Coisa mais chata nesse mundinho blogosférico é a gente acessar um Blog e encontrar a mesma postagem velha e chata de dias atrás, né?
Eu sei. Eu sei. Eu sei. Eu também fico brava quando não encontro novidades nos Blogs que frequento, então desculpem a falta de atualização desde o exaustivo (e pra alguns leitores chato) assunto Oscar.
Sabem como é... feriadão de Carnaval... day-off (que eu precisava muito mas foi insuficiente para recarregar minhas baterias tãããããão desgastadas), depois o day-on - porque pular carnaval é preciso (e eu "nem gosto" da folia, como vocês podem ver na foto abaixo), e depois a quarta-feira de cinzas que é o dia internacional de chorar porque acabou-se o que era doce e o ano vai começar de verdade.
Eu fico praticamente de luto nos dias que se seguem ao Carnaval... não pelo fim do Carnaval em si porque, né? A gente sabe que no ano que vem tem mais (taí uma coisa que não corre o menor risco, nem mesmo quando o Mundo está à beira de um colapso com as crises e tudo mais), mas fico de luto porque se tem uma pessoa que adora usar a desculpa de que "o ano só começa de verdade depois do Carnaval", essa pessoa sou eu, e quando tudo acaba eu tenho que criar vergonha na cara e fazer as coisas programadas para o ano sem mais delongas. E isso é meio chato, pra falar a verdade, então... Luto.
Mas tudo bem. Já passou e eu já estou bem, tão bem que inclusive me joguei no final de semana de programinhas e saidinhas gostosas que fazem qualquer cristão feliz.
E, achando que eu ainda tenho 18 anos, emendei 3 dias seguidos de "baladas", de modo que encontro-me neste momento "só o pó da rabiola". Ok. Não são exatamente "baladas", mas para uma Balzaca velha cansada de guerra como eu qualquer saidinha pra comer um MC Donald´s pode ser considerada balada, então vamos usar esta referência, beleza?
Na sexta-feira rolou (como quase sempre rola) happy-hour. Considerando que o Outback é um lugar que tem fila de espera até às segundas-feiras à tarde, dá pra entender porque eu chamo o evento de "balada".
Rola um tempão na espera (TODO MUNDO quer tomar um chopp gelado no final de uma sexta-feira de muito calor), e quando finalmente conseguimos uma mesa agradável não queremos mais sair de lá. Choppinho, petisquinhos deliciosos, ambiente bacana, aproveitamos para conversar sobre as coisas que não conseguimos discutir no decorrer da semana, fazemos nossos planos, sonhamos acordados com o que faríamos se ganhássemos na megasena, essas coisas... e quando nos damos conta, lá se foram 4 ou 5 horas fora de casa... praticamente uma Balada, concordam?
E sábado é aquele dia D pra toda mulher moderna, né? (leia-se mulher que trabalha "fora", tem filho, não tem empregada, blablabla). Dia de depilação, hidratação no cabelo, fazer a sobrancelha, manicure, pedicure, comprinhas pessoais, etc e tal. E posso dizer que agrega valor a esta minha lista de coisinhas de mulher utilizar como meio de transporte meu possantezinho preto e sem-ar-condicionado, quando em São Paulo tem feito um calor tão insuportável que derrete até o asfalto.
Aliás, tenho certeza que meu cérebro derrete um pouco a cada dia. Porque é calor demais, sabe? Eu fico dentro do carro e só vou sentindo aquela quentura na cabeça, e depois de um certo tempo noto que meu raciocínio está consideravelmente comprometido... Pobre massa cinzenta... não foi inventada pra suportar tanto calor.
Fora os prejuízos que a gente leva, né? Tipos que eu fui ao cabelereiro e fiz uma escova, e meu cabelo ficou lindo e esvoaçante igual cabelo de comercial de shampoo. E daí eu entrei no carro pra ir embora, e quando cheguei ao primeiro cruzamento meu cabelo já estava molhado de suor e grudado ao couro cabeludo. E isso é uma "delícia", sabe? De deixar qualquer pessoa de TPM feliz da vida, tem que ver!
