Chris McCandless... Dona Farta Supertramp.

Eremita. 

Talvez as relações humanas já tenham me ensinado demais nessa vida, ou talvez seja apenas  essa minha humanofobia(*) cada dia mais aguda. Certezas eu não tenho, mas dizem que contra fatos não há argumentos, o que me leva a crer que talvez eu não esteja tão louca assim. Na base do eu-comigo-mesma, e com uma ajudinha das forças da natureza, sou uma pessoa infinitamente melhor. Definitivamente!

É um caminho. Talvez "O" caminho. Vamos acompanhar...



THIS!


Só pra constar (*1): Não é que eu não goste de gente, nem nada, muito pelo contrário, acho ótimo... Apenas não tenho curtido muito INTERAGIR com gente. Tenho brigado com todas as gentes que tentam se relacionar comigo, e já passei da fase de achar que ~ninguém me entende~; já consigo ter consciência de que sou eu mesma que ferro com tudo todas as vezes, e por isso a ~epifania eremita~ me trouxe tanto conforto. Cada um tem um caminho nessa vida, e o meu talvez seja menos óbvio, com mais mato e menos gente. É isso. 

Só pra constar (**2): Continuo tendo PÂNICO mortal de Barata, mas este ser demoníaco, vocês sabem, não tem absolutamente NADA a ver com natureza!

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Para ler ouvindo:


" Leave it to me as I find a way to be
Consider me a satellite, forever orbiting
I knew all the rules, but the rules did not know me
Guaranteed." 

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

E no meio de tanta gente...

... eu encontrei Hamilton Maia.

Entre tanta gente chata, sem nenhuma graça, ele veio pra ocupar um espaço enorme e definitivo na área VIP do meu coração.

Era julho de 2010 e eu visitava um outro ~amigo Vip~ em Curitiba, quando fui apresentada a um cara  lindo, elegantemente vestido num terno bem cortado, de olhar marcante e postura impecável.

Entre um drink e outro, puxei assunto e descobri que ele também era advogado. Conversamos um pouco sobre amenidades, e lembro bem de tê-lo achado muito sério, quase antipático. "Poser!", pensei, torcendo o nariz mas tentando não demonstrar minha implicância.

Saímos todos no mesmo carro para uma baladinha inocente na night curitibana, e foi então que um mendigo muito inconveniente (#piadainterna) nos abordou no semáforo e acabou permitindo que quebrássemos o gelo. Naquele momento as barreiras se romperam, e eu consegui enxergar o verdadeiro Hamilton Maia, que de poser e antipático não tinha nada, muito pelo contrário!

Foi amor à segunda vista! :-p

Amor de Amigo, Amor de Irmão, Amor de Cúmplice, Amor de quem a gente leva pra sempre num lugar muito especial dentro do coração!

Iniciou-se então uma amizade que foi crescendo devagarinho ao longo dos últimos 2 anos, no tempo certo, do jeito certo, amizade construída tijolinho por tijolinho, sólida, como as boas amizades devem ser!

Moramos longe, mas essa inconveniência serve apenas para provar que a distância definitivamente não é obstáculo para relações verdadeiras. Graças à tecnologia nunca deixamos de manter contato, e os eventuais encontros que pudemos ter foram sempre muito especiais, fosse numa ocasião festiva no Rio de Janeiro ou em São Paulo, fosse num final de semana de Sol e Praia em Recife, ou fosse em uma rápida carona até o Aeroporto de Curitiba em uma das minhas muitas e tumultuadas viagens de trabalho.

Aliás, quem mais neste Mundo se abalaria do conforto do próprio lar debaixo de chuva torrencial apenas para me dar uma carona até o Aeroporto de Curitiba (que fica looonge de tudo!) e ficar horas na fila do check-in comigo? Pois é...

Poucas pessoas nessa vida - pouquíssimas - se dispõem a estar com a gente apenas pela companhia, apenas pelo estar junto. A vida é uma troca de interesses, e não raras vezes até aqueles que chamamos de "amigo" somente procuram a nossa companhia se ela estiver associada a algum outro interesse. É a natureza humana.

Mas com o Hamilton essa lógica não funciona. Eu sei que todas as vezes que ele veio me ver, ele veio ME VER de verdade, pouco importando se iríamos pra uma festa badalada ou se ficaríamos em casa bebendo cerveja de pijama e jogando conversa fora ao som de Elis Regina. Todas as vezes que estivemos juntos, havia vontade real de estar junto, de desfrutar da companhia, de bater papo, de falar e ouvir, de exercitar a AMIZADE. E isso, meus caros, faz TODA a diferença!

