Às vezes pegamos uma folha de papel antiga onde escrevemos uma história com tanto amor e carinho, relemos tudo, mas depois de algum tempo a tal história já não parece mais fazer o menor sentido. Parece ruim, mal escrita, inútil.
Então amassamos a folha com raiva, fazemos uma bolinha de papel e a arremessamos em direção ao lixo com tanta raiva que ela voa e passa longe da lixeira, caindo num canto qualquer.
Com bastante má vontade, levantamos, pegamos a bolinha de papel, voltamos ao nosso lugar e tentamos mais um arremesso, novamente frustrado.
Repetimos o processo trocentas vezes, eventualmente abrindo a bolinha de papel e lendo mais uma vez a história para termos certeza que ela realmente não presta. E assim vamos brincando de atirar a história na lixeira, umas vezes errando por jogar com força demais, outras vezes errando por jogar com força de menos, e tantas outras vezes por jogarmos de qualquer jeito numa direção completamente diferente à da lixeira, o que pode significar que não temos certeza absoluta se queremos de fato jogá-la fora. (quem quer mesmo jogar a bolinha fora simplesmente levanta e a enfia dentro da lixeira, náo é mesmo?)
Acontece que somos teimosos, cabeças-duras e orgulhosos demais pra admitir que queremos sim guardar aquela história, e que amassá-la e tentar jogá-la fora foi um erro. Somos orgulhosos demais pra aceitar o fato de que, por mais que tenha sido escrita com um erro crasso aqui ou ali, ainda assim é essencialmente uma história boa, que nos fez feliz, e que ao invés de jogá-la fora nós queríamos, na verdade, escrever vários outros capítulos, melhorando sempre a redação, o enredo e o desfecho, principalmente porque os personagens parecem bons demais pra serem desperdiçados.
Mas a teimosia persiste, e vamos cedendo a ela.
Só que pode chegar o dia em que a bolinha de papel finalmente vai cair dentro do cesto de lixo, e vai virar lixo DE FATO. Lixo reciclável, entretanto, que pode se transformar em uma nova folha em branco onde uma nova história pode começar a ser escrita.
A pergunta é: Queremos isso DE VERDADE?
Então amassamos a folha com raiva, fazemos uma bolinha de papel e a arremessamos em direção ao lixo com tanta raiva que ela voa e passa longe da lixeira, caindo num canto qualquer.
Com bastante má vontade, levantamos, pegamos a bolinha de papel, voltamos ao nosso lugar e tentamos mais um arremesso, novamente frustrado.
Repetimos o processo trocentas vezes, eventualmente abrindo a bolinha de papel e lendo mais uma vez a história para termos certeza que ela realmente não presta. E assim vamos brincando de atirar a história na lixeira, umas vezes errando por jogar com força demais, outras vezes errando por jogar com força de menos, e tantas outras vezes por jogarmos de qualquer jeito numa direção completamente diferente à da lixeira, o que pode significar que não temos certeza absoluta se queremos de fato jogá-la fora. (quem quer mesmo jogar a bolinha fora simplesmente levanta e a enfia dentro da lixeira, náo é mesmo?)
Acontece que somos teimosos, cabeças-duras e orgulhosos demais pra admitir que queremos sim guardar aquela história, e que amassá-la e tentar jogá-la fora foi um erro. Somos orgulhosos demais pra aceitar o fato de que, por mais que tenha sido escrita com um erro crasso aqui ou ali, ainda assim é essencialmente uma história boa, que nos fez feliz, e que ao invés de jogá-la fora nós queríamos, na verdade, escrever vários outros capítulos, melhorando sempre a redação, o enredo e o desfecho, principalmente porque os personagens parecem bons demais pra serem desperdiçados.
Mas a teimosia persiste, e vamos cedendo a ela.
Só que pode chegar o dia em que a bolinha de papel finalmente vai cair dentro do cesto de lixo, e vai virar lixo DE FATO. Lixo reciclável, entretanto, que pode se transformar em uma nova folha em branco onde uma nova história pode começar a ser escrita.
A pergunta é: Queremos isso DE VERDADE?
(eu e minhas metáforas ridículas... desculpem, mas quem nunca se sentiu uma bolinha de papel amassada que atire a primeira pedra!)
3 comentários:
É...
Pois é!!!!!!!
Acho q tbm sou dessas!!! Não é fácil ser a bolinha, mas acho q tbm não é nada fácil ser a mão q a atira ao cesto.
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