

O Andrézinho é um guerreiro desde que nasceu... o parto foi difícil, ele teve complicações, e passou os primeiros quinze dias de vida na UTI neo-natal, lutando bravamente pela sua recuperação, que acabou ocorrendo, graças à Deus...

Muito Obrigada!
Muito Obrigada!
Simplesmente ADORO o humor refinado e meio mal humorado de Woody Allen... E depois de ver o pesado mas excelente drama "Match Point", pude me deliciar com mais uma comédia bem característica do cineasta. Scoop - O Grande Furo é exatamente isso: Woody Allen puro, genuíno.
Sondra / Jade Spence (Scarlett Johansson) é uma estudante de jornalismo americana meio sem talento que encontra-se morando temporariamente em Londres. É quase uma personagem caricata, usa óculos estranhos, é atrapalhada, meio "lesada", mas está se esforçando para encontrar um rumo na carreira que pretende seguir. Ocasionalmente, participa de um número de mágica em um show, e ao ser submetida pelo "ilusionista" Sydnei (Woody Allen) ao número da "caixa", encontra inesperadamente com o fantasma de um famoso jornalista morto recentemente, que lhe passa as instruções para um grande furo de reportagem - Peter Lyman (Hugh Jackman) seria o verdadeiro assassino do Tarô, um serial killer em atividade muito procurado pela polícia de Londres.
Sondra / Jade logo vê nesta informação fantasmagórica a grande chance de deslanchar como jornalista, mas para isso precisará da ajuda do confuso e atrapalhado mágico Sydnei, já que sua fonte (o fantasma do jornalista) só aparece na caixa mágica. A princípio Sydnei hesita diante da idéia absurda, mas logo é seduzido pelo inocente espírito aventureiro da aspirante a jornalista, e ambos iniciam uma "estratégia" para aproximar-se do ricaço e investigar a fundo as suspeitas que recaem sobre ele. Passam por pai e filha, e logo estão inseridos no meio da alta sociedade à qual Peter pertence, mas a situação não demora para lhes sair completamente do controle, principalmente quando a jovem se apaixona pelo seu suspeito algoz.
É bem verdade que por este breve "resumo" do filme, pode parecer maluco demais pra ser bom... Caixa mágica, fanstasma, blablabla... Mas estamos falando de Woody Allen, e esses artifícios não são novidade em seus filmes. São muito bem inseridos no contexto, de modo que por mais absurdo que seja, a gente não chega a dar importância a isso, encarando o "absurdo" com total naturalidade.
Como eu disse no começo, o último filme de Allen que eu vi foi o fantástico "Match Point", um filmaço que fugia bastante da linha mais característica do cineasta, já que abusou do drama e do suspense, em detrimento da habitual comédia. Agora, com Scoop, usando o mesmo cenário da metrópole Londrina e a mesma protagonista da Match Point (a linda Scarlett), Allen volta às suas origens em grande estilo, nos presenteando com uma comédia bem agradável.
Talvez não seja das obras mais grandiosas de Allen, até por ser relativamente "simples" se comparado a outros filmes consagrados, mas ainda assim é ótimo. Ele, o próprio Allen, volta como coadjuvante num papel que é praticamente ele mesmo - um cara neurótico, atrapalhado, que gagueja quando fica nervoso, e que tem verdadeiro pavor de relacionamento estável, filhos, etc. Já Scarlett Johansson surpreende como uma boa atriz cômica, e eu achava que comédia nem combinasse com seu rosto "elegante" demais. A dupla funciona muito bem, e eu dei muita, muita risada!
Outro ponto bastante positivo é a mudança de cenário... Assim como já havia acontecido em Match Point, Woody Allen agora usa como cenário Londres, ou seja, já não está mais "tão em casa" como quando ambientava suas tramas em Manhatan, e dá pra perceber que essa inovação de "lugar" lhe fez muito bem.
Uma ótima opção como comédia... Divertidíssima, deliciosa, e se não é das grandes obras primas do cineasta, com certeza ainda assim é muito melhor do que muito humor de quinta categoria que tem por aí! Não perca!
Lições de Vida é um título óbvio demais para este adorável filme sobre descobertas e amizades improváveis.