Ele é Advogado, eu também. Ele tem personalidade forte, eu também. Ele é bravo, eu também. Ele é briguento, eu também. Ele adora beber cerveja como se não houvesse amanhã, eu também. E essa mistura que poderia ser catastrófica tem funcionado muito bem, porque acima de tudo está sempre o amor que temos um pelo outro, o RESPEITO que temos um pelo outro, o cuidado que temos um pelo outro.

Eu sei que não sou uma pessoa fácil de lidar, tenho meus trilhões de defeitos e às vezes acaba sobrando pra quem está mais perto (Hamilton que o diga, tadinho!), mas temos maturidade suficiente pra entender que amizade vai muito além dos elogios e das concordâncias, temos maturidade suficiente pra entender que muitas vezes é discordando que a gente aprende, e cresce, e fortalece a relação de maneira saudável, temos maturidade suficiente pra entender que não somos perfeitos, que cometemos erros e cometeremos tantos outros, mas que no fim das contas sempre vamos nos entender, porque o que importa de verdade não se abala!


E hoje é o Hamilton's Day. 



Aniversário desse cara que eu amo tanto, e que tanta diferença tem feito na minha vida. O Advogado obstinado, o Ator brilhante (eu não contei? além de tudo ele ainda é ator - premiado - morrooooo de orgulho!), o Tio babão, o Amigo dedicado. 

Estar longe em datas assim é muito ruim. No meu mundo ideal eu estaria embarcando agora mesmo pra Curitiba pra apertá-lo muito, mas a vida é feita também de inconveniências (#piadainterna2), e não vai ser possível celebrar junto, não agora. =(


Mas quero te dizer, Amore, que daqui da Fartolândia, daqui do meu cantinho que também é seu, daqui do meu jeito meio atrapalhado, estarei celebrando cada minuto contigo, porque a sua vida é muito especial e importante pra mim, e deve ser intensamente celebrada, SEMPRE!


Feliz Aniversário, e seja muito, muito, muito, muuuuuuuuuuito feliz!
Obrigada por existir!
AMO-TE! Do fundo do meu coração!

terça-feira, 4 de setembro de 2012

A supervalorização da Conchinha

"Foi tão incrível que depois de tudo ainda dormimos de conchinha!", me contou um amigo apaixonado, entre um suspiro e outro. Na esteira das justificativas para a paixão avassaladora que o acometera, o dormir-de-conchinha ocupava posição de destaque, era o argumento final, incontestável.

De fato, parece que a tal da conchinha é o ápice da demonstração de afeto para 10 entre 10 apaixonados. Existem inclusive estudos que dizem que "Dormir de Conchinha diminui o estresse", e jornalistas admiráveis que teorizam com bastante lógica e desenvoltura sobre "o prazer, a paz e o aconchego que a intimidade física da conchinha proporcionam". 

Quem sou eu pra contestar o estudo, o jornalista, ou os apaixonados? Exatamente: Ninguém. Ou talvez uma humanofóbica deprimente e amargurada, porque de fato ouso discordar de todos eles - desculpaê sociedade!

Não é que eu discorde assim, totalmente, e nem que eu odeie com todas as forças do universo dormir de conchinha! Uma vez ou outra, dependendo do contexto, pode até ser que este seja mesmo o ápice de um momento de carinho, mas daí a idealizar uma relação com base no seu potencial conchinhístico e vincular a existência de cumplicidade e afeto ao dormir de conchinha é um pouco demais pra mim!




Como acabei de falar para o meu amigo apaixonado, acho que nós idealizamos a conchinha, supervalorizamos a conchinha, e não raras vezes nos sujeitamos a noites inteiras de sono ruim numa posição pouco confortável apenas para justificar o estereótipo romântico que fica lindo numa cena de filme de amor, mas que na nossa própria cama muitas vezes é apenas desconfortável.

Ok, cada um é cada um, e deve haver mesmo quem encontre conforto para uma noite de sono perfeita entrelaçado em posição fetal com o parceiro, cada parte do corpo em contato com o corpo do outro, troca de fluídos, fungadas no pescoço, etc e tal. Mas esse, definitivamente, não é o meu caso.

Salvadas raríssimas exceções, eu gosto mesmo é de me enroscar nos meus travesseiros, no meu edredon, e fim. Gosto de ter liberdade para me mover e me entregar aos sonhos e ao sono, sem limites. Até porque só uma noite muito bem dormida é capaz de manter meu romantismo vivo na manhã seguinte.

