segunda-feira, 30 de julho de 2007

Anjinho André


Esse anjinho lindo da foto é o ANDRÉ, meu afilhado que completou no último dia 24 de Julho 11 meses de vida...
Ele é filho da Graça, uma pessoa de ótimo coração que foi babá do meu filho por um bom tempo, e sempre que eu precisei me "socorreu", sem nunca me deixar na mão... Jamais poderei agradecer a todos os "galhos" que a Graça me quebrou nas horas do "caos", indo buscar o Lucas na escolinha mesmo quando estava de barrigão do André, mesmo se estivesse chovendo, mesmo se estivesse frio...


O Andrézinho é um guerreiro desde que nasceu... o parto foi difícil, ele teve complicações, e passou os primeiros quinze dias de vida na UTI neo-natal, lutando bravamente pela sua recuperação, que acabou ocorrendo, graças à Deus...
Só que infelizmente, por uma daquelas razões que não conseguimos entender, esse anjinho nunca foi 100% saudável... tem bronquite, pneumonia de repetição, refluxo, e está sempre meio doentinho, tem períodos de melhora mas vira e mexe a mãe tem que correr com ele para o Hospital...


E ontem (domingo) foi mais um desses dias de piora... Infelizmente o André passou muito mal, ficou com a respiração ofegante, muito cansado, e chegou no Hospital já cianótico (roxinho), num estado muito grave... Foi socorrido, a situação ficou bastante complicada, mas graças à sua força interior, e à equipe médica que o atendeu (apesar do Hospital totalmente desestruturado), foi estabilizado, e transferido para a UTI Pediátrica do Hospital Albert Sabin, na Lapa.
O quadro geral é muito grave... segundo as palavras do próprio médico, "Mais do que Extremamente Grave, com risco iminente de morte". Ele está entubado, o pulmãozinho muito ruim, o coraçãozinho muito fraquinho, enfim... é desolador... Mas está lá, lutando pela sua vida, tirando toda a força que consegue de dentro de seu corpinho de pouco mais de 70cm. e tentando manter-se vivo, apesar de tudo...
Por isso, estou aqui neste post dividindo com vocês minha aflição... É muito cruel ver um bebê passar por tudo isso... é muito triste não poder fazer nada diante de um quadro desses... Mas eu acredito no poder do pensamento positivo, acredito no poder das boas energias, e acredito, sobretudo, em Deus!!!
Gostaria de pedir a todos vocês, leitores habituais do meu Blog e meus amigos que façam, cada um dentro de sua própria crença e religiosidade, uma prece pelo Andrézinho... Não importa qual seja sua religião, não importa como seja sua prece, desde que ela seja sincera, com certeza mandará para o pequeno guerreiro mais força para que ele saia logo dessa!!! E, se não for pedir muito, incluam em suas preces os pais do André, Graça e Ozéias... Eles são pessoas de bom coração, trabalhadores, honestos, gente muito, muito, muito humilde, muito, muito, muito simples, e que não conseguem nem lidar direito com toda essa situação, mas com certeza amam demais o pequeno André, e também precisam de força pra lidar com esse momento tão difícil.
Se Deus quiser, voltarei aqui em breve com ótimas notícias sobre a esperada melhora desse anjinho lindo! Conto com vocês!!!

Muito Obrigada!

segunda-feira, 23 de julho de 2007

Scoop - O Grande Furo



Simplesmente ADORO o humor refinado e meio mal humorado de Woody Allen... E depois de ver o pesado mas excelente drama "Match Point", pude me deliciar com mais uma comédia bem característica do cineasta. Scoop - O Grande Furo é exatamente isso: Woody Allen puro, genuíno.

Sondra / Jade Spence (Scarlett Johansson) é uma estudante de jornalismo americana meio sem talento que encontra-se morando temporariamente em Londres. É quase uma personagem caricata, usa óculos estranhos, é atrapalhada, meio "lesada", mas está se esforçando para encontrar um rumo na carreira que pretende seguir. Ocasionalmente, participa de um número de mágica em um show, e ao ser submetida pelo "ilusionista" Sydnei (Woody Allen) ao número da "caixa", encontra inesperadamente com o fantasma de um famoso jornalista morto recentemente, que lhe passa as instruções para um grande furo de reportagem - Peter Lyman (Hugh Jackman) seria o verdadeiro assassino do Tarô, um serial killer em atividade muito procurado pela polícia de Londres.

Sondra / Jade logo vê nesta informação fantasmagórica a grande chance de deslanchar como jornalista, mas para isso precisará da ajuda do confuso e atrapalhado mágico Sydnei, já que sua fonte (o fantasma do jornalista) só aparece na caixa mágica. A princípio Sydnei hesita diante da idéia absurda, mas logo é seduzido pelo inocente espírito aventureiro da aspirante a jornalista, e ambos iniciam uma "estratégia" para aproximar-se do ricaço e investigar a fundo as suspeitas que recaem sobre ele. Passam por pai e filha, e logo estão inseridos no meio da alta sociedade à qual Peter pertence, mas a situação não demora para lhes sair completamente do controle, principalmente quando a jovem se apaixona pelo seu suspeito algoz.

É bem verdade que por este breve "resumo" do filme, pode parecer maluco demais pra ser bom... Caixa mágica, fanstasma, blablabla... Mas estamos falando de Woody Allen, e esses artifícios não são novidade em seus filmes. São muito bem inseridos no contexto, de modo que por mais absurdo que seja, a gente não chega a dar importância a isso, encarando o "absurdo" com total naturalidade.

Como eu disse no começo, o último filme de Allen que eu vi foi o fantástico "Match Point", um filmaço que fugia bastante da linha mais característica do cineasta, já que abusou do drama e do suspense, em detrimento da habitual comédia. Agora, com Scoop, usando o mesmo cenário da metrópole Londrina e a mesma protagonista da Match Point (a linda Scarlett), Allen volta às suas origens em grande estilo, nos presenteando com uma comédia bem agradável.

Talvez não seja das obras mais grandiosas de Allen, até por ser relativamente "simples" se comparado a outros filmes consagrados, mas ainda assim é ótimo. Ele, o próprio Allen, volta como coadjuvante num papel que é praticamente ele mesmo - um cara neurótico, atrapalhado, que gagueja quando fica nervoso, e que tem verdadeiro pavor de relacionamento estável, filhos, etc. Já Scarlett Johansson surpreende como uma boa atriz cômica, e eu achava que comédia nem combinasse com seu rosto "elegante" demais. A dupla funciona muito bem, e eu dei muita, muita risada!

Outro ponto bastante positivo é a mudança de cenário... Assim como já havia acontecido em Match Point, Woody Allen agora usa como cenário Londres, ou seja, já não está mais "tão em casa" como quando ambientava suas tramas em Manhatan, e dá pra perceber que essa inovação de "lugar" lhe fez muito bem.

Uma ótima opção como comédia... Divertidíssima, deliciosa, e se não é das grandes obras primas do cineasta, com certeza ainda assim é muito melhor do que muito humor de quinta categoria que tem por aí! Não perca!

domingo, 22 de julho de 2007

Lições de Vida



Lições de Vida é um título óbvio demais para este adorável filme sobre descobertas e amizades improváveis.

Ben (Rupert Grint, o "amigo ruivo" de Harry Potter), é um adolescente de 17 anos que não consegue reagir ao conservador e hipócrita ambiente familiar em que vive, sendo constantemente vigiado por sua dominadora mãe (Laura Linney), que faz questão de manter as aparências de uma família equilibrada e feliz, apesar do casamento fracassado com o vigário local.

Diante de uma necessidade momentânea, é "autorizado" pela mãe a procurar um trabalho de férias, quando encontra uma vaga de "assistente" de uma veterana e excêntrica atriz, a Sra. Evie (Julie Walters). É aí que a melancólica vida de Ben começa a mudar, pois através de Evie ele acaba tendo acesso a um mundo completamente diferente do seu, onde tudo é permitido em nome do prazer da alma.

A princípio Ben continua hesitante a tantas loucuras propostas por Evie, mas aos poucos ele percebe que ali está a sua grande chance de conhecer a vida real, e embarca com a "patroa" em uma série de aventuras que os torna grandes amigos.

É bem verdade que Lições de Vida esbarra em um ou outro clichê. É bem verdade que a história acaba sendo previsível demais, mas ainda assim é um ótimo filme, principalmente pela delicada interpretação do garoto Ben e da veterana Evie, ambos ótimos. Laura Linney também está muito bem no papel da mãe castradora, essa personagem lhe caiu como uma luva, de modo que o trio condutor da trama acaba segurando a onda até nas leves irregularidades do roteiro, além do fato de ser deliciosa e genuinamente inglês, com direito ao sotaque carregado e tudo mais.

Mais um filme delicado, despretencioso, que se deixa alguma lição, é apenas a mais valiosa de todas: Aquela de que temos que acreditar nas pessoas, porque no final é só isso que nos restará... as pessoas, os amigos, aqueles que de verdade se importam conosco, independentemente do sucesso ou do dinheiro que possamos ter.

Confira!

Pegar e Largar



Pegar e Largar é o típico filme "sessão da tarde", no melhor estilo "água com açúcar". É mais uma comédia-romântica-dramática, levada muito mais pelo carisma da protagonista Gray (a doce Jennifer Garner), do que pelo roteiro meio fraco e irregular.

Gray é uma linda jovem que fica viúva na véspera do seu casamento. Sem saber direito que rumo dará à sua vida depois dessa perda tão dolorida, ela encontra nos 3 melhores amigos do seu noivo falecido o "colo" que precisa para tentar superar os primeiros dias tão difíceis após a morte de alguém querido. Mas, justamente nesse perído de "recuperação", Gray é confrontada com segredos de seu noivo que sequer poderia supor existirem, como um filho "bastardo" que ele sustentava às escondidas. A partir daí, os sentimentos dessas 4 pessoas vão aflorando de maneira inesperada, e seus destinos serão mudados drasticamente.

Como já falei no início, o filme é praticamente "carregado" pelo carisma de Jennifer Garner, perfeita para papéis como este. O roteiro acabou decepcionando, e aquilo que poderia render um ótimo filme derrapou na previsibilidade, na falta de sustentação e na superficialidade com que algumas situações foram abordadas.

De qualquer forma, eu gostei do filme muito mais por ele tratar, acima de tudo, de amizade... Fica aquela sensação gostosa de que quem tem amigos realmente nunca está só. Eu mesma, senti um certo conforto por saber que tenho amigos especiais também, que estiveram e estarão do meu lado em tantos momentos difíceis quantos eu tenha pra enfrentar, e só por essa constatação deliciosa, pra mim valeu a pena!

