quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

Todos envelhecemos, mais cedo ou mais tarde

"Se tudo der certo, todos nós seremos velhos um dia!"

Essa constatação é tão óbvia que não precisaria ser escrita aqui, mas às vezes o comportamento humano me deixa tão assustada... parece que as pessoas se julgam "imunes" ao tempo, acham que serão eternamente jovens, e que a velhice é algo que jamais chegará.

Pior do que isso é o fato de as pessoas enxergarem a velhice como algo ruim... Tudo bem, é claro que até eu me assusto um pouco às vezes quando paro pra pensar que o tempo está voando e que eu mesma já não sou mais tão jovem como noutros tempos, pensar que já estou na casa dos 30, que logo chegará a casa dos 40, 50, e assim por diante...

Fisicamente a gente vai notando as pequenas marcas, um pé-de-galinha aqui, uma manchinha na pele acolá, diminuição da flexibilidade, etc, etc, etc...

Psicologicamente a gente também vai percebendo as marcas deixadas pelo tempo... menos paciência pra algumas coisas que até outro dia fazíamos com o maior pique, gosto mais "apurado" (ou enjoado), manias que a gente mal percebe que adquiriu, e outras coisas do gênero...

Mas poucas vezes paramos pra pensar em tudo de bom que a velhice traz na vida de uma pessoa... Não estou aqui usando o termo "velhice" num tom pejorativo, pelo contrário... Acho que a experiência que se carrega ao longo da vida é algo de valor inestimado que um idoso possui... Um tesouro que muitas vezes está tão à mão pra nós, ainda "jovens", através dos avós e dos pais, por exemplo, mas que invariavelmente negligenciamos pela falta de paciência que normalmente temos para lidar com pessoas mais velhas.

Não querendo parecer "a boa samaritana", posso dizer com muito orgulho que eu tenho profundo respeito e admiração por pessoas idosas, e procuro sempre dedicar a elas toda a minha atenção e paciência, todo o carinho que for possível, e invariavelmente a troca que estabelecemos é profundamente valiosa... Um velhinho, até mesmo um velhinho desconhecido, pode ter tanto pra nos ensinar... Basta apenas permitir!!!

Acho que foi por isso que eu fiquei tão indignada com um fato que presenciei na última segunda-feira, algo tão desprezível que me ficou entalado até agora, tanto que vim aqui escrever algumas muitas linhas sobre o assunto.

Eu tinha uma reunião de trabalho em uma empresa lá no Itaim, um bairro "nobre" de São Paulo. A empresa em questão fica num condomínio empresarial bem famoso da região (não lembro o nome do condomínio especificamente), muito "chique", e tal, são umas duas ou três torres de escritórios, uma rede de cinemas (Kinoplex Itaim) e no térreo tem uma espécie de área de convivência, com vários cafés, livrarias, caixas eletrônicos de bancos, e afins... Os acessos aos prédios são margeados por uns espelhos d´água muito bonitos, há muitas plantas ornamentais, enfim... o lugar é bastante interessante, bastante agradável.

Era uma tarde cinza tipicamente paulistana... Estava chovendo, ora de maneira mais intensa, ora apenas uma garoa fina, e o clima estava de ameno para frio. Fui para o escritório onde se realizaria a reunião, fizemos o que tínhamos que fazer, e então eu desci pelos elevadores para ir embora. Passei pelas catracas eletrônicas, devolvi meu crachá de visitante, e estava indo em direção à enorme porta de vidro que dava para a tal "área de convivência" do térreo quando levei um susto:

Um senhor de bastante idade, talvez uns 70 anos ou pouco mais, andando pela lateral do prédio pisou em falso e caiu dentro do espelho d´água, bem diante da porta de vidro pela qual eu estava saindo naquele exato momento. Foi uma queda bem feia, brusca, com certeza doeu bastante.

Embora tudo tenha acontecido numa fração de segundos, foi tempo suficiente para eu notar que o tal senhor, vestido de uma maneira informal, simples, antes de cair andava ao lado de uma moça loira muito bonita, elegantemente vestida num pretinho básico de griffe, com scarpins impecavelmente brilhantes e cabelo cuidadosamente arrumado no topo da cabeça em um coque. Percebi que no momento da queda do velhinho a moça deu uma rápida apressada no passo, mas como foi se distanciando, imaginei que fosse apenas uma desconhecida que só por coincidência estava ao lado do senhorzinho naquela hora.

