quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Six Feet Under


No Natal de 2010, minha irmãzinha Ligia me deu de presente o box de Six Feet Under com todas as temporadas completas. Na ocasião ela fez muita propaganda, disse que considerava "a melhor série de todos os tempos", que todo mundo tinha que ver, que era uma obra prima, blablabla. Confesso que não dei muita bola, achei que rolava um exagero (um seriado que já era velho até na grade do SBT não podia ser essa coca-cola toda!), e prometi assistir assim que tivesse um tempinho, sem muita convicção.

Os DVD´s foram parar no fundo da prateleira e lá permaneceram juntando poeira até recentemente.

Há poucas semanas, durante o recesso de final/começo de ano e com um pouco mais de tempo disponível, andei procurando entretenimento alternativo, já que a programação da TV é aquela porcaria que já conhecemos e nem os cinemas têm oferecido opções muito atrativas (mês de férias escolares é sempre um inferno, a programação fica toda comprometida). Além disso, esta ausência prolongada do meu filho que viajou e nunca mais volta (mãe morrendo de saudade mode ON) estava deixando minha vida assustadoramente tranquila, e eu precisava de alguma emoção pra me sentir viva, nem que fosse na ficção.

Pois bem. Peguei os tais DVD´s outro dia e resolvi ver qual era. E só parei AGORA, às 3h30 da madrugada de uma quarta-feira, depois de ver as 5 temporadas inteirinhas, inclusive a cereja do bolo que foi o deslumbrante episódio final.

Não vou fazer resenha nem comentários nem nada, primeiro porque já tem textos incríveis na internet sobre Six Feet Under, textos que eu fui procurando e lendo ao longo dos últimos dias, e segundo porque não há a menor condição de fazer nenhum comentário que não seja:

UAU!!!!

Vejam bem: Esta não é apenas mais uma série boa. É SENSACIONAL. É definitivamente A MELHOR. É tão tocante e tão envolvente que num dado momento é a nossa história - independentemente de quem sejamos - que está passando lá na telinha. E isso é perturbador. E transformador. E deixa a gente assim, com esse UAU gigante colado na cara.

Eu não sei vocês, mas eu adoro quando a ficção consegue me fazer enxergar a minha própria vida por um outro ângulo, numa outra perspectiva. Por mais doloroso que seja, é um exercício que pode somar muito, se a gente souber aproveitar.

Então vim aqui agora, no meio da madrugada - porque depois do episódio final não vou conseguir dormir tão cedo mesmo, tô muito extasiada ainda - pra registrar que a partir de hoje eu divido o mundo assim: Pessoas que viram Six Feet Under e Pessoas que Não viram Six Feet Under. Porque vai ser impossível não nutrir um pouco mais de repeito e admiração por quem já passou por essa experiência visceral que eu passei agora.

Eu sei que é uma série antiga e posso parecer uma sem noção falando dela agora em 2012, mas aposto que muita gente nunca viu porque não botava uma fé, como eu mesma... E por isso...

Fica a Dica!
TEM QUE VER!

4 comentários:

Jorge disse...

O que falar de Nate, Brenda e cia? Eu tenho todas as temporadas e lembro que foi uma série que me pegou de uma forma surpreendente. Os últimos 5 episódios então... Indescritíveis!!!
Eles são eternos. E o mais impressionante é uma série que tem como pano de fundo a morte, conseguir eternizar os personagens!

Ligia Aguilhar disse...

Eu sempre brinco que minha missão no mundo é divulgar essa série pra todo mundo. E justamente por ser um drama e uma série mais antiga, ninguém acredita quando eu falo que é super legal e tal. Mas pra mim é fato, é uma obra prima. E nos últimos anos não vi nenhuma outra série com essa densidade aparecer por aí.

Juba disse...

Concordo plenamente.. E olha que eu sou rato de seriados - Me agrada a ideia de ir na locadora e escolher temporas completas. Esse seriado começou incrivel logo no começo com a morte do patrono e sem duvida foi o melhor ultimo episodio que eu já assisti!

Serendipity disse...

Oi, tudo bom? Descobri o seu blog hoje e tô fuçando os seus posts mais antigos... hehehehe
Fiquei realmente com vontade de assistir essa série... Mas, dúvida: Vou conseguir ver Michael C. Hall em outro papel que não seja Dexter?

;D

Beijo!

Marcela