Não é um filme tão bom, mas é "gostoso", e se você for assistí-lo sem nenhuma grande expectativa, provavelmente também irá gostar!

O Que Você Faria?



O QUE VOCÊ FARIA??? É a pergunta que não quer calar a qualquer um que assista esse filme sobre um tema que a princípio pode parecer banal: um processo de seleção para um cargo executivo em uma grande corporação.
Sete aspirantes ao tal "cargo executivo" são convocados para a etapa final do processo seletivo, e encontram-se numa suntuosa sala de testes da empresa. Ali, são informados pela irritantemente sorridente secretária Montse (Natalia Verbeke) de que serão submetivos ao método de avaliação Grönholm, método este desconhecido por todos os candidatos.
Cada um dos candidatos - pessoas completamente diferentes - toma seu lugar ao redor da mesa, na frente de um monitor de computador, e logo recebem as instruções da primeira prova: descobrir um psicólogo da equipe de RH da empresa infiltrado entre os concorrentes.
Como estamos falando de pessoas de idades e formações diferentes, e todas com uma sede voraz de conseguir o cargo, logo começam a cair suas máscaras, já que cada prova vai estimulando ainda mais esse lado cruelmente competitivo do ser humano, e cada um reage à pressão de uma maneira diferente. Enquanto estão lá, trancafiados na sala de testes, Madri enfrenta uma onda de protestos violentos contra uma reunião do G-8, e essa questão é abordada sutilmente pelo filme, como um "discreto" protesto também contra todo o movimento de Globalização.
O que você faria? é apenas entretenimento, mas um entretenimento de qualidade, principalmente por levantar uma nuvem de "dúvida" acerca dos métodos cada vez mais invasivos utilizados pelas grandes empresas em seus processos de seleção. Qualquer um que já tenha passado por um desses processos de "pressão psicológica" alguma vez na vida, sempre acaba questionando se esses métodos realmente são capazes de selecionar "o melhor", e o filme reforça essa dúvida, pelo próprio resultado final mostrado.
O elenco é muito bom, capaz de instigar o espectador no limitado "cenário" de uma sala de reuniões. A direção, muito eficaz, torna o filme muito dinâmico, de modo que nem se sente o passar do tempo, de tão envolvidos que ficamos com o processo, seus métodos e as provas cada vez mais esdrúxulas. Vale a pena conferir!

Um Beijo A Mais



Um Beijo A Mais é um filme que, meio sem querer, acaba fazendo a gente refletir sobre um monte de coisas... Nei sei como classificá-lo, se é uma "comédia-romântica", se é uma "comédia-dramática", se é apenas um "romance" ou apenas uma "comédia"... Honestamente, não sei, mas acho que é um pouco disso tudo junto...

Michael (Zach Braff, o engraçado protagonista do seriado "Scrubs"), é um cara de 29 anos que não pode se queixar se dua vida... namora Jenna (Jacinda Barrett), uma linda jovem ruiva com quem pretende passar o resto de sua vida, pois o relacionamento é maravilhoso do ponto de vista emocional, sexual, financeiro, enfim... é a "relação perfeita". Além disso, Michael tem um excelente emprego numa grande firma de Arquitetura, uma situação financeira bastante confortável e possui, ainda, um delicioso "círculo" de amigos de infância que lhe proporcionam momentos ímpares de "relax" e diversão. Tudo perfeito, tudo certinho, uma vida impecável.

Acontece que Michael está à beira dos 30 anos, e sem que ele mesmo se dê conta, começa a questionar toda a sua trajetória até aquela idade crucial... Assusta-se com a idéia de que tudo na sua vida aconteceu exatamente como ele esperava, de que tudo foi "certinho e previsível demais", e de repente se vê angustiado com a hipótese de ultrapassar a marca dos 30 anos sem que nenhuma outra surpresa lhe esteja reservada pelo resto da vida.

Justamente nesse momento de "crise existencial", Michael conhece, no casamento de um de seus melhores amigos, a jovem e sedutora Kim (Rachel Bilson, do seriado The O.C.). Logo Michael percebe que em Kim está sua última oportunidade de "transgredir" algo em sua vida previsível, e se deixa envolver pela garota, o que lhe causará consequências muito menos divertidas do que poderia supor...

Paralelamente à história do protagonista e sua crise dos 30, vão se desenrolando também os dramas das demais personagens... um de seus amigos e a crise no recente casamento por conta da chegada do primeiro filho; outro de seus amigos e o sofrimento para lidar com o "fora" levado de seu grande amor; e a relação conturbada de seus sogros, tentando manter o fiapo do casamento após uma vida inteira vivida juntos... Todas essas "historinhas" paralelas talvez provoquem até mais reflexão do que a própria trama central... Isso porque fica muito fácil visualizar a "realidade" dessas personagens e seus dramas... É inevitável, num determinado momento, que o espectador se veja diante de um determinado dilema, pois são questões cruciais muito comuns, vividas por quase todos nós...

Crise no casamento depois da chegada do primeiro filho??? Puxa, isso é muito mais comum do que se imagina, e olha que eu falo com conhecimento de causa! Crise pessoal depois de um rompimento doloroso??? Isso também já causou sofrimento a muita gente... E, a mais densa das tramas paralelas: a luta de uma mulher de meia idade para não se anular como mulher e como pessoa diante de uma relação desgastada... trama, aliás, que foi interpretada com maestria pela dupla de veteranos Blythe Danner e Tom Wilkinson. E há, claro, a própria história central, que coloca em cheque até que ponto queremos realmente ter aquela vida perfeita de comercial de margarina, e até que ponto nunca "transgredir" pode ser o caminho certo... E cada um que tire suas próprias conclusões... Aliás, no DVD há, além do final original, dois outros finais alternativos que também merecem ser vistos, já que são pontos de vista bem diferentes diante de uma mesma problemática...

Fica o destaque para o protagonista Zach Braff, que parece perfeito para o papel, já que consegue transmitir muito bem a sensação de dúvida existencial que o atormenta. Outro destaque importante é a trilha sonora... deliciosa, perfeita, e dá aquele tom leve e meio "melancólico", envolvendo bastante o espectador.

Não é uma obra prima imperdível, mas é um filme que vale a pena... Não espere uma "comédinha água com açúcar" convencional... é bem diferente disso, e muito mais interessante!

Down

Eu ando tão down...

Puxa... há tanta coisa que eu preciso aprender... mas uma das mais importantes é a me controlar... em todos os sentidos... só que eu sou muito passional, e muitas vezes quando me dou conta, já fiz aquilo que jurei nunca mais fazer...
Isso às vezes me causa muito sofrimento, como o destes últimos dias... que raiva!!! e mais raiva ainda de mim mesma, que mais uma vez não consegui "abstrair"... só faz mal pra mim mesma, eu sei, mas ainda assim não consigo controlar...
Também, agora já foi... e sofrimento é um processo que tem começo, meio e fim, então agora só me resta esperar o fim desse pesadelo!
E pensar que tudo que eu queria era colo... tudo que eu queria era um pouco de atenção... tudo poderia ter sido tão mais simples... ahhhhh... eu sei, eu sei... pareço uma menina mimada, mas quem não quer ser mimado de vez em quando??? Sou de carne e osso, e não consigo evitar essas crises... mas há de passar, e logo, porque já esgotei minha quota de lágrimas! Chega do Chorar!!!
A única vantagem desses momentos, se é que há uma vantagem, é que eu acabo me entregando a alguma "atividade" compulsivamente, e desta vez (como na maioria das outras), fiquei lá, na frente da TV, vendo um DVD atrás do outro... Vi 7 filmes nas últimas 36 horas, isso pode parecer um pouco deprimente, claro, mas o saldo foi bem positivo... vi algumas coisas bem legais, e vou tentar falar sobre estes filmes logo mais... vou tentar!
Boa Noite, e Boa Sorte!!!
P.S.: Alguém tem um colinho "sobrando" aí???

sábado, 21 de julho de 2007

Dia do Amigo

Estou alguns minutos atrasada... Mas vamos fazer de conta que hoje ainda é sexta-feira, dia 20 de Julho, ok???
E, segundo o calendário (sei lá eu qual "calendário"), hoje é o "Dia do Amigo"...
Dia do Amigo... estranho, não??? Sem dúvida, amigos merecem um dia em sua homenagem, mas amigos de verdade são aqueles aos quais podemos dedicar qualquer dia... porque Amigo que é Amigo é amigo sempre, no dia do amigo e em todos os outros 364 dias do ano...
Graças à Deus eu tenho muito amigos... do tipo "amigo-amigo", daqueles "ponta firme"... amigos que estão sempre por perto, amigos que estão longe na maior parte do tempo mas que ainda assim encontram-se perto do meu coração, amigos que eu quase nunca vejo, e amigos com os quais eu falo compulsivamente quase todo dia, quase toda hora...
Ao longo dos meus 31 anos de vida, aprendi, entre uma cabeçada e outra, que não há um padrão para amigo... cada amigo é amigo de um jeito, cada amigo me completa de um jeito, e com cada amigo eu posso ter um tipo de conversa... não posso esperar o mesmo comportamento de todos eles diante de uma situação, porque são pessoas diferentes, e cada um à sua maneira sabe como ser insubstituível na minha vida...
Amo todos os meus amigos de paixão... Aprendi isso também com o tempo... já tive aquela fase de achar que ninguém era "amigo de verdade", aquela fase de achar que todo mundo me abandonaria na hora da dificuldade, e algumas vezes até foi mais ou menos assim mesmo... Mas o tempo - sempre o sábio tempo - me ajudou a ver que é apostando nas pessoas que a gente quebra a cara, mas numa proporção muito maior somos positivamente surpreendidos, portanto correr o risco sempre vale a pena... Você pode encontrar um amigo pra toda vida na situação mais improvável, eu mesma já encontrei alguns...
Hoje, especialmente, eu tive um dia difííííííííícil... Ainda estou meio "dodói", como sempre cansada, e essa semana foi cheia de "acontecimentos" que acabaram me entristecendo demais... a tragédia do vôo da Tam, a morte da minha avó, e várias outras coisas cotidianas que acabam virando uma bola de neve... então hoje, sexta-feira, eu fiquei super mal... chateada, triste, deprimida, e num determinado momento isso tudo virou raiva, isso tudo virou "chilique", "ataque", e eu simplesmente precisava "explodir" com alguém...
Mas estamos falando da Dona Farta aqui... e como eu já disse no começo, tenho amigos... amigos de verdade... então, peguei o telefone, troquei meia dúzia de torpedos com uma amiga, e 10 minutos depois lá estávamos nós tomando um "porre" de soda italiana (uma delícia), no MC Café (quanta falta de criatividade nossa, né??? rsrs), colocando nossas angústias pra fora e, alguns minutos depois, rindo muito de todo o caos...
Foram 2 horas que eu nem vi passar... mas a única coisa que sei é que saí de lá muito mais leve, simplesmente porque pude dividir toda essa carga com uma pessoa muito especial...
Sinto-me privilegiada por ter, nos dias de hoje em que todo mundo vive correndo, uma amiga assim, que nem pensa em titubear e, no meu primeiro sinal, já diz: "vamos lá, eu topo!". Ela é uma querida muitíssimo especial, e vou manter sua identidade em segredo hoje porque eu sou ciumenta e não gosto de concorrência, ok??? rsrs... como se fosse muido difícil saber que é, né, Bruxonaaaaaaaaaa... rsrs...
Portanto, vou ser previsível e dizer que "dia do amigo é todo dia", mas também vou dizer que acho legal que exista um "dia do amigo", porque assim pessoa como eu têm a oportunidade de dizer de maneira expressa o quando ter amigos é importante...
MEUS AMIGOS AMADOS...
Eu não vivo sem vocês!!! Vocês são a família que eu escolhi, são as pessoas que eu quis ter por perto, e espero que me tolerem pelo mesmo tempo que eu pretendo tolerá-los: pra sempre!!!
FELIZ DIA DO AMIGO!!!
Boa Noite, e Boa Sorte!!!
(eu vou precisar mesmo de "sorte" no final de semana que vem pela frente... affffffffffffffff)