Voltando à queda, na mesma hora várias pessoas (inclusive eu) correram em direção ao senhor para tentar ajudá-lo a levantar, e com muito esforço de todo mundo, tudo meio desajeitado, conseguimos colocá-lo de pé. Ele estava meio confuso, ficou olhando vagamente em direção à tal moça loira já bem adiante que, a esse ponto, tinha parado e estava olhando para o pequeno tumulto que se formou ao redor do idoso.

Todo mundo começou a perguntar se ele estava bem, um segurança do prédio perguntou se ele não queria entrar e sentar um pouco, pra ver se não tinha se machucado mais seriamente, uma senhora exclamou: "Puxa, ele ficou todo molhado, e está frio!", mas o senhorzinho apenas conseguiu balbuciar e apontar em direção à moça loira mais adiante: "Mi-mi-minha neta!".

Sim! A tal moça loira que apressou o passo na hora que o velhinho caiu era nada mais nada menos que a neta dele!

Todos olharam incrédulos em direção à moça, e só então ela começou a andar de volta na direção de onde estávamos, tentando acudir seu avô. Ela chegou perto de nós, toda "posuda", e falou: "Ai, vô, você me faz passar cada vergonha!"

Pasmem! Ela não perguntou se ele estava bem, se ele tinha se machucado, nada disso... a única coisa que conseguiu foi constranger ainda mais o pobre senhor, que só respondeu: "Ah, minha filha, desculpe... eu não vi esse degrau e me desequilibrei!".

Então a moça começou a tentar andar novamente em direção ao lugar para onde estava indo, quando uma outra senhora que tinha ajudado a socorrer o velhinho falou: "Ei, moça! Ele é seu avô? Então você precisa ajudá-lo!"

A moça voltou e disse, toda despreocupada: "Ah, não, tudo bem, ele está bem... ele é mesmo muito atrapalhado, mas está bem! Vamos, vô?".

O pobre do velhinho mal conseguia andar, devia estar sentindo dores pela queda, com certeza, e além do mais estava completamente encharcado, seja onde for que pretendia ir, não poderia ir naquele estado!

Então todos disseram, meio que ao mesmo tempo: "Mas, moça, ele precisa pelo menos ir pra casa trocar de roupa, está frio, ele não pode ficar andando por aí assim", ao que ela se virou, já meio impaciente, e disse: "Ah, tudo bem então, vô, o senhor volte pra casa e vá trocar de roupa. Eu vou indo!" Todos questionaram que ele não poderia voltar pra casa sozinho, que podia estar se sentindo mal após a queda (ou mesmo antes, né, vai saber), e ela disse, ainda mais impaciente: "Ah, gente, não esquenta! Ele mora aqui do lado, anda sozinho o tempo todo, pode muito bem ir lá se trocar! Tchau, vô!".

Falou isso, virou as costas pra todo mundo e saiu desfilando pelos corredores com toda a sua "elegância", como que exibindo orgulhosamente sua figura bela e cara. Simplesmente foi embora! Simplesmente largou o próprio avô ali, naquele estado, e foi embora!

O velhinho, muito envergonhado, dava pra notar, ficou meio sem saber o que fazer, até dizer que ia mesmo pra casa. Ninguém quis deixá-lo andar sozinho, ficamos uns minutos discutindo o que fazer, até que um dos seguranças do condomínio perguntou se ele realmente morava perto, e como ele confirmou, propôs-se a acompanhá-lo então até sua casa, e saiu amparando o idoso, que ainda estava meio cambaleante.

Confesso que fiquei por uns segundos parada, imóvel. Eu não acreditava no que tinha acabado de ver com meus próprios olhos!!! Fiquei sem ação, pra falar a verdade, e depois até me arrependi de não ter eu mesma me oferecido para acompanhar o senhor até algum lugar, nem que fosse pra pegar um táxi.

Ficou todo mundo ali mais um pouco comentando a conduta da moça, todo mundo resmungando que aquilo era um absurdo, e tal, até que a pequeno tumulto finalmente se dissipou e todo mundo seguiu seu rumo.

