segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

O Diário de Uma Babá


Vi hoje no finalzinho da tarde esse filminho beeeeeeeeem "mais ou menos"...

Na verdade é um filme até que agradável, mas é absolutamente previsível, totalmente "sessão da tarde", completamente "água com açúcar", embora esses fatores não necessariamente o tornem um filme ruim.

A história foi baseada num best seller homônimo de muito sucesso nos EUA, e retrata as "desventuras" de Annie Braddock (a lindíssima Scarlett Johansson), que acaba de se formar na Universidade como Administradora de Finanças, mas sonha em ser Antropóloga, carreira esta censurada pela sua mãe, que deseja como todas as mães um futuro mais promissor pra filha numa carreira mais sólida.

Com o diploma na mão, Annie não sabe ao certo o rumo que dará em sua vida. Numa de suas muitas divagações sobre o futuro, é "encontrada" por um emprego inusitado: O de Babá. Por alguma razão que nem mesmo Annie compreende, ela aceita o emprego e vai trabalhar para a "família X", composta por um pai ausente que está sempre estressadíssimo com os problemas de trabalho, uma mãe "madame" que adora ser boa mãe na teoria, mas que na verdade está mais preocupada com as aparências perante a high-society americana, e o carente filho do casal, um adorável garotinho por quem Annie não demoraria se encantar.

Em meio ao turbilhão de emoções reprimidas em que vive a família X, Annie vai aos poucos encontrando o real sentido das coisas em sua própria vida, vai aprendendo com a experiência de sua patroa que o dinheiro não pode comprar a felicidade, e acaba encontrando seu caminho, tirando grandes lições desse convívio inesperado mas, principalmente, ajudando a família problemática a "se encontrar".

Tudo óbvio demais, né??? Realmente... Eu até me aventurei a ver o filme mais por curiosidade, porque a dobradinha do elenco feminino me chamou muito a atenção - acho a Scarlett linda, talentosa, e gosto muito do trabalho de Laura Liney, que interpreta a "senhora X".

Tem sim alguma "lição de moral" no filme, algo sobre o amor ao próximo, o amor próprio, e a prisão que o dinheiro pode tornar a vida de quem vive pra ele e em função dele. Mas tudo previsível demais, inverossímel demais...

De qualquer forma, eu diria que é um filminho "simpático". Daqueles que, quando sair em DVD, pode ser pego para uma tarde nublada, sem muita coisa pra fazer, apenas pra curtir uma preguiça e devorar um baldão de pipoca... Caso contrário, é perda de tempo... tem coisa bem melhor passando no cinema, com certeza!

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