quarta-feira, 18 de julho de 2007

"Dona Dalva"


Hoje é um dia triste... depois de uma longa batalha contra o tempo, minha avó paterna, a "Dona Dalva", nos deixou...

Nesta foto ela está com o meu avô "João da Cruz", que também já se foi há alguns anos, e na verdade desde que ele partiu ela nunca mais foi a mesma... bem que dizem que um casal que vive assim, tantos e tantos anos juntos, depois de um certo tempo não consegue mais viver separado... Quando um parte, parte junto pelo menos a metade do que fica, e imagino que deva ser mesmo muito difícil encontrar sentido na vida...

Mas, enfim... estamos todos muito tristes, é lógico, mas tá aí uma "velhinha" que viveu bem a sua vida... estava já ali pelos 90 anos (na verdade eu nem tenho certeza sobre sua idade), e criou uma família linda de muitos filhos, netos e bisnetos que aprenderam sempre e muito com a sua luta, lá no interior do Rio Grande do Norte, onde não há recursos, onde não há tecnologia, onde não há conforto, onde não há modernidade, mas onde as pessoas vivem de uma maneira tão "pura" que talvez faça até com que a própria vida tenha um sentido muito mais genuíno...

Fica aqui minha humilde homenagem, vovó... Temos certeza de que estás agora descansando em paz, num lugar muito melhor.

Inculta e Bela

Todo mundo que me conhece sabe da minha compulsão por escrever (e por falar), e justamente por isso eu sou (ou tento ser) super cuidadosa com a língua portuguesa... Mas, obviamente, isso não significa que eu esteja livre de eventuais bizarrices que assassinam a nossa maravilhosa língua portuguesa...
Não que isso seja exatamente uma "justificativa", mas como vocês podem perceber pelos horários, a maioria dos posts eu escrevo já bem tarde, às vezes durante a madrugada, e como sou meio "cegueta", vira e mexe como uma letra ou coloco um sinal (cedilha, acento) onde não existe... às vezes consigo identificar o erro na segunda leitura que faço antes de salvar o post, e às vezes só vou ver bastante tempo depois...
Mas o pior é que muitas vezes eu leio, releio, e não consigo me tocar que há um erro grotesco ali naqueles "escritos", por isso quero fazer um pedido para os fiéis leitores do meu Blog:
AJUDEM-ME!!! Eu odeio erro de português, não gosto de ler e muito menos de cometê-los... mas eu os cometo, e muito mais do que gostaria, portanto, se alguém identificar algo de "esdrúxulo" nos meus textos, por favor deixem um comentário sobre o tal erro, que assim eu tenho a chance de corrigir!!! Juro que não vou ficar brava, muito pelo contrário!!! É assim que se aprende, não é mesmo???
E, por hoje, já chega... estou completamente estragada... uma gripe ou resfriado (nunca sei a diferença entre uma coisa e outra) me pegou de jeito, e eu estou praticamente "de cama", sem poder, no entanto, ficar na cama, pois o dever me chama o tempo todo... Mas hoje, pelo menos, vou tentar dormir num horário "normal", pra ver se meu corpo reage melhor, já que tenho muito o que fazer e nem posso ficar prostrada esperando os vírus debandarem... Preciso reagir, e, como já dizia minha mãe, para essas "viroses" não há nada como uma boa "cama".

Boa Noite, e Boa Sorte!!!

terça-feira, 17 de julho de 2007

Dreamgirls


Sabe aquela máxima de que "quem canta seus males espanta"??? Então... talvez não seja assim tão simples, nem tão "literal", mas posso dizer com certeza que uma maneira bastante agradável de se começar a semana é ver um bom musical, como este que acabei de assistir...
Baseado num Musical da Broadway, que por sua vez foi baseado na história real do famoso trio "The Supremes" (da estrela Diana Ross), Dreamgirls é uma superprodução de respeito.
Conta e "canta" a história de 3 talentosas cantoras e amigas de infância que lutam pelo seu lugar ao Sol, através do grupo "Dreamettes". Pelos olhos de um perspicaz e espertalhão aspirante a produtor musical (Jamie Foxx), as Dreamettes - Deena Jones (Beyoncé Knowles), Effie White (Jennifer Hudson) e Lorrell Robinson (Anika Noni Rose) são rapidamente levadas ao estrelado, primeiro como backing vocals do astro James Early (Eddie Murphy), e depois como as badaladas "The Dreams", cujos holofotes são propositadamente direcionados para a mais bela do trio - Deena Jones.
De uma maneira dramática mas leve, e embalado por uma trilha sonora irrepreensível, este longa metragem Musical seduz já nos primeiros minutos. Quando nos damos conta estamos cantarolando (bendita legenda!) os sentimentos e as tramas vividas pelas personagens do filme. Tudo muito caprichado, tudo muito elaborado. O figurino é um capítulo à parte... arrasou, e compõe com a Direção de Arte e a própria direção geral toda essa sensação que temos de "voltar no tempo" literalmente, seja através das canções, do figurino, da maquiagem, do cabelo, enfim... cada detalhe colabora para que nada fique "over", como achei que seria no começo.
Jenifer Hudson (a famosa "renegada" de American Idol) sem dúvida é uma diva. Linda à sua maneira (sim! cultuemos as Fartas do mundo!), excelente cantora, voz potentíssima, e, surpresa! Boa atriz, apesar de estar apenas estreando neste ramo. Eu não diria que sua atuação foi assim, tudo isso que disseram mundo afora... foi uma boa atuação, mas como estamos falando de um Musical, fica meio difícil avaliar o que é exagero, o que é dramatização, enfim... mas nada que tire o mérito dos prêmios que ganhou, já que foi, no mínimo, corajosa por topar um desafio como esses!
Beyoncè é covardia!!! Como atriz??? Hummm, não sei... me parece esforçada, e acho sinceramente que está chegando mais longe do que muitos apostariam... Como cantora??? Dentro do seu "estilo", sem dúvida um fenômeno! Mas, o grande "trunfo" de Beyoncé, desculpem-me, é mesmo sua beleza... Eu, particularmente, a acho um arraso... daquelas que quando a gente vê tem vontade de cortar os pulsos!!! rsrs... Ela é linda, carismática, e ainda quer ser boa atriz e boa cantora??? Caramba!!! Chega, né!!! Assim, repito, é muita covardia!!!
A dupla Jamie Foxx e Eddie Murphy pra mim é o que há, digamos assim, de piorzinho no filme... Estão ambos caricados demais pro meu gosto, Jamie Foxx está quase canastrão, não sei, parece que ele "errou a mão", e Eddie Murphy, embora tenha inclusive recebido uma indicação ao Oscar, passou um pouquinho do ponto para o meu gosto... Valeu mais pela diversificação do curriculo, já que pra ele esse campo é novidade, então há um certo esforço em fugir das suas caras e bocas cômicas, mas mesmo assim acho que ficou devendo (ou sobrando).
Resumindo, Dreamgirls não é, assim, nenhuma obra de arte para marcar época, nada disso. Mas é um Musical muito bem feito, muito agradável, e que une com muita harmonia uma boa história, boas atrizes, boa música e bom visual, o que não podia resultar em outra coisa senão nesse programa delicioso. Recomendo!!!




E, só pra "abrir o apetite", segue uma espécie de "trailler" de Dreamgirls, com uma das músicas mais lindas - When I First Saw You (by Jamie Foxx)




E aqui, Jenifer Hudson arrasando em "I Love You I Do", outra das minhas preferidas

domingo, 15 de julho de 2007

Mais um Final de Semana se Foi...