Fui andando em direção à saída do condomínio e daqui a pouco enxergo a "bela neta" do velhinho no guichê no cinema comprando seu ingresso para a sessão de algum filme. Sim! O compromisso que ela tinha tão inadiável que a impediu de dar assistência ao próprio avô era simplesmente isso: "Ir ao cinema". Ela agia como se nada tivesse acontecido, lá do alto do seu salto, do alto da sua "superioridade jovem"...

Parei, olhei, olhei bastante, fiz questão de que ela me visse observando-a, mas ela nem se abalou... Onde será que estava o coração dessa moça??? Será que ela sequer tinha um coração???

Comprei um café na cafeteria ao lado, peguei minha xícara, sentei em uma das mesinhas externas e fiquei ali, pensando no que o avô devia estar fazendo com a neta naquele horário, naquele local. Talvez eles tivessem planejado ir juntos ao cinema. Talvez ele tivesse apenas sugerido acompanhá-la quando ela anunciou em casa que estava saindo pra ir ao cinema, sabe, coisa de gente mais velha que não gosta de moças (flhas, netas, sobrinhas) andando sozinhas por aí?

Seja lá como for, o fato é que nada justificaria a frieza com que a moça tratou o próprio avô, publicamente! Fiquei por vários minutos ali, pensando em como deve ser essa família... Talvez o avô more com a filha, e consequentemente com a neta. Talvez estivesse só de visita, talvez sejam vizinhos, sei lá... Por alguma razão aquele senhor resolveu, naquela tarde de segunda-feira, acompanhar a neta, e por alguma razão seu gesto de gentileza foi retribuído com uma completa ignorada da moça numa hora de necessidade...

Que coisa triste... triste mesmo... Até tentei enxergar as coisas por um outro lado, sei lá, talvez o avô fosse um chato que vive pegando no pé da neta, talvez seja um desses velhos mais inconveniente que fica se metendo em todos os lugares, talvez a neta não goste mesmo dele, mas... Mesmo assim! Nada justificaria a conduta da moça, nada... nem que ele fosse o pior avô do mundo, o que não devia ser, já que estava acompanhando-a com muito boa vontade...

Nessas horas, fico pensando quantos e quantos netos (e filhos) dessa estirpe não existem por aí... Tenho certeza que coisas desse tipo acontecem o tempo todo, e os "jovens" agem dessa maneira porque têm vergonha de seus velhos... têm vergonha de seus pais, têm vergonha de seus avós, acham que o mundinho de formas físicas perfeitas da juventude durará eternamente... ledo engano!

Outro dia eu escrevi um post aqui sobre os filhos criados por babás e empregadas enquanto seus pais estão ocupados demais trabalhando para ganhar dinheiro, e justificam assim o fato de darem tudo, menos amor aos próprios filhos... Na ocasião, uma amiga blogueira, a , deixou um comentário dizendo, muito sabiamente:

"Oba! Desse jeito, até eu quero ter 10 filhos, assim terei 10 pessoas pra me internar num asilo quando eu for velha!"

Poucas palavras que dizem muito, e curiosamente estão associadas ao que estou escrevendo agora... Infelizmente alguns pais criam seus filhos para viverem de imagem, de materialismo... E esses filhos crescem sem sequer ter noção da importância do afeto, da importância de se cultivar o amor familiar, da importância de respeitar ao próximo. Então, tornam-se adultos desprezíveis, que acham que são melhores que os outros e que valem o que têm... Tenho certeza que a moça dessa história é uma dessas pessoas... É uma vítima de seu próprio meio, pra ela mais importante eram seus sapatos caros do que o avô, tanto que ela nem quis chegar muito perto para não molhar os sapatos, a roupa, a bolsa, tudo de griffe, tudo caro, tudo que ela é... ou seja, nada!

Essas pessoas não aprenderam, lá na infância, que antes de mais nada na vida temos que respeitar ao próximo, especialmente os mais velhos! Essas pessoas não aprenderam, lá na infância, que avô é um velhinho que construiu a nossa história e muito do que nos tornamos um dia, e que por mais que sejam teimosos, chatos, implicantes, rabugentos e cheios de manias, são pessoas adoráveis que só precisam de um pouco de carinho e atenção para compartilhar conosco todo o seu tesouro de experiência de vida!