Ben (Rupert Grint, o "amigo ruivo" de Harry Potter), é um adolescente de 17 anos que não consegue reagir ao conservador e hipócrita ambiente familiar em que vive, sendo constantemente vigiado por sua dominadora mãe (Laura Linney), que faz questão de manter as aparências de uma família equilibrada e feliz, apesar do casamento fracassado com o vigário local.
Diante de uma necessidade momentânea, é "autorizado" pela mãe a procurar um trabalho de férias, quando encontra uma vaga de "assistente" de uma veterana e excêntrica atriz, a Sra. Evie (Julie Walters). É aí que a melancólica vida de Ben começa a mudar, pois através de Evie ele acaba tendo acesso a um mundo completamente diferente do seu, onde tudo é permitido em nome do prazer da alma.
A princípio Ben continua hesitante a tantas loucuras propostas por Evie, mas aos poucos ele percebe que ali está a sua grande chance de conhecer a vida real, e embarca com a "patroa" em uma série de aventuras que os torna grandes amigos.
É bem verdade que Lições de Vida esbarra em um ou outro clichê. É bem verdade que a história acaba sendo previsível demais, mas ainda assim é um ótimo filme, principalmente pela delicada interpretação do garoto Ben e da veterana Evie, ambos ótimos. Laura Linney também está muito bem no papel da mãe castradora, essa personagem lhe caiu como uma luva, de modo que o trio condutor da trama acaba segurando a onda até nas leves irregularidades do roteiro, além do fato de ser deliciosa e genuinamente inglês, com direito ao sotaque carregado e tudo mais.
Mais um filme delicado, despretencioso, que se deixa alguma lição, é apenas a mais valiosa de todas: Aquela de que temos que acreditar nas pessoas, porque no final é só isso que nos restará... as pessoas, os amigos, aqueles que de verdade se importam conosco, independentemente do sucesso ou do dinheiro que possamos ter.
Confira!
Pegar e Largar é o típico filme "sessão da tarde", no melhor estilo "água com açúcar". É mais uma comédia-romântica-dramática, levada muito mais pelo carisma da protagonista Gray (a doce Jennifer Garner), do que pelo roteiro meio fraco e irregular.
Gray é uma linda jovem que fica viúva na véspera do seu casamento. Sem saber direito que rumo dará à sua vida depois dessa perda tão dolorida, ela encontra nos 3 melhores amigos do seu noivo falecido o "colo" que precisa para tentar superar os primeiros dias tão difíceis após a morte de alguém querido. Mas, justamente nesse perído de "recuperação", Gray é confrontada com segredos de seu noivo que sequer poderia supor existirem, como um filho "bastardo" que ele sustentava às escondidas. A partir daí, os sentimentos dessas 4 pessoas vão aflorando de maneira inesperada, e seus destinos serão mudados drasticamente.
Como já falei no início, o filme é praticamente "carregado" pelo carisma de Jennifer Garner, perfeita para papéis como este. O roteiro acabou decepcionando, e aquilo que poderia render um ótimo filme derrapou na previsibilidade, na falta de sustentação e na superficialidade com que algumas situações foram abordadas.
De qualquer forma, eu gostei do filme muito mais por ele tratar, acima de tudo, de amizade... Fica aquela sensação gostosa de que quem tem amigos realmente nunca está só. Eu mesma, senti um certo conforto por saber que tenho amigos especiais também, que estiveram e estarão do meu lado em tantos momentos difíceis quantos eu tenha pra enfrentar, e só por essa constatação deliciosa, pra mim valeu a pena!
Não é um filme tão bom, mas é "gostoso", e se você for assistí-lo sem nenhuma grande expectativa, provavelmente também irá gostar!
Um Beijo A Mais é um filme que, meio sem querer, acaba fazendo a gente refletir sobre um monte de coisas... Nei sei como classificá-lo, se é uma "comédia-romântica", se é uma "comédia-dramática", se é apenas um "romance" ou apenas uma "comédia"... Honestamente, não sei, mas acho que é um pouco disso tudo junto...
Michael (Zach Braff, o engraçado protagonista do seriado "Scrubs"), é um cara de 29 anos que não pode se queixar se dua vida... namora Jenna (Jacinda Barrett), uma linda jovem ruiva com quem pretende passar o resto de sua vida, pois o relacionamento é maravilhoso do ponto de vista emocional, sexual, financeiro, enfim... é a "relação perfeita". Além disso, Michael tem um excelente emprego numa grande firma de Arquitetura, uma situação financeira bastante confortável e possui, ainda, um delicioso "círculo" de amigos de infância que lhe proporcionam momentos ímpares de "relax" e diversão. Tudo perfeito, tudo certinho, uma vida impecável.