Caramba!!!
Se aparecesse um "Gênio da Lâmpada" e me concedesse 3 Desejos, acho que eu "queimaria" um deles pedindo para que os Finais de Semana durassem mais do que só 2 dias...
Não é que eu não goste de trabalhar, não é isso... Mas que domingo à noite é um momento cruel, ah, isso é... vai dando aquela preguiça, aquele cansaço antecipado de saber que outra "pauleira" vem pela frente, puxa... Fora que eu sempre tenho a sensação de que o final de semana acabou sem que eu o tenha vivido "intensamente"... rsrs...
Como diz o Odylo, quando toca a musiquinha do Fantástico já vai dando aquele mau-humor de saber que o que era bom já tá acabando... Mas tudo bem, até que não posso reclamar deste meu último "findi"... Sábado foi aquela preguiça caseira, pijama o dia inteiro, TV, Pipoca, Cama, Banho Quente, Comida e Jogos Pan-Americanos... tudo isso em ordens diferentes, e que delícia poder "queimar" um dia sem fazer nada muito complexo... Também, eu venho de dias tão exaustivos que me recuso a fazer qualquer coisa muito cansativa nos únicos dias em que posso desligar o celular e manter distância do telefone e do notebook (embora deste segundo seja mais difícil manter distância)... Não tiro férias desde 2004, e meu corpo já está começando a reclamar dessa "overdose" de correria... Eu queria mesmo era ir pra um Spa, mas eis aí um sonho distante, puxa...
Tudo bem... eu me contento bastante com minha cama, meu edredon, meu travesseiro e os pés quentinhos do meu "ogrinho"... rsrs... Final de semana é dia de tomar o café da manhã na cama, é dia de não lavar louça, é dia de não fazer esforço, e ainda bem que meu maridão já aprendeu direitinho a me proporcional uma "folga" total... Preciso contar, e elogiar... ele me deixa dormir até a hora que eu quiser, fecha a porta do quarto e não deixa nada me acordar, me leva café na cama mesmo se eu acordar três horas da tarde, e nem reclama se eu resolver simplesmente ficar com o pijama pelo resto do dia... Mesmo assim, eu sei, vivo reclamando, mas no fundo ele gosta!!! rsrs...
Hoje (domingo) fui um pouco mais pressionada a não me entregar tão completamente à preguiça, então depois do longo sono até altas horas, decidimos sair um pouco pra "tirar o cheiro de mofo"... rsrs... Fomos ao cinema, e depois fui matar minhas lombrigas num bom rodízio de Sushi e Sashimi... Que saudade que eu estava de um bom Sushi, puxa!!! Fazia um tempão que eu não comia, e hoje tirei a barriga da miséria... como sempre, exagerei um pouquinho, e já tomei uns 2 sachês de sonrisal, mas tudo bem... foi uma delícia... o Lucas e o Odylo se acabando no Tepan de Salmão, e eu me acabando nos "barquinhos" de peixe cru... Um jeito e tanto de terminar o final de semana, né???
Agora, é administrar a ressaca do saquê pra começar mais uma semana com o pé direito, afinal, não adianta ficar se lamentando... o jeito é trabalhar, trabalhar, trabalhar, e curtir o próximo final de semana que, se Deus quiser, há de chegar!!!

Boa Noite, e Boa Sorte!!!

Shrek Terceiro


Com certo atraso, já que a estréia aconteceu há algumas semanas, hoje conseguimos finalmente assistir Shrek Terceiro, a continuação da história desses personagens adoráveis que desde 2001 conquistaram uma legião de fãs, dentre eles eu...
Tenho vários motivos para AMAR Shrek... É uma animação deliciosa, super inovadora, de linguagem muito criativa e extremamente divertida... mas, além destes "atributos" óbvios (não conheço ninguém que não goste de Shrek), tenho meus motivos particulares... rsrs... os amigos mais íntimos sabem que costumo dizer que eu e meu marido formamos um "casalzinho ogro", e tenho minhas dúvidas se não servimos de inspiração para os criadores de Shrek e Fiona... rsrs... Olhe bem, observe bem, em todos os detalhes físicos e comportamentais... qualquer semelhança conosco, bem... será que é apenas mera coincidência??? rsrs

Não há muito o que "comentar" sobre Shrek... É excelente, em termos que qualidade visual chega a superar os anteriores, garantindo diversão do começo ao fim. Traz muitos personagens novos e trabalha melhor alguns outros que chegaram discretamente no "episódio" anterior, mas talvez seja justamente este o motivo de eu não ter me apaixonado tanto quanto por Shrek 2, o melhor episódio da "trilogia", na minha opinião...

Acontece que por haver um número muito maior de personagens "trabalhados", os impagáveis Gato de Botas e o Burro Falante tiveram suas participações diminuídas, e eu senti muuuuuuuita falta daqueles "confrontos" hilários entre Shrek e o Burro, e entre o Burro e o Gato... Por outro lado, também está divertidíssima a participação de um time de "Princesas" de primeiro escalão... Cinderela, Branca de Neve, Rapunzel e a Bela Adormecida estão ótimas como "escudeiras" da grande Fiona, numa atuação caricata das "heroínas originais" e extremamente divertidas.
De qualquer forma, acho que o roteiro deixou um pouquinho a desejar... Nada que comprometa a diversão, garanto que não, mas talvez tenha faltado assim, um "dedinho" de capricho, sabe... o que há de "over" na questão visual e de efeitos especiais, acabou faltando mesmo no conteúdo propriamente dito...
Mas, como estamos falando de personagens consagrados, e como o deslize é bem pequenininho, nada disso chega a comprometer a diversão... Por isso, Shrek Terceiro continua sendo uma ótima pedida... E continua sendo uma das poucas animações que a gente consegue assistir várias vezes sem cansar, pois de tão "surreal", acaba reservando uma gargalhada diferente a cada ponto de vista diferente... Sem dúvida, imperdível!
Ah! Só uma última observação: Eu estava bastante curiosa pra ver como ficaria a versão dublada depois da partida do dublador "oficial" Bussunda, pois não conseguia vislumbrar o mesmo carisma em Shrek sem aquela sua voz impagável... Mas fizeram um ótimo trabalho... não sei qual foi o processo, só sei que encontraram um dublador incrível, com uma voz bem parecida à do Bussunda, de modo que a gente assiste ao filme e nem lembra que o dublador mudou... isso foi uma jogada certeira!!! Muito do personagem está no seu "jeito de falar", e não houve nenhum problema nesse campo.