Meu marido costuma dizer que nós nascemos e morremos crianças, e ele tem razão... o envelhecimento traz fragilidade, e a necessidade de ser cuidado, por mais que a gente hesite muito em admitir isso. E se um dia fomos crianças e os que hoje são velhos se dedicaram a cuidar de nós, porque é que não podemos retribuir isso na velhice??? Se quando éramos crianças fazíamos pirraça, dávamos trabalho, choramingávamos o tempo todo e eles, pais, avós, tios, etc, estavam sempre por perto pra nos acalentar e nos dar segurança, porque é que somos melhores do que eles e não podemos fazer o mesmo quando eles envelhecem?

Lembro-me de uma vez, quando eu ainda tinha escritório lá no Centro de SP, e eu estava tomando um café, no meio da tarde, voltando do Fórum. Estava agitada, com mil coisas pra fazer no escritório, telefonemas para dar, assuntos a resolver, e parei por 2 minutos pra tomar um café, nada mais. Encostei no balcão da cafeteria e estava adoçando meu café quando se aproximou um velhinho e me perguntou: "Você é advogada, não é?", e eu então, já meio prevendo que aquilo poderia ser o começo de uma longa conversa, respondi meio seca: "Sou sim, senhor!", e voltei minha atenção para o café, deixando claro que não estava muito a fim de papo. Então o velhino insistiu, e começou a perguntar coisas do tipo: "Faz tempo que você e advogada? Onde é seu escritório? A Justiça continua muito lenta?", e várias outras perguntas do tipo.

Inicialmente, eu estava ficando irritada, porque não queria me prolongar numa conversa, estava ocupada demais... Mas fui tentando responder, o mais educadamente que conseguia, até que entreguei os pontos, e comecei a conversar de verdade com o velhinho... Ele começou a contar que também era advogado, mas que tinha ficado doente, e que teve que se aposentar cedo, e que há poucos anos sua esposa faleceu, e que os filhos moravam em Portugal, blablabla, blablabla, começou a me falar várias coisas do tempo em que ele mesmo advogava, como era quando ia ao Fórum fazer uma audiência, e de certa forma a conversa foi ficando interessante... naquele ritmo dos mais velhos, mas nem por isso menos interessante... Fui conversando, conversando, tomei outro café, e o velhinho falava, e parecia encantado por eu estar ali, trocando algumas idéias com ele. Acho que ficamos coisa de 20, talvez 30 minutos papeando... Eu cheguei a ficar emocionada, porque fazia pouco tempo que tinha perdido minha mãe, e ele começou a me falar que tinha diagnosticado câncer há poucas semanas, e que estava ali no Centro porque estava procurando um advogado pra fazer um testamento, enfim... Foi uma conversa de velhos amigos, como se já nos conhecêssemos há muito tempo.

Terminamos o papo, paguei meu café e me despedi do senhor com um caloroso aperto de mão, que foi retribuído por ele, e me pareceu tão sincero! Quando eu estava me virando pra sair da cafeteria, ele me chamou novamente, e quando me virei, disse uma frase que nunca mais esqueci na vida:

"Moça, hoje você fez uma boa ação! Deu atenção para um velho doente no final da vida como eu, não é todo dia que encontramos jovens que fazem isso! Fiquei muito feliz com a nossa conversa, percebi que nosso país ainda tem jeito, e desejo que você tenha uma carreira de muito sucesso, e que seja muito feliz com sua família! Parabéns por ser uma pessoa humana! Fazia tempo que eu não batia um papo tão agradável! Vou pra minha quimioterapia feliz!"

Eu me virei, já com os olhos cheios de lágrimas, e rumei para o escritório, pensando o que eu tinha feito de tão bom para aquele senhor ficar tão agradecido! Ora, eu não tinha feito nada, não tinha proposto nenhuma solução mirabolante para seus problemas, não tinha contado nenhuma novidade estupenda, tinha apenas batido um papo descompromissado com ele por alguns minutos, e então, porque é que ele tinha ficado tão agradecido? E a resposta vem óbvia:

Porque as pessoas, às vezes, precisam apenas ser ouvidas, precisam apenas se sentir importantes o bastante para ter alguns poucos minutos de carinho, de compreensão. Porque as pessoas, na velhice, precisam apenas sentir que tudo valeu a pena, e que mesmo que a vida não tenha sido perfeita, serão sempre respeitadas, e haverá sempre alguém disposto a perder preciosos minutos para fazê-las se sentirem vivas!