Mas tudo bem, porque depois eu dei um jeito no cabelo e pude curtir sossegada a baladinha em comemoração do aniversário daZamyga. Barzinho abarrotado de gente, um calor dos infernos, mas com uma cervejinha gelada e companhia legal a gente vai longe, e como vai! Saímos do Sanfra´s mais de 2 horas da madruga (considerando que tínhamos chegado às 9 da noite), e mesmo assim saímos praticamente expulsos, depois que até a galera mais jovem já tinha partido pras baladas de verdade e só os velhinhos (eu inclusive) não arredavam pé, deixando os garçons enfurecidos.
Kelyta - a aniversariante, Bibi e Elaine, Tina e Yo.
E como o assunto não tinha terminado mesmo após 5 horas de noitada, resolvemos assim, de última hora e de qualquer jeito, fazer um churras no domingão, porque a gente realmente precisava passar mais algum tempo juntas. Nós somos tããããão legais! hehe
Só sei que até ir dormir de verdade já passava das 3 da madruga, e foi uma dureza acordar tão cedo na manhã seguinte para organizar o churras (para os padrões Dona Farta, acordar às 10h00 no domingão é algo absolutamente surreal), mas acordei. E fomos para a saga do "passa no supermercado pra comprar coisinhas, passa no açougue pra comprar coisonas, passa no posto pra comprar gelo", e finalmente nosso churrasco na Ilha de Caras - também conhecida como mansão dos Rodrigues (essas pessoas finas e elegantes aí abaixo) tornou-se realidade.
Renato e Maristina, os anfitriões: Pessoas de cRasse, muita cRasse!
Delícia, até porque, já dizia o ditado: "para evitar a ressaca (de sábado), mantenha-se bêbado (no domingo)". Seguindo essa cartilha à risca, tivemos um domingo perfeito, quer dizer... quase perfeito.
Porque tava um calor insuportável, né? E como temos filhos, precisamos autorizá-los a fazer algumas travessuras envolvendo água para que eles esfriem os ânimos e nos deixem ficar lá no bem bom. Então a criançada começou a brincar de se molhar com a mangueira, e descobriram que o piso da garagem da Ilha de Caras era escorregadio, então começaram a fazer peixinho pra lá e pra cá (e eu morri de inveja porque devia estar uma delícia rolar no chão molhado com aquela quentura), e depois alguém teve a idéia de jogar sabão pra ficar ainda mais escorregadio, e nem parecia que tinha criança na casa porque eles se acabaram brincando na garagem molhada, ninguém chamou manhê por mais de 1 hora, o que é um milagre, e quem tem filho sabe muito bem.
Lucas, Diego, Bibi, João, Clarinha e DjuDju: Os Anjinhos
Claro que nenhuma criança se manchucou, nenhuma criança caiu, nada... Eles se divertiram muito e sairam aboslutamente molhados, mas sem um único arranhão. Porque criança é esperta, né? E se vira até numa pista de sabão.
E aí acabou o churrasco porque segunda-feira é dia de branco e então rolou aquele mutirão para deixar a Ilha de Caras o máximo possível com a mesma cara de Ilha de Caras que ela estava antes de o arrastão chegar (única chance de os anfitriões nos convidarem de novo). Recolhe daqui, limpa dali, lava acolá, e 10 minutos depois estava tudo em ordem.
E com nenhuma vontade recolhemos nossas coisas pra ir embora... Porque a Ilha de Caras, minha gente, é um lugar de onde não queremos sair nunca mais!
Mas beleza, já que temos que ir, então vamos. Aquela galera saindo meio que ao mesmo tempo, passando pelos amplos corredores da Ilha de Caras, Dona Farta por último porque sempre esquece alguma coisa, e de repente, não mais que de repente.
Me estabaquei no chão. Mas foi uma escorregada tão inesperada que não houve sequer tempo de eu tentar me proteger, nada... caí de bunda, caí sentada violentamente, causando um terremoto num raio de uns 50km porque o impacto foi grande.