sábado, 14 de julho de 2007

Um Bando de Adolescentes

Quero falar sobre algumas pessoas... Algumas pessoas especiais... simplesmente assim, especiais...
Não vou seguir uma lógica precisa, porque nem haveria critério capaz de me fazer "organizar" esta lista, então vou seguir a ordem da minha já defeituosa memória, o que for aparecendo eu vou listando, ok???
Regiane: Pensem em uma pessoa para quem o tempo não passou! E eu estou falando de muuuuuuitos anos, anos suficientes para mudar quase todo mundo, menos ela... Continua linda, aquela carinha de menina, toda meiga, toda delicada, a mesma franjinha, o mesmo sorriso, enfim... ela já passou por uns bons bocados, tem uma filha linda (que mais parece irmã mais nova), dá um duro danado dia após dia, mas mesmo depois de tudo isso não se deixou contaminar pelas chatices da vida adulta, e continua com aquela energia boa dos velhos tempos da adolescência... uma querida... não há quem não se encante!
Andréa: Maluca... deliciosamente maluca... aquela super CDF de outros tempos, quem diria, absorveu importantes lições da vida, e aprendeu que o que vale à pena é curtir cada minuto! Pensem em alguém que se acaba final de semana após final de semana, no melhor sentido da expressão "se acabar"... é balada atrás de balada, viagem atrás de viagem, aventuras inusitadas, mas o melhor é que de tudo isso faz com que ela mantenha acesa sua chama do bom humor, da presença de espírito, e embora trabalhe numa atividade burocrática altamente estressante, é uma das pessoas mais divertidas e "lesadas" que eu conheço... E pensar que nos velhos tempos ela lia o dicionário pra "ampliar o vocabulário"... eu sempre soube que isso não ia acabar em coisa boa!!! rsrs
Elaine Moura: Que transformação!!! Pensem em uma mulher fina e elegante... pensem numa pessoa que tem classe até na hora da bagunça... essa é a Elaine Moura... puxa vida, ela era tão "molecona" nos velhos tempos, fazia parte da turminha da bagunça, não era lá muito boazinha, e tal... e hoje em dia virou um mulherão, linda, super classuda, e o melhor... um amor de pessoa, uma companhia agradabilíssima, alguém que queremos sempre ter por perto...
Luciane: Essa era danada! Era quase uma líder da turma das "terríveis", e mesmo sendo pequenininha, loirinha, delicadinha, e tal, não enganava ninguém... eu mesma, morria de medo dela... porque ela parecia sempre estar de olho em tudo, maquinando algo contra alguém... rsrs... Mas provavelmente minha percepção dos velhos tempos, aqui, seja um equívoco, já que eu tinha pouco contato com ela, então acabava me deixando influenciar pelas conclusões óbvias... E que bom que o tempo passa e nos permite reanálises sobre tudo, inclusive sobre pessoas... Desde que a reencontrei, estou agradavelmente surpresa pela doçura e pela maturidade da Lú... Ela passa um equilíbrio, uma sensação de segurança, de auto-confiança, que eu acho o máximo... é uma pequena-grande mulher, sem dúvida, já que administra uma rotina incomum, e parece lidar com isso da melhor maneira possível... sem dúvida uma querida, uma pessoa incrível, e que bom que nossos caminhos se cruzaram novamente, depois de tanto tempo... E pensar que eu passei a vida inteira a chamando de Luciene (coisa que a LuciAne odeia!).. rsrs
Simone: Essa era difícil! Sempre foi meio que minha amiga, de alguma forma eu conseguia lidar bem com o temperamento dela, até por ela ser também meio CDF, e tal... mas que ela era osso duro de roer, ah, isso era!!! E eu gostava dela mesmo assim, acho até que mais pelo fato de que ela demonstrava gostar também de mim, e como eu tinha sérios problemas de auto-estima na época, me encantava pelas pessoas que demonstrassem o menor sentimento por mim... Mas a Simone também soube ser muito cruel... Ela era meio "filhinha de mamãe", tinha uma condição melhor que a maioria da turma, então apareceu certo dia com uma caneta Bic 4 Cores... aquilo me encheu os olhos, parecia coisa de outro mundo! Que máximo! Uma caneta que escrevia em 4 cores!!! Passei por cima da minha timidez e pedi a tal caneta emprestada, e a Simone me emprestou, mas se arrependeu profundamente depois porque no dia seguinte eu devolvi a caneta toda estrupiada... Sempre fui meio azarada com essas coisas, e não é que o raio da Bic foi quebrar justo na minha mão??? Entrei em pânico, mas a Simone nem se compadeceu, e disse que eu tinha que me virar pra arrumar outra caneta, senão ela é que estaria encrencada em casa... Só que eu também não podia sequer contar em casa que tinha pego uma caneta cara daquelas emprestada, minha mãe teria me dado uma bronca enorme, então fiquei protelando dia após dia implorando pra que a Simone não me delatasse, que eu iria juntar o dinheiro do lanche pra comprar uma caneta nova pra ela... Rolou um stress enorme, porque a caneta custava uma fortuna, e eu só fui conseguir pagá-la no final do ano... Nunca vou me esquecer daquele dia... Tirei um elefante dos meus ombros, e então voltei a dormir em paz... rsrs... Hoje, demos muita risada dessa história... e eu pude perceber que a Simone continua sendo uma pessoa muito determinada, muito centrada, e que é muito madura, e parece estar muito feliz ao lado do agradabilíssimo esposo "Júnior", que também tivemos a honra de conhecer... Tudo bem que eles ficaram um pouco assutados com tanta "informação" de uma única vez, mas tenho certeza que logo se acostumarão, já que uma vez que nos reencontramos, não conseguimos mais viver uns sem os outros... Simonitchas, querida... adorei saber que você lê meu Blog!!! Fiquei honrada, viu!!! E adorei mais ainda poder finalmente te reencontrar... que seja o primeiro reencontro de muuuuuuuuuuuuitos outros!!!
Janaína: Eis aí uma pessoa que eu ADORO!!! Simplesmente porque é impossível não adorar a Jana... desde os velhos tempos, ela sempre foi assim, meio "maluquete", mas uma "maluquice" leve, quase ingênua... eu lembro que achava o máximo a maneira desencanada com que ela lidava com tudo em pleno auge da adolescência... era uma companhia ótima, sempre muito bem humorada, sempre muito "leve", aquele tipo de pessoa que todo mundo quer ter por perto... E o tempo passou, mas ela não mudou... fisicamente, está mais linda do que nunca, aquele sorriso delicioso, aquele jeito meio moleca, mas sempre "certinha", daquelas que fica ruborizada na presença, por exemplo, do meu marido e de toda a carga de "palhaçadas" que vem junto... Uma queridona, que eu adoro muito de verdade... Ela casou com o primeiro amor de infância, e é tão feliz com o "maridão virtual" que faz até com que a gente acredite em conto de fadas... E, como todo conto de fadas, ela também teve seus momentos difíceis, muito difíceis... Uma perda irreparável, um sofrimento que ela jamais mereceria, mas como estamos falando da Jana, é lógico que isso só a tornou mais forte, e tenho certeza que ela conseguirá, dia após dia, a transformar toda essa dor em uma maneira especial de ver a vida... Com certeza Deus tem algo muitíssimo especial preparado pra vida da Jana, até porque se tem alguém que merece só coisas boas nessa vida, essa pessoa é ela... Outra leitora do meu Blog, outra amiga que vive tirando um sarro da minha prolixidade, mas eu adoro até quando ela me deixa vermelha com suas piadinhas sobre minha mania de escrever demais... Ela até observou alguns errinhos de português, olha só!!! Fiquei até contente, porque só observa erro de português quem lê de verdade, então, isso é muito mais lisonjeiro do que parece... Jana, querida... olha eu aqui chovendo no molhado, mas você sabe, né? Eu gosto demais de você, eu torço demais por você!!! Não suma nunca mais, ok???
Carlinhos: Ele é simplesmente o irmão da Janaína... Pensem numa pessoa adorável... pensem numa pessoa divertida... pensem numa pessoa leve... esse é o Carlinhos... e esse sempre foi o Carlinhos... desde os velhos tempos, ele sempre fez a linha "super amigo", super ouvinte, sempre paciente com as histórias das meninas que estavam sempre ao seu redor... Um dia ainda vou publicar meu carderninho de recordações... acontece que é meio comprometedor para ele, já que rolou uma purpurina, e tal... mas embora haja uma certa intriga da oposição querendo comprometer o bichinho por conta desse momento "delicado demais", no fundo todos nós sabemos que ele é simplesmente diferente, simplesmente especial, no melhor sentido das expressões... Também passou recentemente por momentos difíceis, também não merecia nem de longe sofrer, mas assim como a Jana, tenho certeza que isso tudo se transformará, num futuro próximo, em muito mais força e energia, porque ele é do tipo de pessoa que não merece sofrer nem 1 segundo... é bom demais pra não ser iluminado 100% do tempo... Adoro você, viu, bichinho??? Mesmo você dizendo que eu não tomo banho, mesmo você espalhando pros 4 cantos que eu caio o tempo todo... Quem sabe esse seu curso de engenharia que já está quase jubilando te ajude a me ajudar a encontrar e acertar meu ponto de equilíbrio, não é mesmo??? Enquanto isso, já fico satisfeita se você começar a trabalhar no cão-robô do meu filho... quem mandou "contar vantagem"... agora, se vira!!! rsrs
Elaine Bezerra: Ops! agora é Novaes... Eis aí outra figuraça... Uma CDF quase insuportável nos velhos tempos, mas que justamente por essa característica sempre foi mais próxima de mim (eu também não era lá um exemplo de simpatia)... Tinha um talento pra desenhar que fazia o resto da turma quase se corroer de inveja... e por esse "poder", ela sabia que podia tripudiar um pouco sobre os outros membros dos grupos de trabalho, já que era a "artista" que desenhava... rsrs... Mas ela também sempre foi muito engraçada, e continua divertidíssima até hoje... ninguém diz que é uma bancária CDF (duvido até de quem entregue os investimentos em suas mãos), ela também é uma pessoa muito leve, muito legal de se ter por perto... E como Deus é justo, colocou no caminho dela o par perfeito... Pensem num casal perfeito, feitos um para o outro... O Luiz é outra figuraça, praticamente a versão masculina da Elaine... ô dupla danada de boa essa!!! São super engraçados, super amigos, super tudo (na verdade eles são baixinhos, os dois), mas são enormes de coração, de espírito, de energias... Adoro esse casal, e o filho, então... "a" figurinha... a versão mirim de toda essa "bagunça"...
Érica: Essa eu deixei por último de propósito... uma Bruxa, uma Monstra, uma Mocréia Magrela... rsrs... pensem numa pessoa que eu ADORO!!! Essa pessoa é a Érica... eita amiga danada de boa!!! são tantas e tantas e tantas histórias... tantas e tantas e tantas risadas... tantos e tantos e tantos conselhos... tantas e tantas e tantas maluquices... Fico de certa forma meio orgulhosa de fazer parte de um momento difícil mas de importante transformação na vida da Érica... ela também passou por momentos extremamente difíceis, também sofreu perdas doloridas, também teve que lidar com o desconhecido de uma hora pra outra, mas como é guerreira essa magrela!!! E como aprendeu a lição e está se permitindo ser mais feliz apesar de tudo... fico tão feliz de compartilhar tantas histórias com essa pessoa... mesmo as mais sórdidas (apenas como ouvinte, obviamente)... rsrs... eita papo que nunca tem fim!!! Nem todo o tempo do mundo seria suficiente pra que conseguíssemos falar sobre tudo o que temos pra falar o tempo todo... rsrs... Ela é daquelas pessoas pra quem eu sei que posso ligar na hora do apuro... e olha que isso nem é só da boca pra fora, porque eu já bem "testei" sua capacidade de me acudir, e fui prontamente atendida... A bichinha é arretada! Pau pra toda obra!!! Eis aí alguém que há de ser plenamente feliz... sempre digo que o momento dela ainda vai chegar, e que vai ser tão intenso, bem do jeito que ela merece!!! Frô, querida do meu coração... Mesmo você sendo uma Bruxa, eu te adoro, viu??? Já falei isso outras vezes aqui no Blog, mas hoje também quero te agradecer por ter organizado, junto com o Carlinhos, esse encontro delicioso... Valeu o empenho e a dedicação, os emails suscintíssimos e os puxões de orelhas... rsrs... Foi tudo ótimo, delicioso, maravilhoso, e vamos logo estrear a sua churrasqueira, ok??? Nem vem cair no chão e se fingir de morta que nem vai colar!!!
Hoje tive a incrível oportunidade de reencontrar todas essas pessoas sobre as quais falei acima... São todos amigos de infância que, puxa, que coisa boa, eu pude reencontar depois de muitos anos, e com quem tenho vivido alguns dos melhores momentos desde então... Tudo gente boa... tudo gente de "catigoria", tudo gente que faz, gente que vale a pena, sabe?
E a sensação que eu tenho sempre que reencontro essas pessoas é que de alguma forma volto um pouco no tempo, e recupero parte daquela adolescência de antigamente... Falamos todos ao mesmo tempo, fica aquela gritaria, risada, piada, história... é sempre assim, e sempre deliciosamente divertido... Coisa boa é estar com essa turma, puxa vida!!! Foi outra noite inesquecível, e quero agradecer cada um de vocês, meus queridos amigos, por terem voltado a fazer parte da minha vida... Eu certamente sou outra pessoa depois que os reencontrei, é como se tivesse recuperado um pedacinho de mim que se perdeu em algum momento, e isso não tem preço... jamais vou deixá-los "fugirem" novamente... Não podemos nunca mais nos separar... vejam quantas histórias já aconteceram pós-reencontro... eu até já prestei meus serviços pra alguns de vocês, mas o mais importante é que pudemos estar juntos em momentos alegres e em momentos difíceis, e tenho certeza de que a força vinda de vocês, pelo menos no meu caso, foi importantíssima... Jamais vou esquecer todo o carinho recebido quando perdi minha mãe... jamais vou esquecer das mensagens e dos abraços que me confortaram naquele momento...
É isso... esse post é uma homenagem a alguns dos meus amigos mais queridos... Seguem aí alguns registros de mais um encontro completamente bagunçado... Detalhe: Fomos praticamente expulsos do AlphaGrill... as cadeiras já estavam sobre as mesas, e os garçons prestes a nos matar... kakakaka


Bendito sois vós entre as mulheres... Na frente: Janaína, Carlinhos, Érica e Simone; Atrás: eu e a Luciane

Um dos casais mais divertidos que eu conheço: Luiz e Elaine Bezerra (ops! Novais!)

Mulherada Lindaaaaaaaaaa... Na frente: Elaine Bezerra, Érica e Elaine Moura; Atrás: Luciane, eu e Janaína

quarta-feira, 11 de julho de 2007

Quase esquecemos do Jogo!

