Estou há um bom tempo olhando pra tela do notebook pensando em como começar um post de fim/começo de ano. Pensando se na verdade eu DEVO escrever mais um post-clichê no meio de tantos outros que inundam a blogosfera nesta época do ano. E até agora não cheguei a conclusão nenhuma.
Porque assim: é FATO que 2011 foi um ano difícil pra muita gente. Pelo menos no meu universo particular, vejo pessoas reclamando deste ano o tempo todo, fila que aliás é encabeçada por mim, que já devo ter dito / escrito / pensado umas 9803248038023048028402483023 vezes que 2011 tinha que acabar logo, e blablabla.
De fato, não foi dos melhores anos da minha vida. Talvez tenha sido um dos mais difíceis, aliás. Mas sei que já tive sensação parecida em anos anteriores, o que me leva à conclusão de que talvez não tenha sido assim, o pior dos piores. Talvez tenha sido apenas mais um ano de descidas bruscas nestas constante montanha russa que é a vida. Só que a gente tem memória curta e tende a supervalorizar as dificuldades da vez, esquecendo todas as outras que já superamos em outros tempos. Desde que o Mundo é Mundo é assim.
Também não quero fazer deste post algo do tipo "senta que lá vem história" porque afinal de contas hoje é o último dia do ano e todo mundo tem mais o que fazer do que ler textos gigantes de gente prolixa. E cada um teve suas próprias dificuldades ao longo do ano, e cada um, à sua maneira, já deve ter feito (ou fará) as reflexões pertinentes, porque tudo isso faz parte dos rituais desta época de festas.
Sim, tive um ano terrível, um ano de perdas doloridas, um ano de medos horripilantes, um ano de provações tremendas, um ano de mudanças bruscas, um ano de decepções que me entristeceram profundamente, um ano em que meu coração foi triturado por pessoas e situações inimagináveis, um ano em que sofri como há muito não sofria.
Mas também houve alguma beleza no meio de tanto caos. E é a elas que quero me apegar, o resto a gente aproveita o ritual de passagem de ano pra enterrar, nem que seja simbólicamente.
Porque, é claro, a vida não muda da água pro vinho só porque amanhã será o primeiro dia de um novo ano. Mas é aquela história da renovação das esperanças, das forças, etc e tal. É como começar um caderno novo: mesmo que a história a ser escrita seja apenas uma continuação daquela escrita no caderno que acabou, o simples fato de começar a escrever num caderno novinho faz a gente caprichar na letra, no cuidado, na redação. Depois de um tempo a gente relaxa e volta tudo a ser a bagunça de sempre, até que o caderno termine de novo, e venha outro, e outro, e mais outro.
E a gente sempre vai reclamar do que não foi bom, sempre vai achar que podia ter sido melhor, e sempre vai desejar que tudo seja diferente. Viver é uma constante expectativa, como eu já disse aqui. A insatisfação é da natureza humana, e é um combustível importante que nos move pra frente e dá sentido à nossa existência.
Vamos focar, então, na expectativa da vez, que é o aclamado ano de 2012, o "Ano do Fim do Mundo". Vamos tentar começar o caderno novo com capricho, vamos tentar consertar o que for possível, vamos tentar evitar os mesmos erros e vamos abrir espaço para novos erros.
Pois então que seja! Que venha 2012, e que tenhamos a sabedoria necessária pra usar a experiência adquirida neste 2011 difícil como combustível para construir uma trajetória mais feliz!
Que todos os sentimentos e experiências de 2012 sejam tão genuínos como a felicidade estampada no rosto dos molequinhos dessa foto!
Porque assim: é FATO que 2011 foi um ano difícil pra muita gente. Pelo menos no meu universo particular, vejo pessoas reclamando deste ano o tempo todo, fila que aliás é encabeçada por mim, que já devo ter dito / escrito / pensado umas 9803248038023048028402483023 vezes que 2011 tinha que acabar logo, e blablabla.
De fato, não foi dos melhores anos da minha vida. Talvez tenha sido um dos mais difíceis, aliás. Mas sei que já tive sensação parecida em anos anteriores, o que me leva à conclusão de que talvez não tenha sido assim, o pior dos piores. Talvez tenha sido apenas mais um ano de descidas bruscas nestas constante montanha russa que é a vida. Só que a gente tem memória curta e tende a supervalorizar as dificuldades da vez, esquecendo todas as outras que já superamos em outros tempos. Desde que o Mundo é Mundo é assim.
Também não quero fazer deste post algo do tipo "senta que lá vem história" porque afinal de contas hoje é o último dia do ano e todo mundo tem mais o que fazer do que ler textos gigantes de gente prolixa. E cada um teve suas próprias dificuldades ao longo do ano, e cada um, à sua maneira, já deve ter feito (ou fará) as reflexões pertinentes, porque tudo isso faz parte dos rituais desta época de festas.
Sim, tive um ano terrível, um ano de perdas doloridas, um ano de medos horripilantes, um ano de provações tremendas, um ano de mudanças bruscas, um ano de decepções que me entristeceram profundamente, um ano em que meu coração foi triturado por pessoas e situações inimagináveis, um ano em que sofri como há muito não sofria.
Mas também houve alguma beleza no meio de tanto caos. E é a elas que quero me apegar, o resto a gente aproveita o ritual de passagem de ano pra enterrar, nem que seja simbólicamente.
Porque, é claro, a vida não muda da água pro vinho só porque amanhã será o primeiro dia de um novo ano. Mas é aquela história da renovação das esperanças, das forças, etc e tal. É como começar um caderno novo: mesmo que a história a ser escrita seja apenas uma continuação daquela escrita no caderno que acabou, o simples fato de começar a escrever num caderno novinho faz a gente caprichar na letra, no cuidado, na redação. Depois de um tempo a gente relaxa e volta tudo a ser a bagunça de sempre, até que o caderno termine de novo, e venha outro, e outro, e mais outro.
E a gente sempre vai reclamar do que não foi bom, sempre vai achar que podia ter sido melhor, e sempre vai desejar que tudo seja diferente. Viver é uma constante expectativa, como eu já disse aqui. A insatisfação é da natureza humana, e é um combustível importante que nos move pra frente e dá sentido à nossa existência.
Vamos focar, então, na expectativa da vez, que é o aclamado ano de 2012, o "Ano do Fim do Mundo". Vamos tentar começar o caderno novo com capricho, vamos tentar consertar o que for possível, vamos tentar evitar os mesmos erros e vamos abrir espaço para novos erros.
Basicamente é isso que, na minha modesta opinião, pode fazer um ano ser verdadeiramente bom: A oportunidade de viver novas experiências, e, consequentemente, cometer NOVOS erros.** deixando claro que não digo "novas experiências" apenas no sentido literal, já que elas podem ser vividas também em "velhas situações", desde que se mude o ponto de vista, por exemplo. **
Pois então que seja! Que venha 2012, e que tenhamos a sabedoria necessária pra usar a experiência adquirida neste 2011 difícil como combustível para construir uma trajetória mais feliz!
GENUINIDADE é o que eu espero de 2012!
E é também o que eu desejo pra todos vocês!
E é também o que eu desejo pra todos vocês!
Que todos os sentimentos e experiências de 2012 sejam tão genuínos como a felicidade estampada no rosto dos molequinhos dessa foto!
FELIZ [ano] CADERNO NOVO!
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