O contato físico, a troca de carinhos, fluídos e fungadas ficam reservadas para outros momentos, enquanto eu estiver bem acordada. Esse sim, é o meu romance ideal!

;-)

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Nada nem Ninguém

"De longe parece mais fácil, frágil é se aproximar..."

Esse trechinho da música da Zélia Duncan faz tanto sentido! E isso é tão assustador!

(eu poderia passar o resto dos meus dias assim, no meio do nada, longe de tudo, com neve ou sem neve, com frio ou sem frio, com Sol ou sem Sol, apenas contemplando... a uma distancia segura...)

*Foto tirada há 1 semana, num momento perfeito, na Cordilheira dos Andes.

**Um beijo pra você, Mateus Medina!


segunda-feira, 18 de junho de 2012

36

Meu mês favorito do ano já está caminhando para o fim e eu sequer consegui registrar aqui alguma coisa da overdose de ideias e insights que me atingem sempre nesta época. (porque além das ideias e dos insights, tem também o caos, sempre parceiro e cada vez mais presente. =/)

Fato é que virei mais uma página no livro da vida. Encerrei mais um ciclo, virei o marcador, mudei o número, avancei uma casa e cheguei aos 36 anos. TRINTA E SEIS.

Não ando querendo falar muito sobre os 36, ainda não. Me parece, no entanto, que eles chegaram pra causar (como a maioria dos anos pares na minha vida), trazendo muitas novidades e promessas, o que consequentemente traz também muita tensão. 


Seja como for, já estou há 6 dias na Rota 36, e por mais incerto que me pareça o horizonte, não tem mais como voltar... O jeito é engatar logo a 5a. marcha pra ganhar terreno até encontrar aquilo que me fará reduzir a velocidade e contemplar. Desconfio que este momento esteja bem perto, mas... vamos acompanhar! =D 

Anyway, o lado bom de cruzar fronteiras é que há sempre uma Alfândega exigente que apreende tudo aquilo que não merece seguir viagem, e consequentemente nos ajuda a reorganizar a caranga pra enfrentar a nova estrada livres de peso morto e com maior potencial de desempenho.

É exatamente assim que me sinto neste comecinho de nova estrada.

Alguns chamam isso de "amadurecer", outros de "envelhecer", mas eu chamo de "cruzar fronteiras" mesmo, porque, vocês sabem, adoro uma metáfora boba!

This is it!

quarta-feira, 30 de maio de 2012

Look de TODO Dia

Meu ex marido costumava dizer que o meu maior problema era "usar uma couraça de 'fodona'(sic!) o tempo todo e não deixar as pessoas perceberem o que eu estava sentindo de verdade".

Claro que nunca admiti, mas ele estava coberto de razão.

Não vou nem entrar no mérito dos motivos que me levaram a adotar essa Armadura como Look de TODO Dia, apenas pontuar que ninguém é assim por prazer, nem mesmo os masoquistas.





Não sei se esta Armadura vai ser a minha salvação ou a minha desgraça. Tudo que sei é que tem dias em que ela estimula ainda mais a já frequente falta de noção das pessoas, que simplesmente despejam sobre mim toneladas de coisas com altíssimo potencial nocivo sem o menor cuidado, sem ao menos cogitar que em algum momento aquilo tudo pudesse me magoar.

E eu, por minha vez, acabo contribuindo para esse processo. De uma maneira quase insana, recebo tudo com sorriso no rosto e cara blasé, quase convenço a mim mesma de que sou forte naquele tanto, mas a verdade é que não sou, e se não fosse a qualidade ISO 9999 da Armadura aí acima, eu já teria sucumbido há muito tempo.

Seja como for, uma coisa é fato: A Armadura pode proteger de tudo, pode disfarçar tudo, menos a dor.

E como DÓI!


(para ler ouvindo)



"... dissestes que se tua voz tivesse força igual à imensa dor que sentes, teu grito acordaria não só a tua casa, mas a vizinhança inteira..."

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Quando tudo vale a pena


Fiz este post agora há pouco lá no Facebook, 
mas ele é tão especial que merece ser compartilhado por aqui também. 
Eis:

""

Chego para pegar Zelão no curso de Teatro, e ele entra no carro bufando, vermelho de raiva:

O que aconteceu, filho?
_ Estou com raiva, mãe! Muita raiva!