Acontece que Michael está à beira dos 30 anos, e sem que ele mesmo se dê conta, começa a questionar toda a sua trajetória até aquela idade crucial... Assusta-se com a idéia de que tudo na sua vida aconteceu exatamente como ele esperava, de que tudo foi "certinho e previsível demais", e de repente se vê angustiado com a hipótese de ultrapassar a marca dos 30 anos sem que nenhuma outra surpresa lhe esteja reservada pelo resto da vida.
Justamente nesse momento de "crise existencial", Michael conhece, no casamento de um de seus melhores amigos, a jovem e sedutora Kim (Rachel Bilson, do seriado The O.C.). Logo Michael percebe que em Kim está sua última oportunidade de "transgredir" algo em sua vida previsível, e se deixa envolver pela garota, o que lhe causará consequências muito menos divertidas do que poderia supor...
Paralelamente à história do protagonista e sua crise dos 30, vão se desenrolando também os dramas das demais personagens... um de seus amigos e a crise no recente casamento por conta da chegada do primeiro filho; outro de seus amigos e o sofrimento para lidar com o "fora" levado de seu grande amor; e a relação conturbada de seus sogros, tentando manter o fiapo do casamento após uma vida inteira vivida juntos... Todas essas "historinhas" paralelas talvez provoquem até mais reflexão do que a própria trama central... Isso porque fica muito fácil visualizar a "realidade" dessas personagens e seus dramas... É inevitável, num determinado momento, que o espectador se veja diante de um determinado dilema, pois são questões cruciais muito comuns, vividas por quase todos nós...
Crise no casamento depois da chegada do primeiro filho??? Puxa, isso é muito mais comum do que se imagina, e olha que eu falo com conhecimento de causa! Crise pessoal depois de um rompimento doloroso??? Isso também já causou sofrimento a muita gente... E, a mais densa das tramas paralelas: a luta de uma mulher de meia idade para não se anular como mulher e como pessoa diante de uma relação desgastada... trama, aliás, que foi interpretada com maestria pela dupla de veteranos Blythe Danner e Tom Wilkinson. E há, claro, a própria história central, que coloca em cheque até que ponto queremos realmente ter aquela vida perfeita de comercial de margarina, e até que ponto nunca "transgredir" pode ser o caminho certo... E cada um que tire suas próprias conclusões... Aliás, no DVD há, além do final original, dois outros finais alternativos que também merecem ser vistos, já que são pontos de vista bem diferentes diante de uma mesma problemática...
Fica o destaque para o protagonista Zach Braff, que parece perfeito para o papel, já que consegue transmitir muito bem a sensação de dúvida existencial que o atormenta. Outro destaque importante é a trilha sonora... deliciosa, perfeita, e dá aquele tom leve e meio "melancólico", envolvendo bastante o espectador.
Não é uma obra prima imperdível, mas é um filme que vale a pena... Não espere uma "comédinha água com açúcar" convencional... é bem diferente disso, e muito mais interessante!
Eu ando tão down...
Isso às vezes me causa muito sofrimento, como o destes últimos dias... que raiva!!! e mais raiva ainda de mim mesma, que mais uma vez não consegui "abstrair"... só faz mal pra mim mesma, eu sei, mas ainda assim não consigo controlar...
E pensar que tudo que eu queria era colo... tudo que eu queria era um pouco de atenção... tudo poderia ter sido tão mais simples... ahhhhh... eu sei, eu sei... pareço uma menina mimada, mas quem não quer ser mimado de vez em quando??? Sou de carne e osso, e não consigo evitar essas crises... mas há de passar, e logo, porque já esgotei minha quota de lágrimas! Chega do Chorar!!!
Boa Noite, e Boa Sorte!!!
MEUS AMIGOS AMADOS...Eu não vivo sem vocês!!! Vocês são a família que eu escolhi, são as pessoas que eu quis ter por perto, e espero que me tolerem pelo mesmo tempo que eu pretendo tolerá-los: pra sempre!!!
