Num restaurante bacana frequentado por um público de classe média-alta nos arredores de um famoso condomínio de SP, observo uma mesa grande, com umas 12, talvez 15 pessoas almoçando. É domingo, e logo fica evidente que trata-se de uma reunião familiar, já que todos demonstram bastante intimidade uns com os outros, há crianças correndo pra cá e pra lá, e o clima é realmente bem descontraído. Prestando um pouco mais de atenção nessa turma, reconheço dois rostos, não por serem conhecidos meus, mas por serem "celebridades". Um casal "célebre" confraternizando com a família num domingo - sim, eles são "mortais", e um detalhe especificamente me chamou a atenção: A esposa, que é também mãe de duas crianças lindas e bem danadas, coloca-se de pé ao lado do cadeirão do filho de uns 3 anos, e fica ali cortando seu alimento em pequenos pedaços, chegando a dar-lhe colheradas na boca, enquanto conversa com os demais à mesa. Também observo o pai correndo atrás de um outro garotinho - talvez sobrinho, se desculpa com alguém da mesa ao lado por conta da bagunça da criançada, pega uma revistinha e começa a colori-la com a filha mais velha, tudo ao mesmo tempo, enquanto comem, enquanto conversam, enquanto confraternizam. O menor derruba o copo com refrigerante e a mãe logo o leva ao banheiro provavelmente para tentar dar um jeito na sujeira, e no meio dessa bagunça toda eles conversam, almoçam, riem, tiram fotos, etc, etc, etc.
Fato nº 2:
No mesmo restaurante e no mesmo horário (domingo - hora do almoço), observo uma outra mesa onde também parece estar ocorrendo um almoço familiar. É um pouco menor que a mesa citada no fato acima, mas dá pra perceber que estão almoçando juntos ali pelo menos 3 gerações de uma mesma família - ouvi uma das crianças chamando uma das moças de "mãe" e uma outra de "vovó". Nesta mesa, no entanto, observo a mãe, a avó e mais três moças (assim como o pai, o avô e mais dois rapazes) impecáveis em suas poses de "elegantes à mesa", conversam concentradamente algo que parece ser meio sério e meio divertido, talvez negócios, e as crianças (3 ao todo) correm pra lá e pra cá, dando um verdadeiro baile na Babá, que tenta aquietá-los, tenta colocá-los à mesa para comerem, e ouve eventuais broncas da moça que parece ser a mãe de pelo menos duas das crianças, coisas do tipo "Não deixe o "fulaninho" ficar correndo! Faça-o comer alguma coisa! Faça-o parar de bater na mesa! Está nos atrapalhando!".
Fato nº 3:
Ainda no domingo, agora já no final da tarde, observo a movimentação em uma grande sala de Cinema da mesma região do restaurante citado nos fatos acima. Sessão de cinco horas da tarde de um filme infantil, e a bilheteria está bombando. Entrei cedo na sala e pude colocar-me lá no alto, na última fileira, uns 15 minutos antes de a sessão começar, e dali pude observar todo o movimento da sala até o começo do filme. Entram duas moças vestidas de branco dos pés à cabeça, o que deixa claro que são Babás - até porque estão acompanhadas de 3 crianças com idades entre 3 e 9 anos, aparentemente. Elas colocam as crianças sentadas uma ao lado da outra, uma das moças senta-se também enquanto a outra sai para voltar minutos depois carregando pipocas e refrigerantes (são duas viagens ao todo para conseguir trazer a pipoca e o refrigerante das 3 crianças). Ouço uma das crianças espernear: "Cadê minha mãe? Eu quero minha mãe!", ao que a Babá tenta acalmá-lo, justificando: "Sua mãe foi ver o outro filme com o seu pai, vamos encontrá-los quando este aqui terminar, fique quieto!".