Mas por que, o que houve?
_ Uns caras do ensino médio que tavam lá na cantina falando umas idiotices...

Como assim? Quem eram os caras? O que eles estavam falando? Mexeram com você? (mãe histérica mode on)
_ Não, mãe, relaxa... não era nada comigo. Eu só tava lá sentado lendo meu livro, e um cara começou a zuar com outro cara chamando ele de viadinho, bichinha, jogou salgadinho nele, fazendo bullyng, humilhando. Daí juntaram uns outros caras e todo mundo ficou zuando o outro, falando que bichinha tem mais é que se f****, que um dia ainda iam cobrir ele de porrada pra ele virar macho, essas coisas.

Nossa, filho, que horror...
_ É, mãe... eu fico com muita raiva porque eu ODEIO gente homofóbica, racista, gordofóbica, preconceituosa. Eu odeio essas coisas, eu odeio gente que faz bullying porque acha que é melhor do que os outros. Eu odeio isso tudo! Ninguém é melhor do que ninguém, todo mundo só é diferente!

(...)

Daí eu chego a ficar com os olhos marejados de tanta emoção e tanto orgulho. Porque, sabem? Eu vivo ouvindo críticas sobre a maneira como eu crio meu filho, mas é nessas horas que eu vejo que, apesar dos meus erros, eu tenho feito um bom trabalho, eu estou no caminho certo.

Zelão pode ser o que ele quiser na vida, porque o principal ele já é: Um grande cara. De um jeitinho ainda muito inocente, ele entende que nenhuma diferença torna ninguém melhor ou pior do que ninguém, e que o Respeito vem sempre acima de tudo.

E ele é assim porque eu sempre tive a preocupação de ensinar isso pra ele. Mais do que uma preocupação, eu sempre tive isso como um objetivo, porque eu realmente acredito que grandes mudanças na sociedade precisam ser iniciadas através dos pequenos, e que um grande ser humano precisa ter, antes de qualquer diploma ou bem material, grandeza de alma.

É como diz o velho ditado: A gente colhe o que planta. O mundo só será um lugar melhor, mais tolerante e melhor pra se viver, se as pessoas começarem a se preocupar menos com o modo de viver dos outros e mais com o que elas estão plantando.

Meu filho é essa fonte inesgotável de amor, generosidade, respeito, tolerância.

Aprendo muito com ele, o tempo todo...
E transbordo de tanto orgulho! =D

""

E é nessas horas que a gente vê que tudo, absolutamente TUDO, 
vale mesmo a pena!


<3<3<3

domingo, 13 de maio de 2012

Somewhere...

Em algum lugar não tão distante, existe um Universo Paralelo onde todas as pessoas são Perfeitas.

É o lugar para onde são enviadas todas as MÃES quando a vida real se torna pequena para elas.

É o quartel-general das mães, que apesar da distância física continuam cuidando de cada um dos seus filhos incessantemente, devotadamente, amorosamente, daquela maneira que só as mães sabem cuidar.

Eu queria muito ir pra esse lugar e beijar/abraçar/apertar muito minha mãezinha linda e dizer pra ela - por mais que eu saiba que ela sabe - que a vida nunca mais vai ter a mesma graça e nunca mais vai fazer sentido sem ela por aqui, especialmente em dias como hoje, quando a saudade aperta de um jeito quase insuportável.
 

TE AMO, MÃE!



(Porque por mais que eu também seja mãe, serei sempre muito mais sua filha do que mãe do Lucas. Que saudadeeeeee...)

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Sorria! Você está sendo [filmada] Acompanhada!

Estava eu hoje toda alegre estressada e retumbante mal-ajambrada na reunião de pais do colégio da cria, vestida como uma mendiga em dias de inverno (leia-se com agasalho que não combina com a calça, que não combina com o tênis, que não combina com nada) e de cara lavada sem nem ao menos um gloss pra aliviar a aparência de lavadeira (definitivamente foi um dia difícil, e encarar reunião de pais à noite não foi exatamente o que sonhei pra mim), quando de repente uma elegante mulher que tomava café ali no hall das salas de aula me aborda:

"De onde eu te conheço?"

Engoli o pedaço de bolo meio no susto, tomei outro gole de café e saí logo na defensiva, meio tensa e meio brincando:

"Aimeudeus, que medo!!!"
(nunca se sabe, né? esse negócio de "te conheço de onde" já é tenso, e quando alguém te diz isso justamente no dia em que você está mais bagaceira, tem total cara de ser mau sinal!)