E não é que hoje (ontem na verdade) tinha jogo do Brasil??? Aquela tal de Copa América que tá rolando, sabe??? Mas... nossa terça-feira pós-feriadão foi bem além do momento "jogo da seleção" (aliás, seleçãozinha esquisita, pra não dizer outra coisa! ô sufoco!!!).
Só que nós quase esquecemos do jogo, e sabe por que??? Estávamos fazendo coisa muuuuuuito melhor!!! rsrs...
Pra resumir a história, sem entrar em detalhes desnecessários, precisamos nos socorrer dos préstimos da nossa amiga Érica no final do dia, já que o negócio aqui no prédio tava meio caótico... Então, lá fomos nós, de mala e cuia, com a intenção de passar 20 ou 30 minutos apenas, tempo que seria mais que suficiente pra resolvermos nosso probleminha técnico...
Só que eu não sou mulher de deixar nada passar em branco, e como sempre "brinco", vamos comemorar, seja lá o que for! Daí lembrei que hoje (ontem) era o "Dia da Pizza", e que portanto a gente bem devia comemorar no melhor estilo... Então, papo vai, papo vem, pedimos a tal pizza, o Carlinhos chegou, e ficamos lá batendo papo em volta da redonda... A pizza acabou e a Érica apareceu com um Ovo de Páscoa vencido, querendo nos empurrar aquilo de qualquer jeito... nem eu que sou chocólatra encarei, mas largamos o Ovo de lado e continuamos no papo, que tava cada vez melhor... rsrs
Nesse meio tempo, nos demos conta de que tava rolando o jogo do Brasil... já estava terminando o primeiro tempo, nem me lembro a quantas andava o placar, mas o fato é que o papo tava tão mais interessante que aquilo nem nos chamou muito a atenção, e voltamos para o assunto sem fim muitíssimo mais divertido... Definitivamente nós somos todos surtados!!! Foi surreal!!! Cada história, caramba!!! E dado o tempo de amizade que tenho com os dois - Carlinhos e Érica, descobri que sempre posso me surpreender s respeito até das pessoas que eu achava já conheçer profundamente... rsrs... Várias revelações, várias histórias hilárias, várias paspalhiçes, tudo no melhor estilo "improvisação"...
O resumo da ópera é que acabamos de chegar em casa... isso porque hoje é terça-feira (madrugada de quarta, na verdade), isso porque amanhã todo mundo trabalha, isso porque acabamos de sair de um feriadão... rsrs... Mas, como já dizia minha mãe, aquilo que não é premeditado é muito mais legal, então assim, meio que sem querer, meio que sem planejar, tivemos uma noite agradabilíssima, da qual eu vou lembrar e rir sozinha acho que por um bom tempo...
O que foi a história do fio de cabelo, heim, Carlinhos??? E a história da "cortina branca"??? hahaha... O que foi a história dos 19 anos, Érica??? Imagino a dificuldade... rsrs... Me poupe!!! rsrs..
Agora vou dormir, porque por hoje já esgotamos nossa cota de besteirol cotidiano... Mas que fique a lição... nunca subestime uma simples terça-feira... na companhia das pessoas certas, pode ser um dia inesquecível...
Boa Noite, e Boa Sorte!!!

terça-feira, 10 de julho de 2007

Pequeno Cientista Maluco



Mês de férias é um verdadeiro desafio pra qualquer mãe... Administrar a "fúria energética" dos pequenos 24 horas por dia em casa não é tarefa nenhum pouco fácil, então o jeito é procurar atividades que ajudem a passar o período das férias de um jeito menos desgastante...
E, já que dessa vez não vamos poder viajar, estou tentando me organizar e dividir o tempo entre trabalho, casa, coisas cotidianas e - o principal - alguma diversão para o Lucas. Assim, na última sexta-feira lá fomos nós para a rua... obrigações vêm em primeiro lugar, então o pobrezinho encarnou o "estagiário" e fez comigo a via crúcis de fóruns, cartórios, etc... Mas como pra criança tudo é divertido, lógico que ele curtiu a idéia, e acabou centralizando as atenções em cada balcão que eu parei pra consultar algum processo... E ganha bala, e ganha aperto na bochecha, e ganha conversa fiada, e ganha tapinha na cabeça, e lá se foi nossa tarde de trabalho nada comum...
Só que, como todo bom comportamento merece ser recompensado, terminamos as obrigações e fomos para a segunda parte do dia, que deveria ser bem mais divertida... E FOI!




Como as férias só estão começando, e o orçamento anda curto, resolvi levar meu baixinho na "Estação Ciência", que fica ali na Lapa, na Rua Gaicurus, ao lado da estação de Trem. É um programa super barato (R$ 2,00 o ingresso), e a maior prova de que às vezes um programa desse tipo é muito mais proveitoso do que os caríssimos parques temáticos tipo Xuxa, Mônica, etc... Eu costumava ir lá nos meus tempos de adolescente, sempre achei bem interessante, e como o Lucas é um poço de curiosidade e vez ou outra vem com histórias de que quer ser um cientista, achei super apropriado!



Foi uma tarde deliciosa... na verdade, foram apenas 2 horas, tempo suficiente para "fuçar" todos os trabalhos expostos, principalmente para crianças da idade do Lucas, já que muitos assuntos ainda são complexos demais pra ele, então o passeio é muito mais visual... Ele adorou mexer nas coisas, fazer os experimentos, olhar coisas diferentes, e se divertiu muito com o esqueleto desse dinossauro da foto aí acima... Como quase todo "moleque", está numa fase de encantamento por dinossauros, então ver esse esqueleto em tamanho quase natural foi uma experiência incrível para o meu pequeno... rsrs... Nessa foto ele queria "fazer de conta que estava fugindo do dinossauro"... Atentem para o detalhe da "interpretação" dele na foto, fazendo cara de "aventura" e tudo... rsrs...




Portanto, posso dizer que recomendo esse "programinha" bem básico para quem quiser levar os filhos pra uma diversão diferente nessas férias... claro que não é assim, nenhum museu da ciência, é modesto e relativamente simples, mas pra crianças na fase da curiosidade acaba sendo bastante encantador, e eles saem de lá sabendo muito mais do que quando entraram, coisa muito difícil nas diversões comerciais de hoje em dia...
Eu e o Lucas recomendamos!!!

Borat

BORAT: O SEGUNDO MELHOR REPÓRTER DO GLORIOSO PAÍS CAZAQUISTÃO VIAJA À AMÉRICA
Estou há algum tempo sentada na frente do computador tentando compor algo inteligível para escrever sobre este "mocumentário" (falso documentário feito em tom de comédia), que assisti no último final de semana...
Eis aí uma tarefa difícil: tentar entender e explicar o objetivo deste filme... Li bastante a respeito de Borat na época do Globo de Ouro e do Oscar, que deram bastante visibilidade à "obra", e como já tinha visto alguns trechos e traillers, sinceramente esperava outra coisa...
Não é que eu esteja exatamente dececpcionada... mas estou um pouco chocada, e surpresa com tanto escracho... pra mim, escracho até demais, chegando ao mais produndo mal gosto em alguns momentos... Talvez seja só um problema de compreensão que eu tive, já que tanta genta acha o filme "o máximo"... mesmo assim, sou obrigada a ir na contra-mão e dizer que, puxa... achei quase desnecessário, não pelo contexto, mas pelo conteúdo... mais ou menos isso...
O segundo melhor repórter do glorioso país do Cazaquistão - Borat - é destacado pelo governo daquele país para fazer um documentário nos EUA, com o objetivo de trazer lições para o povo cazaquistanês sobre o modo moderno e evoluído de vida dos americanos. Somos então apresentados à figura completamente surreal de Borat Sagdiyev (Sacha Baron Cohen), e iniciamos com ele a tal viagem em busca do aprendizado. Primeiro, somos brevemente apresentados à sua vida primitiva no Cazaquistão, onde quase tudo é permitido e onde parece não haver limite pra nada. E, completamente mergulhado nessa sua cultura, Borat desembarca nos EUA achando que pode lidar com as situações da mesma forma que lida em seu país.
Borat começa então a realizar o seu documentário na América, e cada detalhe de sua estadia no "melhor país do mundo" vai deixando patente o abismo existente entre as duas culturas. Mas, muito mais do que isso, as situações vivenciadas por Borat debocham da hipocrisia americana, de seus preconceitos e de sua idiotice, num constraste bem interessante entre a inocência do genuinamente "bronco" Borat e os americanos hipocritamente "evoluídos".
Há momentos divertidíssimos, sem dúvida... Sacha é um ator muito competente naquilo que se propõe a fazer, e mergulha na ideologia de sua "obra" de uma maneira assutadora, despindo-se completamente de qualquer pudor para atingir seu objetivo. Mas há muito mais momentos grotescos, e ainda que o objetivo seja "nobre", ainda que a idéia seja mesmo debochar e tripudiar, ainda assim não me agrada muito esse tipo de abordagem.
Segundo noticiado, houve mais de 90 chamados à polícia americana durante as filmagens de Borat, e depois de ver o filme esse número parece até pequeno, já que as situações realmente foram bem provocadoras... algumas vezes de maneira inteligente, outras nem tanto...
De qualquer forma, permite boas gargalhadas... Houve muita polêmica em torno de Borat, agora eu entendi o porquê, mas já que o "alvo" foi a sociedade americana, então tudo bem... Até vale ver, e dá pra rir com gosto... nada como ver a cara amarela e a falta de ação de um americano confrontado com seus próprios preconceitos... isso foi ótimo!!!