Fato nº 4:
Ainda é domingo, agora fim de noite e eu já estou no aconchego do meu lar assistindo "Fantástico". Então aparece a chamada da matéria: "Polêmica: Babás devem ou não poder entrar nas piscinas dos condomínios?". O caso é o seguinte: Vários condomínios de luxo têm enfrentado problemas com as "regras" de acesso às suas piscinas, especialmente com relação ao acesso de Babás. Segundo os síndicos e maioria dos moradores, somente devem ter acesso às piscinas os moradores e seus convidados, ninguém mais. Eles entendem que as Babás, enquanto serviçais, não podem desfrutar da mesma piscina que eles, e que portanto devem ter a entrada na piscina proibida. Questionados sobre como as babás podem cuidar das crianças (filhas dos condôminos) na piscina se nela não podem entrar, alguns síndicos e moradores argumentaram que ela deve cuidar da criança do lado de fora da piscina, e ponto final. Nada de entrar na água! Como o assunto é polêmico, o Fantástico fez uma enquete daquelas em que o público vota pelo telefone durante alguns minutos, e o resultado da enquete foi que 59% do público que votou é à favor da liberação da piscina para as Babás.
Fato nº 5:
Artigo 5º da Constituição Federal do Brasil:
Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
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Pois bem. Vamos à análise dos "fatos".
Antes de mais nada, temos aqui situações relativas à maternidade/paternidade e seus "encargos".
E neste particular, me vem imediatamente uma pergunta inevitável:
"O que é ser mãe e/ou pai?"
Alguns dirão que é conceber e pôr uma criança no mundo, outros dirão que é bancar essa criança financeiramente para que ela tenha o mínimo de que precisa para viver, outros dirão que é dar amor incondicional à criança para que ela cresca feliz mesmo que passe por eventuais privações, outros dirão ainda que é guiar essa criança pelo caminho certo, ensinando-lhe lições de vida, também haverá os que dirão que é levar essa criança para passear, ter acesso a coisas simples e outras não tão simples, dirão também que é renunciar pra sempre à sua vida de antes em função de uma nova vida, enfim... há muito mais respostas do que se pode imaginar para essa perguntinha tão simples e aparentemente óbvia.
Eu, particularmente, responderia que é tudo isso que tá escrito aí no parágrafo anterior, e mais um zilhão de coisas que não consigo transformar em palavras pra escrever aqui agora.
O fato é que ser mãe/pai é provavelmente o maior desafio pelo qual uma pessoa pode passar na vida. E também a maior responsabilidade que se tem na vida. Porque ser mãe/pai não é pra qualquer um, não é qualquer um que tem capacidade para receber tal encargo e dar conta do recado.
Infelizmente, a natureza não faz essa "seleção prévia", de modo que muitos seres completamente desprovidos da capacidade de criar uma vida acabam recebendo este "encargo", e talvez seja esse um dos principais pontos de problema do mundo atual. Sim, porque, acreditem, existem muitos e muitos "filhos do nada" crescendo por aí, uns filhos da miséria absoluta (material e moral) - caso das classes mais baixas, e outros filhos de um mundo completamente materialista e sem sentimentos, sem vínculos afetivos reais - caso das classes mais altas.
Vamos então a outra pergunta:
"O que faz uma mãe/pai entregar a criação, educação e cuidados de seu(s) filho(s) a uma Babá?"
Calma! Calma! Antes que me apedrejem, eu sei que a primeira razão disso é a necessidade de trabalhar e prover o sustento da família, o que é o motivo mais nobre para tal escolha e provavelmente o mais justo. Eu mesma já precisei me valer de tal profissional muitas e muitas vezes, e admiro e valorizo demais essas grandes mulheres que muitas vezes deixam seus próprios filhos em casa para - trabalhando - cuidar dos filhos alheios, devotando cuidados, carinho, amor! Excetuando-se aquelas dos casos policiais que vimos eventualmente nos noticiários, a grande maioria das Babás são mulheres guerreiras que merecem todo o nosso respeito!
Entretanto, eu também acho que a função da Babá é cuidar dos nossos filhos enquanto não estamos presentes fisicamente, enquanto não podemos fazê-lo pessoalmente porque estamos lá, no escritório, trabalhando como loucos para incrementar o orçamento familiar no final do mês. Mas, uma vez que estamos num dia de folga do trabalho, como finais de semana, feriados, férias, etc., eu não vejo razão para que a babá faça aquela tarefa que por essência é da mãe e/ou do pai!
Porque ter filho para nunca trocar uma fralda, nunca ter a roupa vomitada, nunca dar um banho, nunca tomar uma cusparada na cara de papinha que a criança se recusa a comer, é fácil demais! E eu vou mais longe! Ter um filho apenas para bancar, dando tudo que ele precisa materialmente, mas nem um único minuto de atenção e cuidado pessoal, além de ser fácil demais, deveria ser considerado crime!