Mas a simpática e sorridente moça continuou, demonstrando pouco se importar com minha aparência de mendiga:

"Você não é a Dona Farta, do Blog?"

Por uma fração de segundos me esqueci completamente do meu estado deplorável, estufei o peito toda orgulhosa e confirmei: "Sou eu mesma! Quer um autógrafo?" (mentira, a segunda parte eu não falei, só pensei tontamente, porque sempre me sinto "a celebridade" quando alguém me reconhece pelo blog ou por alguma rede social. Sou besta (x)sim ou (x)com certeza? hehehe)

Anyway...

Este tipo de situação já aconteceu comigo algumas vezes, e eu sempre acho o máximo, fico toda boba, especialmente porque em todas as vezes as pessoas disseram acompanhar meu blog e gostar do que eu escrevo, como aconteceu hoje.

Não que eu me sinta importante, ou celebridade, ou qualquer coisa do gênero, não! Eu estava, obviamente, fazendo piada sobre isso. Mas fico toda orgulhosa porque é nessas horas que eu vejo que existem pessoas que efetivamente lêem o que eu escrevo, que param alguns minutos de seus preciosos tempos para lerem meus devaneios, e eventualmente até se identificam com eles. Ter este feedback é muito legal!

Tenho este blog há mais de 5 anos sem nenhuma outra pretensão que não seja exclusivamente ter um cantinho para guardar meus escritos, mas obviamente ser lida dá todo um outro sentido ao exercício de escrever.

Além do mais, considerando que aqui eu exponho pontos de vista e opiniões nem sempre comuns / convencionais sobre a vida de um modo geral, considerando o teor "polêmico" de alguns textos, considerando essa minha personalidade meios descontrolada e visceral demais, que transparece muito em tudo que escrevo, encontrar pessoas que de alguma maneira compartilham e se identificam com o turbilhão Dona Farta é um alento delicioso!

No fim das contas todo mundo é mesmo uma Ilha, mas ilhas podem se agrupar naturalmente em arquipélagos segundo semelhanças inimagináveis, improváveis, impossíveis.

Não é só o óbvio que nos une. O óbvio às vezes, aliás, nos DESUNE. E encontrar o contraponto disso é um exercício bem interessante. E abre todo um universo de possibilidades.

Às vezes fico tentando imaginar quem são as pessoas que passam por aqui de vez em quando, e que param para ler os meus escritos, mesmo sem saber exatamente quem sou eu. Hoje, numa demonstração de como o mundo é mesmo minúsculo, encontrei uma dessas pessoas no colégio do meu filho. Gosto da ideia de que situações parecidas podem acontecer novamente a qualquer momento, em qualquer lugar.

Aliás, gosto mesmo é da ideia de que situações parecidas podem acontecer - e efetivamente acontecem - a qualquer momento NA VIDA, lato sensu. É das conexões menos óbvias, mais imprevistas e mais improváveis que podem acabar surgindo os arquipélagos mais interessantes, aqueles que renderão muuuuuuuita matéria pra Discovery Channel e National Geographic nenhum botar defeito!
 

(Ok, mais uma vez viajei nas metáforas nonsenses, e hoje tô pirando com esse negóZdi arquipélago que sei nem de onde surgiu, mas, ahhhh... vocês entenderam, que eu sei! É isso!)

sexta-feira, 27 de abril de 2012

Pense!

(sem contextualizar, até porque não precisa)

A minha admiração por quem SE POSICIONA diante de uma questão é diretamente proporcional ao meu desprezo por quem não o faz.

Tem gente que acha que se omitir, ficar em cima do muro ou manter-se neutro é estratégia de convivência, ou uma maneira de não se expor, ou ainda de não se indispor com com ninguém, mas na minha humilde (e radical?) opinião é apenas COVARDIA.

Não consigo respeitar nem ter paciência com quem escolhe a zona de conforto de nadar conforme a maré, de seguir a maioria. Me dá nos nervos!

Prefiro mil vezes discutir acaloradamente com alguém que discorda totalmente de mim - mas que tem uma posição definida e a defende com ARGUMENTOS, do que receber o "apoio" de alguém que não sabe o que quer ou não tem coragem de bancar a própria opinião.

Sei lá... às vezes acho que o Mundo está desse jeito porque as pessoas vêm se acovardando quando deveriam estar evoluindo. Há toda uma distorção do conceito de evolução, aliás. E tem gente que acha que está tudo OK.