domingo, 8 de julho de 2007

Letra e Música



Bem "levinho"... Foi o adjetivo mais justo que encontrei para "Letra e Música", comédia romântica que eu assiti ontem à noite e que, confesso, me fez quase dormir em alguns momentos meio "monótonos" demais... mas que também me fez dar boas risadas em outros momentos bastante divertidos...
Na verdade "Letra e Música" tem a grande vantagem de não ser nenhum pouco pretensioso... É uma comédia romântica que se propõe a ser apenas isso... uma historinha previsível e cheinha de clichês, mas que nem por isso deixa de ser agradável, no melhor estilo "água com açúcar", no melhor estilo "sessão da tarde"...
Alex Fletcher (Hugh Grant) é um ex-integrante da Banda Pop, cujo auge do sucesso deu-se nos anos 80. Hoje em dia vive do fiapo que lhe sobrou do sucesso de outros tempos, apresentando-se em parques de diversões, feiras agropecuárias e festas de reencontro de turmas de amigos dos anos 80. Totalmente conformado com seu quase-ostracismo, de um momento para outro Alex é "tentado" a retomar o sucesso e reverter os holofotes para si, o que vislumbra na possibilidade que lhe é aberta pela cantora juvenil do momento "Cora Corman", quando esta lhe pede que "componha uma canção inesquecível" para o seu próximo disco.
Acontece que Alex nunca escreveu uma letra, e só conseguia compor por conta da parceria que tinha na época do Pop, de modo que vê-se numa grande encrenca tendo que realizar a "encomenda" de Cora num curtíssimo espaço de tempo e com tantas "recomendações" (a música já tem tema e título pré-definidos pela "pop star"). É quando surge na sua vida Sophie (Drew Barrymore), uma atrapalhada e hipocondríaca moça que, de um jeito meio "intrometido", acaba demonstrando para Alex que possui algum talento para compor. Eles então embarcam nessa "empreitada" juntos, e durante o processo de composição da música vão efrentando todas aquelas situações típicas de comédias românticas - briguinhas, rompimentos, até a inevitável paixão... tudo super clichê, tudo super previsível, mas nem por isso "chato"...
Eu particularmente achei "Letra e Música" beeeeeemmmmmm razoável... tipo "nota 5", sabe??? Acho até que poderia ser um pouco melhor, pela idéia, pelo tema, pela dupla de atores especialistas em filmes do gênero, e tal... mas pra mim faltou alguma coisa, algum "tempero", não sei exatamente o que... fiquei com aquela sensação de que nem gostei nem desgostei... algo assim...
Talvez seja porque eu nunca simpatizei muito com Hugh Grant... talvez seja porque eu ache todas as interpretações de Drew Barrymore muito parecidas, ou talvez seja simplesmente porque o filme é mesmo bem "leve", como eu disse no começo... tão leve que quase não causa sensação nenhuma, nem de gostar nem de desgostar...
Há, sem dúvida, momentos muito divertidos... o clip da Banda Pop que abre o filme é um deles... quem viveu os exagerados anos 80 com certeza dará muitas risadas do clipe e de si mesmo, lembrando que quase todos nós já fomos vítimas daquele exagero visual um dia. A "pop-star" Cora Corman também faz uma alusão bem engraçada daquilo que é muito consumido atualmente pelo público adolescente, numa mistura bizarra de Shakira, Christina Aguilera e Britney Spears... bem engraçado...
Resumindo, Letra e Música é um filminho despretensioso, leve, algumas vezes divertido e que, embora não seja nada "imperdível", também não é assim tão descartável... Prefira vê-lo numa tarde sem nada mais pra fazer, pra passar o tempo e dar uma distraída... se estiver na companhia de pessoas que viveram a geração anos 80, provavelmente a diversão fará mais sentido... E passe o tempo... nada mais...

quinta-feira, 5 de julho de 2007

Notas Sobre Um Escândalo


Acabei de assistir, neste minuto... e corri pra cá pra dizer em alto e bom som que este filme é FANTÁSTICO... ABSOLUTAMENTE IMPERDÍVEL... TOP mesmo... muito, muito, muito, muuuuuuuito bom!!!
Eu já esperava muito de Notas Sobre um Escândalo... A crítica foi praticamente unânime na época do seu lançamento e nem podia ser diferente, porque sabemos que atrizes do quilate de Jude Dench e Cate Blanchett dificilmente fazem más escolhas... E, mesmo com toda a minha expectativa, ainda assim fiquei estupefata, e estou meio atordoada até agora...
Mas, chega de blábláblá... já deixei bem claro que o filme é excelente, então, vamos a um brevíssimo (vou tentar) resumo: Barbara Covett (Judi) é uma veterana professora de História no caótico mas rígido colégio inglês St. George; ela faz a linha "megera", é aquela professora que os alunos odeiam e que transmite através do seu simples olhar um verdadeiro desprezo por toda aquela "molecada rebelde sem futuro". Sheba Hart (Cate) é a novata professora de Artes, que já no primeiro dia de trabalho deixa todos os colegas professores meio zonzos com sua beleza e seu jeito "diferente" de ser. A princípio, imagina-se que Sheba é uma mulher feliz, que tem uma bela família feliz, enquanto Barbara é uma solteirona recalcada e amargurada. Mas nem tudo é como parece à primeira vista...
Sheba encontra seu ponto fraco no aluno de 15 anos com quem inicia um perigoso relacionamento, ao mesmo tempo em que se torna, mesmo sem perceber, a "melhor amiga" de Barbara, que quer na verdade muito mais que só sua amizade.
Barbara encontra seu ponto fraco na iminente possibilidade de "perder" Sheba, e ao descobrir o relacionamento dela com o aluno, não hesita em utilizar essa "informação" para manipular Sheba e conseguir aquilo que tanto quer, nem que pra isso precise fazer chantagens, nem que pra isso precise chegar às últimas consequências.
Além da estupenda dobradinha Judi Dench (indicada ao Oscar de melhor atriz) e Cate Blanchett (indicada ao Oscar de Atriz Coadjuvante), ambas fabulosas, impecáveis, impagáveis, há também um enorme mérito para o Roteiro (que concorreu à estatueta de Roteiro Adaptado), baseado do Livro homônimo da escritora inglesa Zöe Heller. Trata-se de um roteiro enxuto, inteligentíssimo, perspicaz, envolvente, daqueles que não te deixam piscar um único segundo do filme. A trilha sonora, também indicada ao Oscar, é perfeita... aquela "cerejinha sobre o bolo", que dá o toque de mestre a cada um dos pouco mais de 90 minutos da trama.
A princípio, pela sinopse, a gente logo pensa que Notas Sobre um Escândalo trata de pedofilia e segue por este caminho... Mas na verdade não é nada disso... é um drama pesadíssimo basicamente sobre solidão. Sobre solidão que se vive sozinho e solidão que se vive acompanhado. Sobre solidão que se pode expressar e solidão que se precisa esconder. Sobre a solidão e o que ela pode causar nas suas vítimas...
É também um filme sobre ciúme, sobre obsessão, sobre perder o controle e nunca mais recuperá-lo, e sobre uma coisa que eu sempre digo...
"Quando nos privamos de viver algumas experiências, seja na adolescência, na juventude ou depois, em qualquer momento da vida... mas quando nos privamos de certas coisas que no fundo queríamos fazer, que no fundo queríamos experimentar, mais cedo ou mais tarde
essa questão se faz premente... mais cedo ou mais tarde vem à tona o peso de ter sido a vida inteira muito "certinho", de ter seguido muito fielmente às regras impostas, e isso pode ser muito mais perturbador do que se imagina... Simplesmente por contrariar a natureza humana que muitas vezes tentamos esconder de nós mesmos..."
É isso... estou deslumbrada com o filme... realmente surpresa, e ainda muito atordoada... Acho que vou refazer minhas análises durante os próximos dias, pensar com calma sobre toda essa carga de informação emocional, e talvez até complemente o que estou escrevendo aqui depois...
De qualquer forma, entendi agora porque fiz mais de 10 viagens à Blockbuster pra conseguir pegar uma das mais de 20 cópias disponíveis do filme para locação (estão sempre todas locadas). Porque é um filmaço, porque Judi Dench transborda interpretação em cada vinco de sua face enrrugada, porque Cate Blanchet não tem apenas lindos e desconcertantes olhos azuis, e porque ambas são atrizes incríveis, em papéis incríveis, num roteiro incrível, culminando num filme incrível...
Insisto: NÃO DEIXE DE VER!!!
Boa Noite, e Boa Sorte!!!