Boa Noite, e Boa Sorte!!!(eu vou precisar mesmo de "sorte" no final de semana que vem pela frente... affffffffffffffff)
Boa Noite, e Boa Sorte!!!
Boa Noite, e Boa Sorte!!!
Não há muito o que "comentar" sobre Shrek... É excelente, em termos que qualidade visual chega a superar os anteriores, garantindo diversão do começo ao fim. Traz muitos personagens novos e trabalha melhor alguns outros que chegaram discretamente no "episódio" anterior, mas talvez seja justamente este o motivo de eu não ter me apaixonado tanto quanto por Shrek 2, o melhor episódio da "trilogia", na minha opinião...
Ah! Só uma última observação: Eu estava bastante curiosa pra ver como ficaria a versão dublada depois da partida do dublador "oficial" Bussunda, pois não conseguia vislumbrar o mesmo carisma em Shrek sem aquela sua voz impagável... Mas fizeram um ótimo trabalho... não sei qual foi o processo, só sei que encontraram um dublador incrível, com uma voz bem parecida à do Bussunda, de modo que a gente assiste ao filme e nem lembra que o dublador mudou... isso foi uma jogada certeira!!! Muito do personagem está no seu "jeito de falar", e não houve nenhum problema nesse campo.
Bendito sois vós entre as mulheres... Na frente: Janaína, Carlinhos, Érica e Simone; Atrás: eu e a Luciane
Um dos casais mais divertidos que eu conheço: Luiz e Elaine Bezerra (ops! Novais!)
Mulherada Lindaaaaaaaaaa... Na frente: Elaine Bezerra, Érica e Elaine Moura; Atrás: Luciane, eu e Janaína
Pra resumir a história, sem entrar em detalhes desnecessários, precisamos nos socorrer dos préstimos da nossa amiga Érica no final do dia, já que o negócio aqui no prédio tava meio caótico... Então, lá fomos nós, de mala e cuia, com a intenção de passar 20 ou 30 minutos apenas, tempo que seria mais que suficiente pra resolvermos nosso probleminha técnico...
Nesse meio tempo, nos demos conta de que tava rolando o jogo do Brasil... já estava terminando o primeiro tempo, nem me lembro a quantas andava o placar, mas o fato é que o papo tava tão mais interessante que aquilo nem nos chamou muito a atenção, e voltamos para o assunto sem fim muitíssimo mais divertido... Definitivamente nós somos todos surtados!!! Foi surreal!!! Cada história, caramba!!! E dado o tempo de amizade que tenho com os dois - Carlinhos e Érica, descobri que sempre posso me surpreender s respeito até das pessoas que eu achava já conheçer profundamente... rsrs... Várias revelações, várias histórias hilárias, várias paspalhiçes, tudo no melhor estilo "improvisação"...
O que foi a história do fio de cabelo, heim, Carlinhos??? E a história da "cortina branca"??? hahaha... O que foi a história dos 19 anos, Érica??? Imagino a dificuldade... rsrs... Me poupe!!! rsrs..
Boa Noite, e Boa Sorte!!!
Eu e o Lucas recomendamos!!!
É isso... estou deslumbrada com o filme... realmente surpresa, e ainda muito atordoada... Acho que vou refazer minhas análises durante os próximos dias, pensar com calma sobre toda essa carga de informação emocional, e talvez até complemente o que estou escrevendo aqui depois..."Quando nos privamos de viver algumas experiências, seja na adolescência, na juventude ou depois, em qualquer momento da vida... mas quando nos privamos de certas coisas que no fundo queríamos fazer, que no fundo queríamos experimentar, mais cedo ou mais tarde
essa questão se faz premente... mais cedo ou mais tarde vem à tona o peso de ter sido a vida inteira muito "certinho", de ter seguido muito fielmente às regras impostas, e isso pode ser muito mais perturbador do que se imagina... Simplesmente por contrariar a natureza humana que muitas vezes tentamos esconder de nós mesmos..."
Boa Noite, e Boa Sorte!!!
O que posso dizer da tal lista de vencedores??? A melhor palavra que encontrei pra descrever o que penso sobre essa eleição é: "Lamentável"... Um país que elege esses "artistas" como o que há de melhor só pode sofrer mesmo de Carência Cultural Aguda, e isso é muito triste quando estamos falando do Brasil tão rico de outros tempos...