Não, não está! 

A gente acaba se acostumando a conviver com covardia, hipocrisia, ignorância. Talvez não exatamente se acostumando, a gente encontra uma maneira de lidar com isso sem enlouquecer.

Mas tem dias que não dá. Tem dias que dá vontade de, sei lá... sair chacoalhando uns e outros por aí pra ver se finalmente os cérebros pegam no tranco, pra ver se entendem que há uma razão para serem chamados "seres racionais" e terem uma massa cinzenta dentro da caixola.

Se eu fosse Ministra da Saúde, lançaria novas campanhas: 
 
"Inteligência faz bem à saúde: Use-a!", ou 
"Pensar é Fundamental: Exercite.", ou ainda
"Cérebro: Faça bom uso, não desperdice!".



#ProntoFalei

terça-feira, 17 de abril de 2012

Quizz da Vida

Partindo-se do princípio de que somos todos peças de xadrez neste gigante tabuleiro chamado "vida", a pergunta de hoje é:

"Quantas vezes é possível ficar em xeque e conseguir escapar ileso?"

(conselhos, dicas e estratégias de jogo serão muito bem vindas)

:/

domingo, 1 de abril de 2012

Fênix

Há cerca de 9 meses, emprestei meu corpo para que um artista gravasse uma imagem que me traduz;
Há cerca de 1 semana, emprestei meu corpo para que uma artista registrasse o resultado:





Há quem diga que é uma bobagem, que é auto-promoção, exposição gratuita, vulgaridade, etc, mas eu vejo apenas ARTE. Vejo e sinto. E ME sinto.

E por isso compartilho, sem medo de julgamentos (eles sempre vêm, independentemente do que a gente faça ou deixe de fazer!).

Porque a beleza não tem regras, nem limites de medidas, ou de peso, ou do que quer que seja.

Porque eu tenho 35 anos (quase 36), sou Farta e não me enquadro nos padrões estéticos da indústria da moda e da mídia, mas estou muito orgulhosa de ter feito parte de algo tão especial como este projeto.


Because I BELIEVE!

(versão alternativa / banner do projeto)


Créditos:
Tatuagem: China - Seven Stars Tattoo
Foto: Kelly Hato
Produção: Kalli Fonseca e Andrea Boschim
Maquiagem: Aline Fonseca
Cabelo: Wendy Caires
Projeto: I Believe 

P.S.: O ensaio completo será publicado em breve.
Vem mais ARTE de qualidade por aí! =D

sexta-feira, 16 de março de 2012

Só para os fortes

Vamos supor que dinheiro não fosse problema, e você fosse comprar, sei lá, um carro (*). Qual carro você compraria?

Aposto que assim, de cara, muita gente responderia Ferraris, ou Jaguares, ou BMW´s, ou qualquer outro carrão daqueles que parecem inatingíveis e que a gente só chega perto através das miniaturas do Hot Wheels ou do lado de lá da cordinha no Salão do Automóvel.

Todo mundo sonha (ou já sonhou) com um carrão super potente, imponente, bonito, performático, que diz a que veio no primeiro ronco do motor, que faz inveja a qualquer um e povoa o imaginário de todos os outros.

Mas acontece que esta não é uma compra simples. Adquirir um destes carrões implica bancá-lo. E não estou me referindo a valores monetários.

Porque é assim: Um carrão destes, objetificado, não passa desapercebido por aí. Onde quer que vá, haverá sempre alguém para cobiçá-lo. Onde quer que vá, será sempre visado, potencializando os riscos, por exemplo, de ser roubado. Um carrão deste porte requer cuidados específicos, manutenção adequada, combustível de primeira linha, enfim... um carrão destes DÁ TRABALHO. E fazendo esta rápida análise, chega a parecer um mau negócio.

Por outro lado, se você se propuser a bancar todas estas peculiaridades do carrão, se você se propuser a fazer um esforço para se moldar a um carro diferente dos convencionais aos quais você está acostumado, se você se propuser a seguir seus instintos e sair do lugar comum, e aprender a lidar com algo aparentemente novo  (mas que no fundo é apenas um carro, com alguma ousadia), vai ganhar a grande recompensa reservada a pouquíssimos corajosos que bancam a escolha, e sentir o verdadeiro prazer que só um carrão pode proporcionar.