Já ouvi algumas "madames" dizerem: "Ué, mas se eu posso pagar uma babá para me livrar desses trabalhos braçais com crianças, porque é que não deveria fazê-lo?".
Eu respondo: Não deveria, cara senhora, porque o amor que a gente passa para um filho está em cada pequeno gesto cotidiano, e não apenas num beijinho gélido eventualmente! E ter um filho implica em cuidá-lo desde a mais tenra idade, mesmo que exista condições de se manter uma funcionária para desempenhar essa função! E ter um filho não é só mostrar crianças lindas, bem vestidas e bem asseadas em reuniões sociais - é contribuir com as próprias mãos para que as crianças estejam bem vestidas e bem asseadas!
Eu já vi muito absurdo maternal (e paternal) desde que comecei a prestar mais atenção nesse assunto (mais precisamente desde que me tornei mãe). Hoje foi um desses dias.
Como citei no fato nº 1, embora a mãe e o pai sejam pessoas de posses consideráveis (suposição minha, de acordo com a "fama" do casal), embora sejam pessoas famosas, jovens, bonitas, ainda assim eles deram folga para a Babá e foram curtir o almoço em família com os próprios filhos, cuidando pessoalmente do que comeriam, sujeitando-se ao banho de coca-cola do copo virado, tendo que correr atrás do pequeno mais danado que não parava quieto, e faziam isso, a gente via, com enorme prazer. Provavelmente porque trabalham muito e têm raras oportunidades de curtir os filhos com tanta intimidade, provavelmente porque adoram estar com os filhos e se envolver em todas as confusões que são naturais quando se está com criança em um lugar público. Quem tem filho sabe, é impossível sai pra almoçar ou jantar como antigamente, porque criança sempre derruba alguma coisa, sempre faz alguma sujeira, sempre nos faz passar algum constrangimento, mas isso tudo faz parte, sabe? E são esses momentos que acabam ficando guardados pra sempre, porque não importa a quantidade de tempo que se passa com um filho, isso é clichê, eu sei, mas o que importa mesmo é a qualidade desse tempo! Vi isso hoje muito didaticamente no fato nº 1. Aplausos!
Já considerando o fato nº 2, ocorrido no mesmo local e em condições muito próximas, temos um exemplo deprimente do que é ter um filho só para os outros verem. Sei que posso estar sendo precipitada em julgar essa família que mencionei, mas a situação ficou muito clara pra mim em poucos minutos. Que tipo de pai e mãe precisam carregar a babá dos filhos junto em um almoço familiar de domingo? Que tipo de pai e mãe se julgam incapazes o bastante para lidar com seus próprios filhos a ponto de ter que pagar a hora extra da Babá para que ela os acompanhe ao restaurante fino? Que tipo de pai e mãe consegue sentar, conversar e comer como se estivessem a sós entre adultos, ingorando completamente os próprios filhos, limitando-se a dar ordens óbvias à Babá? Que tipo de pai e mãe não se presta sequer a dar o almoço do próprio filho, a levá-lo ao banheiro, enfim, a dar-lhe uns poucos segundos de atenção?
A resposta: O pior tipo de mãe/pai que existe. Aquele que acha que ter filhos é entregá-los para os cuidados pessoais da Babá, entregar a educação para o Colégio mais caro, e suprir a necessidade de lazer com os melhores passeios, viagens à Disney, etc, sempre na companhia da Babá, porque eles - pais - são ocupados demais para perderem tempo com filhos! No máximo o fazem de vez em quando, pra fazer uma "média" social, então limitam-se a eventuais aparições públicas na companhia dos filhos, sempre escoltados pela moça da roupa branca, a Babá!
Conheço mães e histórias de mães que têm 2, 3 ou 4 filhos e nunca trocaram uma fralda, nunca deram um banho, nunca deram uma papinha! São histórias verdadeiras, por mais absurdo que isso possa parecer! Conheço mães que já saem da maternidade escoltadas pela babá, e que não dão atenção integral ao filho nem mesmo nos seus primeiros dias de vida! E eu tenho ódio dessas pessoas, porque graças a elas haverá no futuro uma porção de playboyzinhos revoltados que saem por aí tocando fogo em mendigo e prostituta (vocês acham que a origem desse comportamento bizarro de alguns jovens das classes média e alta está onde? Na falta de amor, sem sombra de dúvida!).