Tristes são aqueles que não valorizam seus velhos... Um dia, todos seremos, e nesse aspecto, pelo menos, a própria vida se encarrega de ser justa!

9 comentários:

Fernanda disse...

lendo seu post me emocionei. passei por muitos momentos difíceis ultimamente e vejo a vida com outra perspectiva hoje. não é todo mundo que está preparado a lidar com a velhice. vejo na minha avó uma guerreira, 88 anos de luta e minha mãe que era muito saudável se foi antes dela.
acho que o que mais doi é que o descaso é quase que total com os idosos. passei os últimos meses em hospital e infelizmente o que mais vi foram idosos abandonados pras enfermeiras cuidarem e quando me viam ou minha irmã até comentavam : sua mãe deve ter sido muito boa pra vocês não a deixarem sozinha, arriscar o trabalho pra ficar com ela, nenhum filho hoje em dia faz isso.
vi a tristeza de várias pessoas nas horas finais e sozinhas e isso me doeu muito, os valores estão diferentes atualmente.
eu sou muito antiquada!!! respeito os idosos, cedo o lugar no ônibus, atravesso na rua, ajudo quando posso.
cada um tem que fazer o seu papel.
bjks!

Anônimo disse...

Flor... seu post me fez ficar emocionada, ficar com uma raiva enorme dessa idiota dessa neta... me fez parar realmente pra pensar...

É amiga...já presenciei alguns casos assim como esse... mas infelizmente ou felizmente eu não consigo ficar quieta... meti a boca uma vez na atendente do banco que tratou o velhinho hiper mal... só faltou chama-lo de burro... falei muitooo...mas muitoooo na orelha dela... entre outras coisas que presenciava nos estágios que fazia por asilos e hospitais... já arrumei muita briga pelos idosos...huahuaha... ahhh...eu falo mesmo...pq do contrário vou pra casa engasgada....isso me faz muitooo mal...

Meu consolo é que esses jovens idiotas vão receber o troco... ahhh se vão !!

Ai....fiquei brava...huahauha

Beijos

Anônimo disse...

Oi linda!

Isso tudo é verdade, os velhos precisam de nós assim como precisamos deles um dia.

Vc n vai mais me visitar né???

bj

Vanessa disse...

Até me emocionei, lembrei do meu papai e do meu chefe que amo de paixão.
vejo algumas coisas que andam fazendo contra ele aqui no sindicato que me deixa uma arara, mas juro por deus no que puder defendê-lo vou defender.
O que acontece é que falta muito respeito entre as pessoasm isso com idoso, com jovem, com todazs as idades.
Fada madrinha vc sumiu,
beijos da Van

HELENA LEÃO disse...

o problema é que as pessoas, ou pelo menos a maioria delas, nega a velhice porque a velhice os faz lembrar da morte.Vivemos na era da beleza, do consumo, da superficialidade, assim, negamos a morte, negamos que somos finitos e impotentes em relação a isso. Esquecemos, por vezes,que ficar velho significa viver mais, poder ter netos, experiências, histórias pra contar...o raro é ter alguém que saiba ouvir, como vc fez...parabéns pelo seu texto e sua atitude.

Arthur disse...

Prima, post perfeito!
Fiquei tão indignado com a loura grafina quanto você. É impressionante como tão poucos não dão a devida importãncia e valor a pessoas idosas, que têm tanto para nos ensinar.
Fico, também, muito orgulhoso pela sua atitude nos dois episódios relatados. É tão raro alguém se portar assim hoje em dia que você merece nossos parabéns! De certa forma é triste ter que parabenizar algo que deveria ser dever de todos, mas...
Ah, adorei seu comentário no meu blog!
Ótima sexta e fds maravilhoso pra você!
O meu fds vai ser bom, mamãe vem pra cá me dar colo! Quer coisa melhor?
Bjs!

Lucy ... disse...

Poxa nossa cruel esse comportamento, lendo seu post lembrei do meu pai que faleceu com 50 anos e nem avós eu tenho, CHOREI !! :-(... Essa moça não sabe do privilégio QUE É ter avós!!! É uma pena!!!!
bjssssssssssssssssss e ótimo fds

♥Dani Ventura♥ disse...

Flavitchaaaaaaaaa...passando aki bem rapidinho pra te desejar um bom fim de semana !!!

Bjs*

Jose Luis disse...

Estava aqui na esquina e nem lembrou de mim, né?