O Mundo é uma ervilha anã, e a gente não tem controle sobre tudo.
A gente não tem controle sobre quase nada, na verdade.
Podemos, contudo, escolher o que vai nos mover e o que vai nos parar.
Só que às vezes a linha que divide uma coisa da outra é tão tênue que a gente não consegue enxergar a olho nú. Fica difícil decidir.
Daí a gente pode seguir o coração (a maior mola propulsora que existe) e avançar, com o risco de sofrer um ou outro tombo no meio do caminho por causa da força do empurrão; Ou então a gente pode seguir a razão, que em casos de dúvidas assim recomenda sempre o recuo estratégico, com a promessa de risco zero.
Xeque-mate!
É neste momento que o Mundo passa a ser dividido da seguinte forma:
De um lado pessoas íntegras física e emocionalmente, que optaram pelo recuo estratégico e se protegeram das imprevisibilidades do desconhecido, e permaneceram o tempo necessário - às vezes a vida inteira - num terreno seguro, sem maiores sobressaltos.
E de outro lado pessoas cheias de cicatrizes e não raras vezes sequeladas, que optaram pela viagem sem rumo certo impulsionada pelo coração e sofreram as consequências do imprevisto e do desconhecido, mas que terão pra sempre, no mínimo, as memórias das histórias e emoções e sensações espetaculares que experimentaram nessa viagem inconsequente.
É tudo uma questão de escolha e posicionamento diante da vida.
(Alguém tem alguma dúvida sobre onde estou?)
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