O fato nº 3 é exatamente a mesma coisa. Que tipo de pai/mãe sai pra fazer um programa de domingo como "pegar um cineminha" com os filhos, mas despeja-os na sala do filme infantil com as babás para assistirem sossegados algum outro filme adulto? Eu, juro pra vocês, não consigo entender, de jeito nenhum!
Filme infantil pode ser um porre às vezes??? Sim, claro que sim!!! Mas as crianças gostam, e, afinal, elas não pediram pra vir ao mundo, têm direito de se divertirem tanto quanto nós, e faz parte do papel de mãe e pai ir lá pagar mico no show do Barney, no cinema infantil, na peça de teatro de humor pueril, enfim... É o nosso papel enquanto pai e mãe, e sempre uma oportunidade de trocar lições, carinho, dar segurança. Eu mesma, quantas vezes vou ao cinema com meu filho ver algum desenho chatinho, mas acabo morrendo de rir de ver a felicidade dele, as gargalhadas, de escutar as gargalhadas das outras crianças e escutar os comentários inusitados que sempre soltam! Jamais eu deixaria uma babá desfrutar disso no meu lugar, jamais!!! Como pode ter gente que abre mão de momentos de pequeno prazer assim, sem o menor apego??? Não me conformo! Essas mães são incapazes de ficar 5 minutos a sós com os filhos, porque não têm a menor idéia de como agir com eles!!!
Daí, como se não bastasse tanta demonstração pública de desafeto que eu presenciei no meu inocente domingo, tanta demonstração de mãe e pai que deviam ter sido impedidos de gerar uma vida um dia, ainda chego em casa e me deparo com essa história da "polêmica das babás nas piscinas".
Que ódio!!! Que ódio desse povo medíocre, mesquinho, preconceituoso!!!
Que ódio desse povo metido a besta que só tem dinheiro, e mais nada na vida!!!
Que ódio desse povo que acha que é melhor do que os outros porque mora num condomínio de "luxo" e não quer ver a água de suas piscinas "contaminada" com a pobreza associada às babás! Uns nazistas dos tempos modernos que acham que não podem se misturar com pessoas de outra classe!
Eles esquecem, esses imbecis, que são essas babás "podres", essas que eles não querem que entrem em suas piscinas, que estão lá, no dia a dia, cuidando, amando e educando seus filhos! Eles esquecem que são essas babás que eles tanto recriminam que dão a atenção que os filhos deles precisam, enquanto eles estão ocupados demais pra pensar em qualquer coisa associada aos filhos!
Uma síndica abordada na resportagem disse: "Ué, a babá coloca a bóia de braço da criança e acompanha do lado de fora da piscina! Assim pode ser! Ela só não pode entrar na nossa piscina!"...
Cretina!!! Maldita!!! Lixo de gente!!!
Se os visitantes dos condôminos podem usar a piscina, porque é que as babás não podem, no exercício de suas funções, diga-se de passagem? Isso é sim discriminação social!!! Coisa que acontece o tempo todo nesse nosso pais de merda, mas que todo mundo finge que não vê porque é politicamente correto dizer que não há preconceito!
E sabe o pior? Na tal enquete que o Fantástico fez, apenas 59% do público manifestou-se a favor da liberação das babás para utilizarem as piscinas! O que significa que há uma escória de 41% de gente que acha "normal" uma proibição idiota dessas! 41%!!! É gente demais concordando com o preconceito social, é gente demais achando que é melhor do que uma babá só porque tem uma condição financeira melhor!
Eu tenho ódio, porque penso que são essas babás discriminadas que limpam a bunda dos filhos desses imbecis, são essas babás discriminadas que consolam os filhos desse idiotas quando eles choram de saudade dos pais que nunca chegam cedo do trabalho, são essas babás discriminadas que criam essas crianças, aguentam suas travessuras, suas pirraças, suas birras... Enquanto os pais fazem pose de "pais exemplares" pra inglês ver, substituem os momentos de afeto por brinquedos caros e passeios extravagantes, substituem a sua presença por aquilo que seu dinheiro pode comprar...