Não que os carros de menor porte não façam as mesmas coisas, eles fazem! Dependendo do ponto de vista, fazem a mesma coisa até melhor e por um preço menor. Dependendo do ponto de vista, são mais vantajosos, seguros e estáveis. E podem parecer um bom negócio. E talvez efetivamente o sejam.

E é por isso mesmo que é tudo uma questão de gosto e de escolha

Há quem escolha o prazer de guiar uma super máquina e desfrutar de conforto e prazer cotidianos, em troca de alguma insegurança inicial e necessidade de adaptação à novidade;

E há quem escolha a segurança de guiar um carro comum e desfrutar de conforto e prazer cotidianos, em troca de nenhum esforço, porque é ao que já se está acostumado. Mais fácil, né?

E é aí que o assunto vira questão também de coragem

Quando as pessoas escolhem o utilitário comum porque isso as satisfaz, está tudo ótimo. Mas o que a gente acaba vendo muito é gente que escolhe o utilitário comum porque não teve CORAGEM de bancar o carrão, porque não teve CORAGEM de bancar os riscos envolvidos, e vai passar o resto do tempo sufocando aquele desejo que podia ter sido saciado - a grana estava toda ali, na mão - simplesmente porque não deu conta de BANCAR uma escolha mais ousada.

Eu não consigo entender. Ou melhor, entender eu entendo, acabei de teorizar a coisa toda aí acima, mas eu não consigo, sei lá, respeitar esse tipo de escolha covarde.

Eu não consigo respeitar gente que QUER um carrão, que SONHA com um carrão, que DESEJA um carrão, que dirige todos os dias seu carrinho comum IMAGINANDO como seria bom dirigir todos os dias um carrão e então, quando consegue a grana pra comprá-lo e ele está ali à sua frente, reluzindo, declina justamente por ele ser... um carrão! Coisa de gente fraca, que sequer consegue bancar os próprios desejos.

Mas, afinal, a vida é mesmo assim, e algumas conquistas serão eternamente reservadas SÓ PARA OS FORTES!

(*) Eu e minhas analogias automobilísticas bobas, perdoem-me por isso! Mas é que reli hoje o texto Tadinha da Ferrari e me ocorreu que automóveis servem pra ilustrar muitas coisas nesse terreno aí...

(**) A Ferrari do outro texto / o Carrão deste de hoje não é megalomaníaca nem se acha melhor do que ninguém, muito pelo contrário. Ela apenas tem noção da sua condição, e está bem cansada de pessoas que demonstram desejos infinitos por ela sem contudo terem coragem de bancá-la, tentando mantê-la sempre em algum lugar entre a realidade e o imaginário, sem pegar nem largar. Tivesse nascido Fusca, sua vida certamente seria menos frustrante

segunda-feira, 12 de março de 2012

Preciso [respirar] Suspirar

Be my friend
Hold me, wrap me up
Unfold me
I am small
I'm needy
Warm me up
And breathe me
(trecho de "breathe me", da SIA, que tenho ouvido em looping ultimamente)

Mas no fundo, no fundo, eu nem preciso de tudo isso aí. Não sempre.

Acho que às vezes eu supervalorizo minhas necessidades, e tô ficando um pouco cansada de fazer isso porque, afinal de contas, certos caprichos não levam ninguém a lugar nenhum.

A bem da verdade é que na maioria das vezes tudo que eu preciso é SUSPIRAR.

Preciso de coisas, pessoas, situações, momentos, lembranças, músicas, gestos, palavras, doces, carinhos, qualquer coisa que me faça suspirar. Sou uma pessoa infinitamente melhor para o Mundo e pra mim mesma quando tenho motivos pra suspirar.

Não importa a efemeridade do que provocou o suspiro, não importa se ele vai se dissolver no segundo seguinte tal qual bolinha de sabão, não importa se na sequência ele se transformará em lágrima, não importa nada disso. Eu apenas preciso que os motivos para SUSPIRAR continuem acontecendo de alguma maneira na minha vida, e acho que então tudo ficará bem, de um jeito ou de outro.


(Eu sou absurdamente simples. Não entendo por que as pessoas me complicam tanto!)

(ok, esta última frase não é uma verdade absoluta, mas vamos fazer de conta? **ai ai**)

domingo, 4 de março de 2012

É...

Quando a decepção já não te deprime,
Quando a falta de consideração já não te magoa,
Quando a pisada na bola já não te deixa emputecida,

Você percebe que o "pra sempre" SEMPRE acaba. MESMO!