Carência Cultural

Foi realizado no início dessa semana, no Teatro Municial do Rio de Janeiro, mais uma edição do "Prêmio Multishow da Música Brasileira", um prêmio de relativo prestígio que premia (ou deveria premiar) os "melhores do ano no cenário musical".
Eu já não tenho mais os canais da Globosat porque troquei de operadora há algum tempo, então não assisti a edição deste ano, mas vi a relação dos principais vencedores em vários noticiários, pois a mídia em geral considera este prêmio o "Oscar da Música".
O que posso dizer da tal lista de vencedores??? A melhor palavra que encontrei pra descrever o que penso sobre essa eleição é: "Lamentável"... Um país que elege esses "artistas" como o que há de melhor só pode sofrer mesmo de Carência Cultural Aguda, e isso é muito triste quando estamos falando do Brasil tão rico de outros tempos...
Não quero parecer "azeda" e sair criticando todos os trabalhos dos premiados, mas não dá pra concordar com essa lista... vejam comigo:
MELHOR CANTOR: Rogério Flausino - Jota Quest;
MELHOR CANTORA: Ana Carolina;
MELHOR MÚSICA: Charlie Brown Jr - Senhor do Tempo;
MELHOR INSTRUMENTISTA: Champignon - Revolucionários;
MELHOR GRUPO: Capital inicial;
MELHOR CD: Multishow Ao Vivo - Ivete no Maracanã;
MELHOR SHOW: Ivete Sangalo;
REVELAÇÃO: NxZero;
MELHOR CLIPE: Marcelo D2 - Dor de Verdade;
MELHOR DVD DE MÚSICA: CPM-22 - Ao Vivo
Começando do início: Como assim "Rogério Flausino" foi eleito melhor cantor??? Está todo mundo doido ou sou eu que estou na contra-mão??? Olha, sinceramente, eu até gosto um pouquinho do Jota Quest, apesar de achar que eles só acertaram de verdade no primeiro CD, que tinha uma autenticidade e uma musicalidade bem interessante... os outros CD´s ficaram quase todos iguais, e daí perdeu um pouco a graça... Tudo bem, o Jota Quest é uma banda razoável, têm carisma, e tal, mas daí a dizer que o vocalista Rogério Flausino é o "melhor cantor", é forçar demais, não dá pra engolir... Fico imaginando o tipo de público que votou nestas categorias... sim, porque, segundo consta, esse é o único prêmio de música brasileira que tem a eleição realizada exclusivamente pelo voto popular, através da internet...
E, considerando que o Multishow é um canal não-aberto, considerando que só tem acesso à sua programação aquele público que tem condições de pagar TV por assinatura, chegamos a uma constatação ainda pior, de que o mau gosto ou a falta de noção para analisar qualidade cultural não depende de classe social, já que aqui, em tese, o público votante deve ser na maioria composto pelas classes média e alta... gente que em tese teria mais acesso à cultura de qualidade, gente que em tese teria mais acesso à informação, à educação, e que, em tese, deveria ter um "gosto" mais apurado... mas, gosto é gosto, então...
Voltando à lista dos vencedores: Ana Carolina - melhor cantora. Ok. Eu gosto de Ana Carolina, embora tenha pago um a fortuna pelo seu último CD duplo Quarto-Quartinho e até hoje acho que não valeu a pena, porque o trabalho decepcionou bastante, se comparado aos bem melhores "Estampado" e aquele outro que tem o nome de um monte de mulheres que agora eu não lembro a ordem certa... rsrs... Ana Carolina é sim uma grande cantora... uma voz potente, personalidade, etc etc etc... Mas, como eu já falei, seu último CD não é tudo isso, e na verdade se a eleição refere-se aos "melhores do ano", ela nem deveria figurar na lista, já que desde o exaustivamente tocado CD "Ana e Jorge", nada mais de fenomenal ocorreu na carreira desta artista. Aqui, na minha opinião, fica claro que o público se apega a uma "onda" e cega nisso, não consegue andar pra frente... Ana Carolina explodiu nos dois últimos anos, daí gravou com Seu Jorge e foi um sucesso arrasador, mas já passou, e faz tempo! Não vejo muito sentido em sua premiação como "melhor cantora" em um ano em que ela não foi efetivamente a melhor, embora seja, diferentemente do "melhor cantor" acima descrito, uma cantora de verdade.
Melhor Música. Essa categoria é quase uma piada... Geralmente as piores músicas são as concorrentes, então dificilmente ganha a melhor... a melhor nem tem chance, na verdade... Tudo bem... aqui também vou dizer, gosto um pouquinho do Charlie Brown, acho uma banda autêntica, corajosa, embora um pouco "encardida" demais pro meu gosto... Mas acho bem interessante como eles fazem até canções românticas, quase melosas, numa linguagem bem jovem, e acho que isso é um mérito, independentemente de eu gostar ou não. O problema é que, primeiro, essa música está bem longe de ser "melhor música", a própria banda já fez músicas muuuuuuuito melhores, e segundo: o Charlie Brown sempre ganha alguma coisa, isso parece tão manjado que eu fico duvidando bastante da tranparência dessa votação... mas tudo bem, Charlie Brown tem um público imenso, e a maioria inclusive de adolescentes que devem ser justamente aqueles que mais votam, então talvez aí esteja a explicação...
Quanto aos prêmios de melhor instrumentista e revelação, não me julgo apta a comentar, porque não é a minha praia... não conheço o NX Zero, que ganhou como revelação, só sei que o som deles é um tanto quanto barulhento para o meu gosto, mas prefiro não opinar.. com o Instrumentista aconteçe a mesma coisa... sei lá eu que tipo de instrumentista é o tal do Champignon, mas considerando que um dos concorrentes era o Júnior Lima (aquele da dupla Sandy-Júnior), talvez tenha sido melhor mesmo que ele ganhasse...
Ivete Sangalo ganhou melhor Show e Melhor CD... Aqui, eu tenho uma posição ambígua, porque não gosto de música baiana (a maioria, não todas), não gosto muito do som de Ivete Sangalo, embora ela seja uma boa cantora, reconheço, mas adoro a Ivete Sangalo artista... Acho que ela tem um carisma muito grande e, fazendo tipo ou não, é super divertida, super alto astral, e suas apresentações são sempre bastante agradáveis, apesar de ela insistir vez ou outra em cantar algo com "pererê", "larará", e coisas do gênero... Não vi o tal Show do Maracanã na íntegra, vi apenas alguns trechos, e escutei também algumas músicas do CD quando estava de carona no carro de alguém ou em alguma loja de CD... Volto a dizer, não tenho paciência pra escutar mais que duas ou três músicas seguidas da Ivete, mas talvez ela seja mesmo o que há de menos pior em sua categoria de música baixana, axé, seja lá o que for, então menos mal... o Show deve mesmo ter sido bom, muito mais até pela ligação dela com o público do que pelas músicas propriamente ditas, então... talvez não houvesse mesmo opção melhor...
Seguindo, o (...) do Marcelo D2, como não podia deixar de ser, ganhou lá o prêmio de melhor clipe... Olha, digam o que quiserem, mas Marcelo D2 nem cantor é pra mim... Acho ele um saco, um chato, um besta, um prepotente, uma pessoa totalmente "desnecessária", e isso sempre se reflete no seu trabalho... já vi de relançe um ou outro clipe do D2, e não gosto, não gosto dele nem de nada que ele faz, nem do seu estilo de música, nem do seu estilo como artista, nem do seu português grotesco, nada, nada, nada.... e não me conformo como ano após ano ele sempre ganha vários prêmios... será que realmente não existe video-clipe melhor que o de D2??? Eu duvido, porque inclusive o mercado nacional de videoclipes anda bem criativo e sempre inova com trabalhos diferentes, então não dá pra engolir Marcelo D2 de novo! Socorro!!!
Finalmente, nem queria perder meu tempo falando de CPM22 - o melhor DVD... Tô pra ver coisa pior, Deus do Céu!!! Pra mim, é tudo igual, CPM22, Detonautas, e mais um monte de bandinhas de meia tijela dessa safra que tentar ser "original" sem fazer absolutamente nada que não seja igual a tudo de ruim que fazem nesse gênero de "pop-rock nacional"... Uma chatiçe, só mesmo os adolescentes de 12 ou 13 anos pra gostar, e nesse caso é até tolerável, já que essa molecadinha ainda tem muito a aprender... Horrível, totalmente sem identidade, totalmente fabricado, me poupem!!!
O milagre foi Pitty não ter ganho nada dessa vez... Também, chega, né!!! Ela ganhou vários anos seguidos, dentro do mesmo conceito que eu já citei da "onda"... teve a "onda Pitty" durante um longo tempo, e parece que agora acabou, pelo menos temporariamente... ufa!!! Nem tô falando mal dela, é "razoável", fez coisas legais e coisas ruins, mas... dá um tempo!!!
Só quis postar aqui essas minhas opiniões sobre esse prêmio pra dizer que, na verdade, sinto há muito tempo uma carência cultural muito grande, principalmente no cenário musical... vira e mexe aparece uma "nova promessa", alguém da "nova geração" que chegaria pra abalar, mas até agora foi só empolgação... nada chegou pra ficar de verdade, pra marcar época... nada é autêntico o bastante pra se sustentar por mais que um ou dois anos de "onda", então acabamos nos tornando eternos escravos das coisas velhas que, sem dúvida são ótimas, mas das quais também já ando me cansando um pouco... Logo eu, que sempre amei MPB... logo eu, que sou tão defensora da música nacional... mas que tá difícil de sustentar essa posição, puxa... tá mesmo!!!
Que venham dias melhores!

terça-feira, 3 de julho de 2007

Cidade do Silêncio

Jenifer Lopez e Antonio Banderas... sem dúvida uma dupla "quente", que poderia tornar interessante qualquer filme... Então, lá fui eu e cedi à tentação, e peguei esse DVD pra ver no último final de semana... "Cidade do Silêncio", o título já parece bem pouco criativo, mas a sinopse até que era instigante...
Baseado em fatos reais, esse filme retrata a dura vida de mulheres mexicanas contratadas para trabalharem em grandes fábricas de monitores de TV, num regime de trabalho quase desumano, dadas as longuíssimas jornadas diárias e a baixíssima remuneração. As tais fábricas seriam grandes indústrias americanas, estabelecidas na fronteira com o México justamente pela possibilidade de contratar mão-de-obra barata, o que obviamente aumenta consideravelmente a margem de lucro dos produtores.
Acontece que ocorre nessa região, justamente pelo grande número de mulheres, um grande esquema de crimes sexuais, e muitas mulheres foram (e ainda são) estupradas e mortas, sem que nenhuma ação efetiva para punir os criminosos seja colocada em prática. Isso ocorreria por sair muito mais barato para as indústrias e para os governos envolvidos em interesses econômicos "abafar" os casos e "maquiar" as estatísticas do que oferecer proteção às mulheres.
Uma ótima história, e por ser verídica, sem dúvida mereceria ser contada... O senão aqui fica apenas por conta de "como" essa história foi contada... Novamente temos o cinema americano se sentindo no direito de fazer seus pré-julgamentos sobre os problemas latinos, e eu não consigo engolir isso! Tenho um sério problema com filmes americanos que retratam os povos latinos, por mais que eu saiba que muito do que é mostrado corresponde à verdade, ainda assim não gosto da maneira como os EUA se sentem os heróis de todos os povos... Isso porque em filmes desse gênero sempre há um "mocinho" americano que é ó único capaz de "salvar" os bons latinos... Patético!
No caso de "Cidade do Silêncio", a Jornalista "americana" Lauren (de um renomado jornal de Chicaco) é destacada para cobrir essa matéria na fronteira com o México. Ela hesita muito a princípio, por renegar suas próprias origens, mas no melhor estilo J. Lo. acaba indo para o local dos assassinatos, e pega a causa como uma "empreitada" que vai tornando-se cada vez mais pessoal. Lá ela se reencontra com um velho amigo de profissão, o jornalista Afonso (Antonio Banderas), e juntos formam a dupla salvadora da pátria que vai tentar desvendar o mistério por trás dos assassinatos, ambos colocando suas próprias vidas em risco.
O filme é muito fraco... poderia ser melhor, mas há um certo desleixo na forma como foi feito, pelo menos foi essa a impressão que tive... Parece que os realizadores se deram por satisfeitos com o chamariz do elenco (a dobradinha J.Lo. e Banderas), e não se preocuparam com o resto, de modo que nem toda a boa vontade do mundo foi capaz de tornar o filme verdadeiramente interessante. Antonio Banderas até que se esforça, numa atuação irregular, e aqui nem tem a seu favor o bom e velho "charme latino", já que a personagem não lhe permite explorar esse seu lado. J.Lo., por outro lado, está igual a todos os seus outros trabalhos... linda, sem dúvida... esforçada, talvez, mas longe, muito longe de ser convincente, principalmente por tentar ser uma quase arrependida "boa filha" que à pátria tornou, o que definitivamente "não colou"...
Não dá pra falar muito mais... Como eu já disse, sem dúvida é uma história importante, que deveria inclusive ter sido contada com muito mais "capricho", mas se vale por alguma coisa, neste caso nem é pelo belo elenco... vale apenas como mais uma notícia "camuflada" das atrocidades cometidas pelos governos sempre muito mais preocupados com seus próprios umbigos, pelos poderosos sempre muito mais preocupados com seus próprios bolsos, e como isso tudo pode tornar insuportável a vida dos menos favorecidos, em qualquer lugar do mundo...
Ah! Há também duas participações "especiais" no mínimo curiosas: Martin Sheen faz o papel do chefe de Lauren no Jornal em Chicaco, e a nossa Sonia Braga (que tentaram enfeiar um pouco, sem sucesso) faz o papel de uma ativista que tenta proteger através de uma ONG as mulheres trabalhadoras da fronteira.
Bem fraco, mas dá pra assistir... Se não tiver nada mais interessante, lógico! rsrs