E criam essas crianças cada vez mais insuportáveis, carentes, crescem sem conhecer o amor, são filhos do nada, que um dia se tornarão adultos igualmente desprezíveis, pessoas odiáveis, que só tornarão nosso mundo um lugar pior pra se viver, porque serão fruto daquele meio odioso em que foram criadas!
Filhos de Quem??????????
5 comentários:
EEEEEEEEITA diaxo!
Filho assim é facil, tbm quero 10! E ai quando eu for velha vai ter 10 pessoooooas pra me internar um asilo. UHAUHAUHAUHAUHUHAUHA
É foda.
Pior que ja vi familias que PRECISAM da baba MESMO... qse que 24 hrs por dia :(
Negócio cresceu, fugiu do "empreendimento familiar" e tiveram que contratar DUAS babás
:( depois te conto...Quanto o negócio da piscina, É FODA.
Acho imbecil... eles tem nojo que a empregada entre na piscina mas nao tem nojo que ela lave a bunda de seus filhos... como quem diz "meu filho pode conviver com esse tipo de gente, eu nao"
Vaaaai pra putaqueopariu né?
Eu particularmente, nao quero ver gente estranha na piscina do meu condomonio.
MAS, eu vou sugerir que se faça um controle de exame médico, e quem o tiver (condômino ou babá, empregada, convidado, que seja) tem passe livre. Afinal, a gente tbm nao paga condomonio pra ver a piscina se tornar clube de parentes/amigos e empregados de todo mundo né? pior: sem saber se estao todos saudaveis.
Acho que nao é tao absurdo assim né? dar passe livre pra quem tiver exame medico... nem sei se isso é possivel... outra coisa que quero perguntar pra vc quanto ADEVOGADA huauauhuahuauau
bbjo
Oi lindinha!
Já te add lá no meu blog e vou esperar sempre a sua visitinha lá e vou estar sempre por aqui e muitas felicidades pra vc e para o seu marido.
bjsssss
Foda com f maiúsculo.
1º - eu ABOMINO todo e qualquer tipo de preconceito, tanta coisa ruim acontecendo no mundo, tanta criança passando fome, tanta miséria e violência que esse tipo de atitude me dá vontade de vomitar!
2º - ABOMINO mãe vagabunda. Pegue meu exemplo: mãe solteira, o pai do Francisco nunca mais quis olhar na cara dele, e eu, depois de ter passado inclusive pela perda da minha mãe (detalhe: tinha 9 anos!), ainda assim consigo com todo meu esforço e ajuda de Nossa Senhora Aparecida criar minha cria. Nem por isso deixo o meu filho por aí, jogado, como um pedaço de qualquer coisa.
4º - Sou estressada? Sou! Mas não é por causa dos meus problemas, de todas as ordens, que vou esquecer que sou mãe e que meu filho me ama, precisa de carinho e atenção.
5º - Fada madrinha, vc é genial, adoro ler seus posts e adoro sua sinceridade, autenticidade e franqueza.
Adoro vc! Vc é lindaaa!
beijos da Van
Nossa..perfeito sue texto..sempre fico observando isso tb..é típico ver domingo de amanhã andando na Lagoa a babá com o bebê..será q nem no domingo dá pra mãe cuidar do filho..cruzes!!!
Beijinhos
Oi meu anjo...antes de tudo nossaaa...quero dizer que to amando seu blog e to amando os comentários que vc deixa no meu... (devo confessar aqui pra ti que eu amo comentários grandes...hahaha)
Amei o que disse sobre o vestido que eu tanto quero...que se chorar eles diminuem considerávelmente o valor.... Você fez eu ganhar o dia flor !! hahaha
Agora ocm relação ao post... domingo fui no shoping D&D e lá tb pude observar várias cenas como estas que vc relatou... Sinceramente...essas mães que deixam seus filhos integralmente com as babás devem ter engravidado por um mero acidente.... nossa é nítida a frieza que tem com as crianças...estam mais preocupada em falar de suas bolsas chiques de doer e tem mais carinho pelo cachorro peludinho fresco que carregam no colo... isso me revolta !!!
Filho é sagrado....meu sonho é ser mãe...e mãe em tempo integral...
Ai amiga...me revolto com essas coisas...
To braba !! hahaha
PS. Espero suas visitinhas....
Beijosssssss
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