"Por seres tão inventivo
E pareceres contínuo
Tempo tempo tempo tempo
És um dos deuses mais lindos
Tempo tempo tempo tempo..."
(Caê)


(tudo bem, devo confessar que prefiro quando o tempo-tempo-tempo-tempo age no sentido de aproximar corações e criar laços fortes, mas às vezes ele TEM QUE agir no sentido contrário... e tem seu valor por isso também!)

domingo, 26 de fevereiro de 2012

Farta's Oscar's

Há pelo menos uns 15 anos (se não for mais), eu sou fissurada em Oscar, e quem me conhece bem sabe o que isso significa: NÃO ME PERTURBE NO DOMINGO À NOITE, PORQUE OSCAR É PRIORIDADE! rs.

Tento, sempre que posso, ver tudo sobre a grande festa do Cinema, e gosto de estar atualizada e de dar meus palpites COM conhecimento de causa. Já me acostumei com o fato de que os meus preferidos nunca (ou quase nunca) são premiados, mas ainda assim curto todo esse movimento em torno dos concorrentes, gosto de fazer apostas, bolão, gosto de dar meus palpites.

Este ano eu não consegui resenhar todos os filmes que vi - quase nenhum, na verdade -, mas quis fazer este post apenas para registrar os MEUS preferidos, aqueles para os quais EU daria uma estatueta, se tal poder eu tivesse. Eis a minha lista, apenas com as principais categorias:

MELHOR FILME:
TÃO FORTE E TÃO PERTO.
Praticamente ninguém falou deste filme muito comovente que estreou este final de semana por aqui, mas, apesar de comprometida pela emoção, digo sem medo de errar que é meu preferido na disputa da categoria principal este ano.
Certeza que não vai chegar nem perto de ganhar, mas isso não importa, desde que vocês VEJAM!








MELHOR DIRETOR:
MARTIN SCORSESE, por "A Invenção de Hugo Cabret".
Também fiquei muito apaixonada por este filme, especialmente pelo capricho evidente, pelo amor ao cinema que transborda a cada cena, e por ter sido o primeiro filme em 3D que não me fez torcer o nariz!
Sem contar que, né? Scorsese... Suuuper MERECE!!





MELHOR ATRIZ:
Meryl Streep, por "A Dama de Ferro".
Como eu disse outro dia, existe Meryl e existe todo o resto da constelação de atrizes. Ela é imbatível, e neste filme está algo além da perfeição!






Adicionar imagem Adicionar vídeo DEMIÁN BICHIR, por "A Better Life"
Apaixonei por ele e pelo filme. Simples assim.








MELHOR ATRIZ COADJUVANTE:
Bérenice Béjo, por "O Artista"
Foi amor à primeira vista por Peppy Miller. LINDA! Se eu pudesse, trazia para casa! hehehe







MELHOR ATOR COADJUVANTE:
CHRISTOPHER PLUMMER, por "Beginners".
Esta é uma das categorias mais acirradas, porque também amei Max Von Sydow em "Tão Forte e Tão Perto" e a atuação de Kenneth Branagh em "Sete Dias com Marilyn" que está sensacional, mas nada bate a entrega do eterno Capitão Von Trapp como o coroa gay de Beginners. Apaixonante!




MELHOR ANIMAÇÃO:
RANGO
Eis um ano fraquíssimo na categoria... Reconheço que depois de um Toy Story 3 fica difícil competir, mas mesmo assim, temos aqui animações sofríveis (Kung Fu Panda 2, por exemplo) concorrendo ao Oscar, o que é inacreditável. Dentre as opções fraquíssimas, fico com Rango, que pelo menos tem alguma ousadia, e do seu jeito consegue ser divertido!



MELHOR ROTEIRO ORIGINAL:
MEIA NOITE EM PARIS
Seria tipo um prêmio de consolação... O filme é ótimo, mas, pelo menos pra mim, acabou um pouco ofuscado tanto pelo time (foi lançado muito antes dos demais) como pelo conjunto da obra.
Mas é incrível, que conste dos autos!





MELHOR ROTEIRO ADAPTADO:
OS DESCENDENTES
Eis um filme que eu AMEI, mas que não superou os demais em nenhuma das outras categorias nas quais concorre. Também por isso (mas não apenas), eu daria o Oscar de Roteiro Adaptado, até porque eis um roteiro realmente excelente, que faz toda a diferença neste caso!





** PARA saber um pouco mais do que eu achei sobre cada um dos filmes citados aqui, visite meu mural "And the Oscar's Goes To" no Pinterest, clicando AQUI. **