E, lógico, rolou aquele climão quando as pessoas olharam para trás e se depararam com a cena patética dessa pessoinha pequena e discreta estatelada no chão, e tiveram que conter seus impulsos de rir para, primeiro, oferecer ajuda e verificar se eu tinha me machucado.
Bibizinha linda de titia, criança pura de alma que é, não se fez de rogada explodiu numa gargalhada, apontando pra mim e gritando: "Gente! A Farta caiu!!!" E é sempre neste momento que eu lanço aquele olhar lânguido que significa que está todo mundo autorizado a rir. E aí vem aquela gargalhada ensurdecedora que me tira do ar por uns instantes. Já sou expert no assunto, é sempre assim.
Breaca que estava, não senti dor nem nada na hora, só tive uma certa dificuldade pra me levantar e quase caí de novo quando cumádi Tina tentou me ajudar. Cena pastelão, blablabla, vocês já sabem como as coisas são comigo.
E agora estou aqui, terminando de escrever este post e sentindo uma dor quase insuportavel na bunda, porque já estou sóbria e agora é que o galo canta, né? E dói, minha gente, como dói. O que me faz ter certeza de que foi um tombo muito feio, e não fosse o colchão amortecedor que a natureza me deu, também conhecido como bundão, provavelmente eu teria fraturado o cóccix.
Tina, Kelyta, Elaine, Me and my big ass (só pra ilustrar a história do "colchãozinho" que protegeu meu cóccix)
Fraturar não fraturei, mas acho que vou começar a primeira semana útil do mês de março, primeira semana inteira pós carnaval com uma nova desculpa para protelar certas coisas:
"Ah, faço isso depois porque, né? Tô com dor na bunda."
"Não, senhor, não vou poder atendê-lo hoje, me desculpe, é que estou com dor na bunda!"
"Ah, sim, teremos que adiar a reunião, pois estou com muita dor na bunda".
"Não, não foi nada grave não, é apenas que eu caí, caí de bunda."
Definitivamente, sou uma pessoa fina e elegante. Alguém duvida?
Tá. é mentira. Eu tento, mas acho que finesse e elegância às vezes passam a quilômetros de mim, e eu me torno apenas Uma pessoa que cai. Uma pessoa que se estabaca no chão. Uma pessoa que se estatela em plena Ilha de Caras. Uma pessoa que cai de bunda.
Coisa triste. Uma vida inteira resumida a isso.
Podem rir agora.
5 comentários:
Amiiiiga, será que dei risada??? Eu e a Amanda, que está ao meu lado agora, nos rachamos com os seus comentários!!!!
O pior é que é tudo verdade... mas olha a "nossa" Ilha de Caras está sempre aberta pra pessoas tão legais qto você!!!!!
Bjos
Me diz criatura como consegue tanta proeza??? Fala serio hein amiga to aqui morrendo de rir!!
Adoroooooooooooo...amo Nova York!!!
Só vc mesma....
Bjs
Saudade
ai Flavinha,
morro de rir com suas histórias. eu também sou uma pessoa que cai, então sei bem no que vc tá falando. hehehehe
quanto ao calor... ele tá acabando comigo, estou com péssimo humor, desanimada, xoxa... péssima...
nunca pedi tanto por uma chuva (que refresque, porque chuva que abafa mais ninguém merece!)
bjks e boa semana!
Minha amiga,
Primeiramente muito obrigada pelo seu carinho por mim, suas palavras me fazem bem sabia? Pois é fazem sim.
Então, tive que rir com vc agora rsrsr, o importante é que está tudo no lugar e logo logo sua bunda vai ficar boa, vc lembra q eu cai tb rsrsr pois é temos q prestar mais atenção, eu agora vivo tropeçando na rua kkkk.
Beijossssssss
Dona Farta tu sabe por onde anda Fe a noiva neurótica, eu sempre acompanhava o blog dela, mas ela simplesmente excluiu! Fiquei preocupada com essa atitude.;(
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